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Depois dela ter tentado dar uma desculpa a tal Natasha que provavelmente não caiu nesse papo, subimos para o andar de cima onde continha várias portas. Pensei logo em quartos. Entramos num quarto espaçoso e luxuoso onde ela me fez o curativo. Ao sentir suas mãos macias em meu abdômen algo que nem eu sabia existir acordou. Um sentimento que estava morto. Eu não queria me deixar levar mas não consegui me controlar. Ao perceber seu nervosismo segurei ela pela cintura e falei qualquer coisa, a agradeci. Pois a tempos queria fazer isso. Sentir seu corpo no meu. Depois do acto ela saiu feito um furacão e a dor que senti por não te-la mais em meus braços é fora de questão. Porquê ela fez isso. Será que a assustei?
Foi quando tomei coragem e saí do quarto a sua busca. Já tinha seu cheiro gravado o que me facilitou encontrá-la. Somente segui seu cheiro doce e deixei-me levar pelos meus instintos. Meu olfato apurado levou-me para o quarto do fundo. Entrei sem bater mesmo mas ela não estava lá. Ouvi o barulho de água vindo de um lugar perto e calculei que estivesse se lavando.
Sei quarto era de um tom branco e creme com várias fotografias nas cômodas. Uma me chamou a atenção. Me sentei em sua cama e levei o porta-retrato. Era uma menina de aproximadamente de 10-12 anos. Ela era a cópia de Carol só que em miniatura. Carol. Gravei seu nome assim que sua amiga o citou.
- O que faz aqui?_sua voz me acorda de pensamentos sobre o que essa menina séria para Carol. Filha?
- Elijah_digo
- O quê?_pergunta sem entender
- Me chamo Elijah.
- Ah tá bom. E eu..
- Carol_digo completando sua frase
- Sim. Mas na verdade é Carolina. Carol é um abreviamento. Todos me chamam assim e se você quiser pode também_agora não quero. Carolina é melhor ainda e quero um nome que seja só eu a chamá-la. Ela é Minha.
- Ok.
- Eu acho que não veio aqui só para me dizer isso Elijah. E este é o meu quarto você deve pedir licença antes de entrar_diz autoritária. Meu nome nunca soou tão sexy na boca de alguém. Uma imagem de ela gemendo meu nome passa por minha mente. Fuck!
- Porquê saiu daquele jeito?_sou direto. Ela fica somente me encarando como se não soubesse o que responder.
- Por nada. Eu.. sei lá.._diz coçando a cabeça e desviando o olhar. Dou passos largos até si e ela se assusta com minha rapidez.
- Carolina. Eu sei que está sentindo o mesmo que eu_digo fazendo um pequeno carrinho em seu braço.
- E o que seria isso?_pergunta ofegante
- Quando me aproximo de você o único que penso é ter você completamente interada em mim. Sentir sua pele e te marcar como minha_ao ouvir minhas palavras seus olhos se arregalam.
- O que você está dizendo? Como assim me marcar como sua?_não entendi nada do que ela falou só sei que no momento existe uma guerra travada por nossas línguas. Seu beijo é doce. Minhas mãos atacam sua cintura e num gesto elevo ela sobre meu corpo deixando suas pernas cruzarem minha cintura. Sua toalha apenas incomodava e decidi tira-la. Mas foi quando ela parou tudo e começou a chorar?!
- O que foi?_pergunto ajuelhando até ela que se sentou na cama
- Sai daqui. Eu não sei o que foi isso mas não deveria ter acontecido. Eu não sou uma qualquer. Sai do meu quarto_diz como se até a tivesse machucado fisicamente. Não entendo mas talvez os humanos levam isto mais devagar. Diferente de nós NE's que o sexo é algo normal e assim que gostamos de uma fêmea fazemos sexo com ela. Mas com certeza com os humanos é diferente e não deveria ter agido assim. Ela não sabe o quanto me dói vê-la assim.