XVIII

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P.O.V Gabie:

- Ei tia Gabie, nunca mais deixe a mamãe, ok? Ela ficou muito triste e eu acho que vocês duas deveriam casar logo e me trazer um irmão.

Fui colocar a Laura na cama depois de ela recusar subir sozinha e dispensar a companhia da mãe.

- Acho que é muito cedo pra isso, Laurinha.

- Não é não. Eu vi no relógio e já tá na hora de ganhar um irmão.

- Ok, pede pra sua mãe.
- Se ela concordar, tudo bem?

- Tudo certinho.
- Ótimo.

Fiquei acariciando os cabelos dela e conversando sobre coisas aleatórias, logo pude perceber que ela ressonava tranquila.

Tão linda minha bichinha.

Fui encontrar a Thali na sala e por um segundo achei que ela tinha apagado também.

- Ei, achei que tavas dormindo.
- Estava te esperando. Laura dormiu?

- Sim.

Me sentei ao lado dela no sofá e como na velocidade da luz ela sentou-se em meu colo.

Thalita beijou meus lábios com volúpia, ela usava apenas uma blusa larga de moletom. Minhas mãos estavam em suas coxas, arranhando levemente o local.

- Senti tanto a sua falta.

P.O.V Thalita:

Gabie chupou meus dedos de uma forma extremamente erótica.

Minha boca trabalhava avidamente em seu pescoço, deixando sua pele com um tom avermelhado.

Ela retirou a própria camiseta, me dando uma bela visão do seu corpo seminu.
Seus dedos seguiram por dentro do meu moletom em busca da minha calcinha que estaria em estado deplorável.

Se eu estivesse usando uma.

- Puta que pariu.

Ela disse entredentes tocando minha intimidade completamente encharcada.

- Viu como me deixas?

Os olhos da loira ganharam uma tonalidade escura e deixavam claro seu desejo.

Rebolei aumentando o contato entre nossos sexos e ela gemeu em satisfação.

Gabriela tirou a blusa de moletom que eu estava usando e jogou num canto qualquer do quarto, suas mãos passeavam pelas laterais do meu corpo até alcançar meus seios.

Ela girou nossos corpos e passou a chupar meus mamilos eriçados, os gemidos saiam alto dos meus lábios.
Sua boca trabalhava por todo meu corpo.

A minha mulher beijava a parte interna das minhas coxas, mantendo seu olhar penetrante em mim o tempo inteiro.

Fechei os olhos e arqueei minhas costas assim que massageou meu nervo rígido com seu polegar, deixando em seguida um selinho no mesmo.

Senti seus dedos invadindo minha intimidade que praticamente implorava para ser fodida com força.

Gabie me penetrava e chupava ao mesmo tempo, me levando a loucura. Nunca vou me acostumar com o domínio que ela possui sobre meu corpo. Segurei seus cabelos para impedir que ela se afastasse.

Ela continuou seu excelente trabalho até eu explodir em um orgasmo intenso, deixando seus lábios molhados com meu líquido.

- Eu amo o seu gosto, Thalita.

Beijei seus lábios e montei em seu colo.

Aquilo era apenas o começo.

P.O.V Gabie:

Acordei com a maldita claridade invadindo meu quarto pela janela de vidro, tateei a cama e não encontrei a Thalita.

Odeio acordar sem o corpo dela colado ao meu.

Busquei meu celular no criado mudo e vi que passava das onze da manhã, coloquei meu robe vermelho e desci muito a contragosto para procurar a Thali.

Ela estava na cozinha lavando louças. E Thalita consegue ser sexy até fazendo isso.
Me aproximei e agarrei sua cintura por trás, deixei um beijo em sua nuca exposta por conta do coque em seu cabelo.

- Odeio acordar sem você.
- Ô minha pitiquirica, eu tava morrendo e fome e você dormindo toda lindinha. E eu tenho uma criança pra cuidar e fazer aquelas coisas de mãe.

- Como consegues ser tão maravilhosa em tudo que faz?

- Amorzinho, entenda que eu sou perfeita.

Autoestima da minha mulher lá em cima e com razão.

Mulherão da porra essa Thalita Meneghim.

- Thali eu tava pensando.

- Nossa vida, cê pensa?

- Thalita!
- Tô brincando, és a mais inteligente do mundo todo.

- Mas sério, eu tava pensando e acho que vocês deveriam morar comigo, sabe? Não quero mais desgrudar de ti e sei que vai dizer que é cedo demais e que tem a Laura e que não é fácil assim e...

- Respira! Vai ter uma crise assim. Olha, realmente é cedo, mas eu sou, como podemos dizer, intensa sabe Gabie? A gente praticamente mora junto e em três casas diferentes, eu tenho medo de quebrar a cara lá na frente porque eu te amo demais, como nunca antes.

- E então?
- Vamos ter uma conversa com a pessoinha mais importante e ciumenta da minha vida antes, ok? Não que ela determine coisas, mas a opinião dela vale muito pra mim e é uma mudança gigante pra todo mundo, mas eu vou adorar te ter todo dia.

- Tu já me tens todo dia. Eu sou tua, Thali.

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