Capítulo 14

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Miles...

Foi realmente, um fracasso a noite, eu pensei que poderia, me divertir e fazer Mia se divertir, mas, acabei estragando tudo com meu jeito super protetor e exagerado.
Quando eu a vi com aquele, cara eu perdi a cabeça, ela estava dançando com um estranho e beijando ele.
Eu sei, sou um hipócrita, eu estava fazendo exatamente isso com aquela loira, agora no carro o silêncio é constrangedor. Mia, esta com os olhos fechados me ignorando, ela não sabe o quanto me esforço para manter, as mãos longe dela, eu não conseguiria fazer com ela, o mesmo que faço com as outras garotas, ela não é como as outras, é especial, precisava que ela entendesse isso, contudo, fica difícil com ela agindo assim.
Paro na frente da casa dos seus pais, desço e abro a porta de Mia, ela está apagada, a pego no colo, ela geme, não acorda, ela parece cansada e frágil, e só quero, protege-la dê tudo, incluindo eu.
Subo com ela no colo e ponho na cama, tiro suas sandálias e puxo o Zíper do vestido, puxo por cima de sua cabeça e perco o ar, com a visão de seios pequenos e rosados, estou me sentindo um pervertido e meu amigo nas calças, também concorda.
Apresso-me em pegar uma camiseta e por nela, depois a cubro, antes observo a calcinha vermelha de lacinho, ela havia mesmo colocado essa.
A cubro e me livro das minhas roupas, me deito ao seu lado com cuidado, fico observando seu lindo rosto enquanto, está adormecida.

— Mia, você não faz ideia.

Falo para ela, mesmo sabendo que não pode ouvir, e adormeço ao som da sua respiração.

Penso que estou tendo um daqueles sonhos, super sensíveis porque estou sentindo lábios quentes, em meu pescoço e mãos pequenas me acariciando, parece um sonho, mas não é um sonho, porque sinto sua respiração em meus lábios.
Pisco os olhos algumas vezes, até focar em Mia, me acariciando.

— Mia...o que você tá fazendo??

— Shhh, por favor...

— Eu não posso, fazer isso.

Ela me olha e droga as coisas só pioram, ela está chorando.

— Por que Miles, você não me acha atraente?

— Porra, Mia, você não faz ideia do esforço que faço para não tocar em você, eu me importo com você.

Ela se move, esta furiosa, porém, ela não sabe do esforço que tenho que fazer. Ela me odiaria em algum momento, eu tinha a consciência do quanto podia ser alguém desprezível, só queria lhe dar uma chance de ver isso.

— Tudo bem, Miles, eu tô, cansada de me humilhar, vamos ser melhores amigos não vou mais te assediar, prometo.

— Mia, deite-se aqui, por favor, eu preciso que você me escute.

Ela cruza os braços, fazendo birra, perco a cabeça e a pego, colocando na cama.

— Eu preciso que você me entenda. Mia, eu me importo com você, não conseguiria te tratar como as outras. Eu nem deveria tratar as outras mulheres, como venho tratando, porém, é algo maligno em mim, não consigo ter esse autocontrole, não como estou fazendo com você. Deus sabe, que meu lado perverso, esta, louco para mergulhar em você, não de um modo gentil.

Ela funga e acaricia meu rosto.

— Eu confio em você e sei que podemos ser amigos, mas podemos ceder ao desejo, sem compromisso se é isso que te assusta.

Estava ficando difícil me segurar, penso nos contra e prós, e fecho os olhos me entregando ao desejo, não posso negar, que a quero tanto que doí, ela já percebeu isso, porque estou completamente duro por ela. E acredito que meu lado perverso, enfim, venceu.

— Tem certeza, que nada vai ficar estranho?

— Eu prometo, não vou grudar em você, nem pedir em casamento, pensa em como vai ser divertido e se você não quiser, não precisamos repetir.

Não precisou dizer mais nada, eu a queria mais-que-tudo nesse momento
Então eu a beijei como antes e aquilo foi a melhor sensação.

— Você é mesmo louca, branquinha.

Puxo sua camiseta e a jogo no chão, seus lindos seios estavam expostos e eu podia, aperta-los, e senti o gosto deles e faço com gosto.

— Você me deixa louco, branca.

— Miles...

— Você não sabe, como foi difícil, não tocar em você.

— Então, toque por favor.

Mia enfia as mãos em minha cueca, me apertando.

— Merda, se você fizer isso não vai durar.

— Então, tira isso...

Dou uma risada, grudado em seus lábios.

— Apressada, branca?

— Faz tempo, não vou mentir.

Afasto-me para tirar sua calcinha e ergo no dedo provocando-a.

— Então, você realmente pôs a vermelha?

— Miles?

Tiro minha cueca expondo meu amigo que esta completamente duro por ela, sua boca faz um O, e sei que aprova o que ver.

— Gostou?

— Ainda não experimentei, gostosão.

— É para já.

Começo a me afundar nela, mas paro.

— Camisinha?

— Eu tomo pílula, e estou limpa.

— Tem certeza, eu faço exames cada três meses e nunca transei sem camisinha.

— Eu confio em você.

Eu confiava nela, e a sensação de pele contra pele, era um sonho realizado, se tinha alguém com quem eu queria sentir, tudo isso era, com Mia.

— Viu, isso é bom.....muito bom.

— Tá! Sentindo Branca.

— Eu sinto tudo com você.

— Então...goza...goza comigo branquinha.

Não precisou de muito, para ver Mia se contorcer em baixo de mim e eu sigo seu ritmo esvaziando tudo dentro dela.
Aquilo foi a melhor das sensações, saio de dentro e descanso ao seu lado, escuto sua respiração pesada novamente e vejo que está de olhos fechados, acaricio seu rosto ela esboça um sorriso.

— Isso foi muito bom.

— Foi mesmo, estamos bem, né?

Ela abre um sorriso, maior ainda.

— Sim, amigo, estamos ótimos.

Caímos os dois na risada e depois no sono.

INTENSO ( Será Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora