Gabriela Fernandes, 24 anos, multimilionária. Nunca amou alguém de verdade .
Thalita Meneghim, 25 anos e mãe da pequena Laura. Vive arrumando amores por onde passa.
"A vida, em sua totalidade, é uma grande piada cósmica."
Eu observava a pequena discussão entre Laura e Victor. Desde que eu me tornei oficialmente mãe dela, a guria faz questão de esfregar na cara de todo mundo o nome completo.
Thalita trabalhava nos últimos detalhes do livro e eu tô tão orgulhosa da minha esposa, minha pitiquirica.
- Ei Gabie, tá entre nós? - Acho que sim.
- Tô com fome! Pega comidinha pra mim?
- Tu és a mulher da minha vida, mas não faz essa cara não, fica igual um bicho.
- Vou fazer o almoço pra nós. Vi, vai ficar pra comer com a gente?
- Infelizmente vocês não terão a honra da minha companhia hoje.
- Graças a Deus, bom que sobra mais comida pra mim.
Thali sendo Thali.
P.O.V Thalita:
Depois da última reunião sobre o livro, cheguei em casa e me deparo com essa visão maravilhosa.
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Puta.
Ó o mulerão que eu me casei.
Ela estava tão distraída que nem percebeu quando me aproximei.
- Meu Deus, amor! Quase morri de susto.
- Só estava admirando a mulher mais linda e gostosa do mundo.
- Ai que besta.
Me abaixei para depositar um selinho demorado em seus lábios.
- Cadê a Laura? - No aniversário da amiga.
Joguei minha bolsa numa cadeira e comecei a retirar minha roupa calmamente.
O olhar de Gabriela queimava sobre mim.
- Fecha a boca, Gabie.
- O que cê tá fazendo?
- Vou tomar banho de piscina, não posso?
- Assim?
No meu corpo se encontrava uma única peça: uma calcinha de renda preta.
- Estou na minha casa, sozinha com a minha esposa. Não vejo problema nenhum.
Pulei na piscina e meu corpo inteiro se arrepiou, não sei se pela temperatura ou se pelo olhar de desejo que minha mulher direcionava a mim.
Nadei até a borda onde ela estava sentada, me encaixei entre suas pernas, deixando beijos molhados em suas coxas.
- Thalita...
Beijei sua barriga e em seguida seu sexo por cima do biquíni que ela usava e um suspiro escapou por entre seus lábios.
Minhas mãos foram até as laterais de sua calcinha, ela ergueu o corpo, permitindo que eu retirasse a peça.
Sua intimidade brilhava em excitação.
- Eu vou te foder aqui e agora.
P.O.V Gabie:
Thalita me penetrava com maestria, nos beijávamos com intensidade, nossas bocas brigavam por domínio.
Eu estava perto de explodir num orgasmo, quando Thalita diminuiu o ritmo.
- Puta merda, Thalita!
- Você só vai gozar quando eu quiser.
Ela quer me matar.
Sua boca deixava pequenos chupões e mordidas em meu pescoço, descendo pelo colo e parando em meus seios.
A língua da minha esposa rodeava meus mamilos eriçados, todo meu corpo reagia aos toques da Thalita como se fosse a primeira vez sempre.
Eu arranhava sua nuca e puxava levemente seus cabelos.
- Thalita, me chupa. Agora.
P.O.V Thalita:
- Thalita, olha o estrago que cê fez aqui!
Gabie me mostrou as marcas em seu corpo após a maratona de sexo por alguns cômodos da casa.
- Eu não estou muito diferente de ti.
Beijei seu pescoço e ela se encolheu. A Gabie odeia que mexam em seu pescoço, mas eu posso tudo.
- Não, vou fazer o jantar, sei que vais chegar igual um demônio com fome.
- Ainda tô aqui, mozão.
Peguei minha filha na casa da amiguinha e voltamos pra casa, encontrando a Gabie ouvindo música francesa e cozinhando algo mirabolante.
- Precisando de ajudantes, vida?
- De vocês duas eu preciso sempre.
P.O.V Gabie:
Minha esposa, nossa filha e eu. Minha família.
A coisa mais valiosa e importante que eu conquistei nessa vida.
Observava a Thali e a Laurinha dançando uma das minhas músicas favoritas, a que eu vivia dançando com meus pai enquanto minha mãe criava a comida perfeita pro jantar.
- Mãe, tais chorando?
- Foi só a cebola, meu amor. Tá tudo bem.
- Tens certeza, Gabie?
- Sim, nunca estive melhor, acredite! Muito obrigada por existir e me permitir ser tua, Meneghim.
- Muito obrigada por me deixar te amar, Gabriela Fernandes.
- Minhas mães são muito lindas ou pouco lindas?
Rimos da Laurinha e a abraçamos. É a criança mais incrível do mundo.
- Ei filha, deixa eu te ensinar uma palavra.
- Aquelas estranhas?
- É urdu e quer dizer o orgulho que você sente em ser amado. E é o meu maior orgulho ser amada por vocês duas. Repete: Naz.
- Naz. É engraçado falar isso. Quem te ensinou todas essas palavras?
- O meu pai.
- Vida, às vezes nem acredito que existe e és tão perfeita.
- Tô longe disso, amor.E pra ti:Odnoliub. É russa.
- Nossa primeira viagem!
- Onde eu descobri que te amava.
- Tá, mas o que significa?
- Alguém que só teve um amor em sua vida.
- Você só amou a mamãe na sua vida inteira?
- Sim. E ela vai continuar sendo meu único amor da vida.
FIM!!!
Tô bem enferrujada na escrita, mas espero que vocês tenham gostado ao menos um pouquinho da história.
E algo intraduzível pra vocês: um cheiro no cangote!