My Baby Honey ♢ OffGun

『31』

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Eu estava angustiado e nervoso.
Não sabia se Gun iria acreditar em mim e não queria que brigassemos por algo tão idiota.

Eu errei muito em não ter lhe contado que iria conversar com aquela garota, mas não é como se eu estivesse fazendo algo errado.
Estava morrendo de raiva de mim mesmo, claro que alguém que não soubesse antecipadamente o motivo de eu me encontrar com Aom iria pensar que eu e ela estávamos em um encontro.
Eu me preparava psicologicamente pra enfrentar meu pequeno. Ele era fofo, meigo, mas quando estava com ciúmes virava uma fera, chegava a me dar medo as vezes. A última coisa que quero é o deixar chateado comigo e estava disposto a qualquer coisa para que ele acreditasse em mim, inclusive pedir de joelhos se fosse preciso.
Eu estava no estacionamento lhe esperando, eu estava tremendo, minhas mãos suando.
Avistei ele de longe andando calmamente, ele era tão lindo,a cada dia que passava eu me encantava mais.
Ele entrou no carro me dando um sorriso pequeno.
Apertei o volante com as mãos criando coragem.

- Gun, sobre aquele assunto...

- Papi, só vamos pra casa, eu estou cansado. Lá conversamos, sim?

- Tudo bem.

O caminho foi silencioso, liguei o rádio para amenizar o clima tenso e me concentrei no caminho. Quando o farol ficava vermelho eu observava meu pitico que na maioria das vezes estava com a cabeça encostada no banco, olhos fechados e cantarolava baixinho as músicas que tocavam .
Tenho que admitir que eu era o cara mais apaixonado da face da Terra.
Aquela criaturinha me tomou para si de uma forma avassaladora.
Não que eu esteja reclamando, eu amo estar com ele e não há nada que eu quisesse mais do que isso.

Ao entrarmos no apartamento Gun foi tomar um banho e eu arrumei algo para comermos, clqro que era macarrão instantâneo, porque eu não sabia cozinhar. A refeição também foi feita em silêncio e decidimos nos deitar no sofá.
Estávamos assistindo o filme em silêncio, um para cada lado do sofá, de vez em quando Gun me espiava pelo canto dos olhos.

- Papii, porque você parece tão tenso?

- Eu esperava que você fosse querer explicações.

Ele se levantou e se sentou ao meu lado, espalmando minhas bochechas com as mãos pequenas e quentes, me obrigando a encará-lo.

- Eu vou ser sincero com você. Não gostei de saber que você a procurou sem me avisar, eu sei porque vocês se encontraram e esse assunto diz respeito a mim também, eu queria muito participado da conversa. Olha, eu não estou chateado nem nada do tipo, fiquei um pouco decepcionado, admito, mas não estou com ciúmes. Eu confio em você.

- Então porque ficou tão calado desde que entrou no meu carro?

- Eu só estou cansado, tem alguns dias que não consigo dormir direito. É só isso.

- Tem certeza Babii?

- Tenho sim, amor. Só preciso de algumas horas de sono.

- Tudo bem. Vem aqui, vamos para a cama.

Me deitei e o puxei para deitar em meus braços o embalando com meu corpo. Minhas mãos passeando entre seus cabelos em um cafuné, da mesma forma que ele fazia quando era eu que estava cansado.
Beijei o topo da sua cabeça, ele passou os braços ao redor da minha cintura e não demorou muito para que eu ouvisse sua respiração pesada em meu pescoço.
Eu queria muito poder adormecer naquele abraço todos os dias, acordar com ele ao meu lado, ver a cara de sono, os olhinhos inchados e as bochechas coradas.
Era a visão mais linda de se ver ao acordar e eu queria muito ter isso todos os dias.
Mas ainda era cedo para essas coisas, por enquanto havíamos decidido dar dicas sutís da nossa relação para que as pessoas fossem se acostumando. Após algum tempo nos assumiríamos de vez e então todo mundo poderia ver o quão sortudo eu era por ter aquele ser incrível para mim.

No dia seguinte meu pitico já estava animado e bem disposto, acordou cedo e preparou um café da manhã repleto de coisas gostosas, dizia que eu merecia mesmo eu não tendo feito nada que fosse considerado importante.
Nossa rotina estava puxada, então aproveitavamos ao máximo a companhia um do outro quando tínhamos algum tempo.
Nas horas vagas estávamos sempre juntos, quando estávamos longe sempre trocávamos mensagens.
Poderia falar com convicção que não vivíamos mais um sem o outro e na minha opinião isso era ótimo.
Eu ficava feliz em ser correspondido e não sentir tudo isso sozinho.

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Haviam se passado algum tempo, babii e eu não podíamos estar melhores um com o outro, sem brigas, sem mal entendido, apenas nós dois curtindo o nosso relacionamento, estávamos fazendo aniversário de namoro e eu queria muito lhe dar um presente.

De certa forma eu era grato pelos anos de amizade que tínhamos, eu o conhecia como ninguém, e exatamente por o conhecer tão bem que faziam duas horas que eu estava passeando pelo shopping, eu havia comprado vários presentes, mas nenhum deles parecia ser bom o suficiente para Gun, passei em frente a uma joalheria e vi o presente que julguei ser perfeito e eu não poderia deixar de comprar.
Eu não me importava em gastar meu dinheiro com presentes para o Gun.
Ele gostava de ser mimado e eu gostava de o mimar, era uma troca prazerosa para ambos.
Aquele com certeza seria o mais especial de todos, pelo menos na minha opinião, mas ele seria guardado para uma ocasião especial.
Eu estava pronto para dar um passo na nossa relação.

Nós dois estavamos em lugares diferentes, eu estava em um evento, Gun estava viajando para participar de outro.
Cada dia ficava mais dificil ficar distante um do outro e de certa forma isso começava a me assustar.
Estavamos dependentes demais e talvez isso não fosse ruim, ou não, esse era um assunto que me deixava extremamente confuso e fazia eu me contradizer cada vez mais em minhas atitudes e meus pensamentos.
Talvez eu estivesse pensando demais, mas eu precisaria conversar com Gun sobre isso quando tivéssemos algum tempo.
Em alguns dias iríamos começar a promover a série e ficaria cada vez mais dificil ter alguma conversa séria sobre qualquer assunto que fosse, mas eu precisava me adiantar quanto a isso.

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Deem uma olhada na minha outra fanfic OffGun que postei no meu perfil.

Obrigada por tudo, amo vocês ♡