Droga Aspen.Estou sentado e na terceira cerveja esperando a Laurene chegar. Só tenho uma foto dela, pois não faço a menor ideia de como ela era. Tive que rejeitar cinco garotas que ja vieram até mim, desconfio que sejam todas amigas e apostaram quem conseguiria sentar comigo.
O que deu nas mulheres de hoje?
Mas eu sei o que eu tenho que fazer aqui hoje, e eu não faço a menor ideia do porque. Talvez eu apenas queira ver minha irmã feliz e realmente acho que o Aspen é novo. E afinal de contas, ele ajudou, pelo menos nossos amigos do time, a sair das mãos da Priscilla.
Maldição!
Ele disse que marcaram para as 20:00 e já são 21:00. Ou essa garota resolveu dar um fora nele, ou ela realmente perde muito tempo no banho.
Aceno para o garçom trazer outra cerveja, e de repente uma garota loira entra no bar, ela usava uma saia curta e uma blusa combinando. Por um momento achei que era a Melinda, o loiro no cabelo, e o olho claro. Ela começou a olhar em volta, e desvio o olhar. Tenho que ir com calma e não deixar ela perceber que eu a estava esperando.
Não largou o celular e os pés sempre balançavam. Era a terceira bebida dela e eu achava que ela iria embora. Creio que agora havia chegado a minha vez.
- Posso te pagar uma bebida?
Ela me encarou, os olhos eram verdes, não azul como imaginei que seria. Ela deu um pequeno sorriso.
- Desculpa, estou esperando uma pessoa.
- Bom, pelo visto essa pessoa ainda não chegou, então... Posso te pagar uma bebida?
Notei que ela estava na dúvida ainda, se me rejeitasse seria o fim. Mas a peguei me notando e um sorriso apareceu.
- Claro, estou achando que meu acompanhante não vem mesmo.
Sentei-me ao seu lado e acenei para o garçom trazer mais duas bebidas. Ela aceitou de bom grado e deu um gole na cerveja.
- Posso saber seu nome? - Pergunto.
- Laurene, e o seu?
- Bernardo. Nunca te vi por aqui, é nova na cidade?
- Sim. Cheguei tem uma semana, vou começar a estudar na Los Angeles High.
Porra!! Por essa eu não esperava.
- Não brinca. Eu estudo lá, se quiser posso ser seu guia. - Forço um sorriso. Meu celular gravava toda a conversa, mas ainda não chegamos em nada que realmente valia a pena ser gravado.
O celular dela tocou bem na hora, e peguei minha bebida. Ela deu um suspiro e voltou a me olhar.
- Pelo jeito hoje eu vou terminar sozinha. Meu acompanhante realmente não vem.
- Aii - Falo com a mão no coração. - Não por isso, eu serei seu acompanhante hoje.
A noite se erguiu assim, fingi beber enquanto ela enchia realmente a cara. Fiquei chocado com o tanto que uma garota poderia aguentar se embebedar.
- Posso confiar em ti para contar um segredo?
- Claro gata.
- Não sei se devo contar... - Ela enrolava as palavras de tão bêbada que estava.
- Ah, daqui não sai. Pode confiar.
- Táaaaa booom... Eu estou aqui na Califórnia porque me pagaram. - Ela começou a rir.
- Te pagaram para morar em outra cidade?
- Não. Para estragar um namoro.
Puta merda.
- Minha vida era perfeita, sabe? Perfeita mesmo. Até meu namorado terminar comigo porque eu o trai. - Ela bufou. - Acho que foi um exagero terminar comigo só porque ele me viu transando com outro cara. - Ela começou a rir. - Então ele veio embora, e depois de algum tempo, uma garota puxou conversa no meu Instagram.
Fingi que não estava nem um pouco afim de ouvir.
- Acho que eu estou te deixando tédio. Podemos ir para outro lugar!
- Estou hospedado em uma cabana aqui do lado, podemos terminar as bebidas lá.
- Eu acho uma ótima ideia.
Peguei a garrafa de Whisky e fomos para uma das cabanas dos pais de Aspen. Ele achou que isso poderia vir acontecer e me deu uma das chaves. Levou cerca de cinco minutos para chegarmos. Estacionei o carro e descemos. Assim que eu abri a porta, Laurene entrou e tirou a blusa jogando em cima de mim.
Puta merda.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Voltei mais gostosa do que nunca
Novela JuvenilQuando tinha 14 anos, Melinda viu seu coração se despedaçar pelo seu primeiro amor em um baile de inverno. Após a humilhação em público na frente de seus amigos, ela viaja para o Rio de Janeiro, morar com seu pai e sua madrasta. Com o intuito de esq...