Memories: Wake Up. - Cap 11

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Saudações leitores do meu coração! Neste capítulo eu quis fazer uma coisinha diferente que acredito que vá melhorar a experiência da leitura. Então vou deixar aqui o nome de duas músicas, a primeira para essa primeira parte do capítulo e a segunda assim que acabar a primeira, ok? Espero que achem interessante!
(Não coloquei link porque achei inviável, aconselho abrir no Spotify)

1º - Nine - Sleeping At Last

2º- Iris And Jasper - Hanz Zimmer

Boa leitura! ❤️

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"𝚅𝚎𝚖 𝚌𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚝𝚊 𝚖𝚎 𝚍𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚞𝚖𝚊 𝚟𝚘𝚗𝚝𝚊𝚍𝚎 𝚍𝚎 𝚌𝚑𝚘𝚛𝚊𝚛, 𝚗𝚊𝚘 𝚏𝚊𝚣 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖, 𝚗𝚊𝚘 𝚟𝚊 𝚙𝚛𝚊 𝚕𝚊, 𝚖𝚎𝚞 𝚌𝚘𝚛𝚊𝚌𝚊𝚘 𝚟𝚊𝚒 𝚜𝚎 𝚎𝚗𝚝𝚛𝚎𝚐𝚊𝚛 𝚊 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚎𝚜𝚝𝚊𝚍𝚎... 𝙰 𝚌𝚑𝚞𝚟𝚊 𝚓𝚊 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚘𝚞 𝚙𝚘𝚛 𝚊𝚚𝚞𝚒. 𝚀𝚞𝚎 𝚙𝚘𝚟𝚘 𝚊𝚙𝚛𝚘𝚟𝚊 𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎 𝚏𝚎𝚣? 𝙲𝚊𝚍𝚎 𝚊𝚚𝚞𝚎𝚕𝚊 𝚘𝚞𝚝𝚛𝚊 𝚖𝚞𝚕𝚑𝚎𝚛? 𝙴𝚞 𝚖𝚎 𝚙𝚊𝚛𝚎𝚌𝚒𝚊 𝚝𝚊𝚘 𝚋𝚎𝚖..." 𝚂𝚊𝚗𝚝𝚊 𝙲𝚑𝚞𝚟𝚊.

[...]

– Você não me dá outra opção...

  Tudo aconteceu em um mísero piscar. As mãos ossudas e quentes dele me tocavam e seus olhos já estavam tão negros e espremidos nos cílios pequenos que quase não se podia ver mais seu globo ocular. Tive a impressão de estar presenciando uma possessão de um de seus demônios. Meu coração tremia e se debatia a todo segundo como se estivesse se afogando, minhas mãos suavam frias e lutavam, fincando minhas unhas em seus pulsos veiúdos. Minha garganta se tornou um poço de fundo raso, minha cabeça recebia tiros invisíveis de talvez um modelo Machine Gun... Calafrios, tontura e o desespero por uma morte iminente que só se concretizava em minha mente. Ia acontecer, ali e agora. Eu sabia que ia. Sinto meu corpo sendo erguido com brutalidade e ser jogado de costas na cama de solteiro de colchão mole e ainda com cheiro de nova. Seus dedos apertavam meus braços tão forte que sentia como se ele cavasse buracos ali, na pele fina. Ele era tão forte, sádico, e incontrolável que cheguei a pensar que nem animais teriam instintos tão cruéis. Suas mãos se cravaram em meus seios destampados por ele, tomado por sua fúria os apertando e os envolvendo com suas mãos grandes, meus mamilos sentiam a dor de suas unhas os torturando. Sua língua deslizava em minhas costas assustadas e sons repulsivos saiam de sua garganta que arfava de prazer ao ver o pavor estampado em meu corpo que paralisava como de um cadáver.

Nesse momento eu já apenas engolia os soluços do choro sôfrego que descia por meus olhos paralisados e sussurrava suplicas para que ele não continuasse. Que tivesse piedade, que tivesse um surto onde seu bem querer se aflorasse e que ele me amasse e que fizesse daquele momento uma prova de amor. Que nos entrelaçaríamos de forma azul como o mar que ele jurava me dar. Mar que vinha de alguma de suas muitas palavras onde mar e a-mar, eram sinônimos... Eu só pedia pelo surto do amor. Por mais inexistente que ele fosse a ilusão não desistia de minha alma.

  Meu short de tecido fino e ironicamente pintado com várias espécies de borboletas é baixado com violência. Eu abro a boca para mais uma tentativa de súplica, sabendo que nada do que eu imaginara aconteceria, e minha cabeça é afundada hostilmente, á espremendo no colchão macio. Um grito de dor ecoa de minha garganta fraca ao redor das paredes do cubículo pecaminoso que era meu quarto.

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