XXIII

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P.O.V Gabie:

- Laura Meneghim!

- Laura Fernandes Meneghim, tio!

- Sério isso?

- Aham!

- Ai que nojenta, tu ouviu Gabie?

- Deixa ela, amor.

Eu observava a pequena discussão entre Laura e Victor.
Desde que eu me tornei oficialmente mãe dela, a guria faz questão de esfregar na cara de todo mundo o nome completo.

Thalita trabalhava nos últimos detalhes do livro e eu tô tão orgulhosa da minha esposa, minha pitiquirica.

- Ei Gabie, tá entre nós?
- Acho que sim.

- Tô com fome! Pega comidinha pra mim?

- Tu és a mulher da minha vida, mas não faz essa cara não, fica igual um bicho.

- Vou fazer o almoço pra nós. Vi, vai ficar pra comer com a gente?

- Infelizmente vocês não terão a honra da minha companhia hoje.

- Graças a Deus, bom que sobra mais comida pra mim.

Thali sendo Thali.

P.O.V Thalita:

Depois da última reunião sobre o livro, cheguei em casa e me deparo com essa visão maravilhosa.

Depois da última reunião sobre o livro, cheguei em casa e me deparo com essa visão maravilhosa

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Puta.

Ó o mulerão que eu me casei.

Ela estava tão distraída que nem percebeu quando me aproximei.

- Meu Deus, amor! Quase morri de susto.

- Só estava admirando a mulher mais linda e gostosa do mundo.

- Ai que besta.

Me abaixei para depositar um selinho demorado em seus lábios.

- Cadê a Laura?
- No aniversário da amiga.

Joguei minha bolsa numa cadeira e comecei a retirar minha roupa calmamente.

O olhar de Gabriela queimava sobre mim.

- Fecha a boca, Gabie.

- O que cê tá fazendo?

- Vou tomar banho de piscina, não posso?

- Assim? 

No meu corpo se encontrava uma única peça: uma calcinha de renda preta.

- Estou na minha casa, sozinha com a minha esposa. Não vejo problema nenhum.

Pulei na piscina e meu corpo inteiro se arrepiou, não sei se pela temperatura ou se pelo olhar de desejo que minha mulher direcionava a mim.

Nadei até a borda onde ela estava sentada, me encaixei entre suas pernas, deixando beijos molhados em suas coxas.

- Thalita...

Beijei sua barriga e em seguida seu sexo por cima do biquíni que ela usava e um suspiro escapou por entre seus lábios.

Minhas mãos foram até as laterais de sua calcinha, ela ergueu o corpo, permitindo que eu retirasse a peça.

Sua intimidade brilhava em excitação.

- Eu vou te foder aqui e agora.

P.O.V Gabie:

Thalita me penetrava com maestria, nos beijávamos com intensidade, nossas bocas brigavam por domínio. 

Eu estava perto de explodir num orgasmo, quando Thalita diminuiu o ritmo.

- Puta merda, Thalita!

- Você só vai gozar quando eu quiser.

Ela quer me matar.

Sua boca deixava pequenos chupões e mordidas em meu pescoço, descendo pelo colo e parando em meus seios.

A língua da minha esposa rodeava meus mamilos eriçados, todo meu corpo reagia aos toques da Thalita como se fosse a primeira vez sempre.

Eu arranhava sua nuca e puxava levemente seus cabelos.

- Thalita, me chupa. Agora.

P.O.V Thalita:

- Thalita, olha o estrago que cê fez aqui!

Gabie me mostrou as marcas em seu corpo após a maratona de sexo por alguns cômodos da casa.

- Eu não estou muito diferente de ti.

Beijei seu pescoço e ela se encolheu. A Gabie odeia que mexam em seu pescoço, mas eu posso tudo.

- Muito atrasada pra buscar a Laura, amor.

- Culpa sua, ninguém mandou ser perfeita assim. Você vem junto?

- Não, vou fazer o jantar, sei que vais chegar igual um demônio com fome.

- Ainda tô aqui, mozão.

Peguei minha filha na casa da amiguinha e voltamos pra casa, encontrando a Gabie ouvindo música francesa e cozinhando algo mirabolante. 

- Precisando de ajudantes, vida?

- De vocês duas eu preciso sempre.

P.O.V Gabie:

Minha esposa, nossa filha e eu. Minha família.

A coisa mais valiosa e importante que eu conquistei nessa vida.

Observava a Thali e a Laurinha dançando uma das minhas músicas favoritas, a que eu vivia dançando com meus pai enquanto minha mãe criava a comida perfeita pro jantar. 

- Mãe, tais chorando?

- Foi só a cebola, meu amor. Tá tudo bem.

- Tens certeza, Gabie?

- Sim, nunca estive melhor, acredite! Muito obrigada por existir e me permitir ser tua, Meneghim.

- Muito obrigada por me deixar te amar, Gabriela Fernandes.

- Minhas mães são muito lindas ou pouco lindas?

Rimos da Laurinha e a abraçamos. É a criança mais incrível do mundo.

- Ei filha, deixa eu te ensinar uma palavra.

- Aquelas estranhas?

- É urdu e quer dizer o orgulho que você sente em ser amado. E é o meu maior orgulho ser amada por vocês duas. Repete: Naz.

- Naz. É engraçado falar isso. Quem te ensinou todas essas palavras?

- O meu pai.

- Vida, às vezes nem acredito que existe e és tão perfeita.

- Tô longe disso, amor. E pra ti:Odnoliub. É russa. 

- Nossa primeira viagem! 

- Onde eu descobri que te amava.

- Tá, mas o que significa?

- Alguém que só teve um amor em sua vida. 

- Você só amou a mamãe na sua vida inteira?

- Sim. E ela vai continuar sendo meu único amor da vida.







FIM!!!

Tô bem enferrujada na escrita, mas espero que vocês tenham gostado ao menos um pouquinho da história. 

E algo intraduzível pra vocês: um cheiro no cangote!

Obrigada por terem acompanhado!!

Just a Cosmic JokeOnde histórias criam vida. Descubra agora