"ELIJAH'S POV":
Depois do ocorrido da noite em que quase matei Klaus fiquei chateado com algo. Primeiro pelo facto daquele macho maldito ter chamado Carolina assim tão intimamente como se fosse dele e segundo pelo que Carolina me contou. O facto de ele supostamente ter algum tipo de ralação com aquela fêmea nojenta que se diz noiva de meu pai. Sim, meu pai, e que desde que cheguei não tem parado de lançar olhares para mim.
Notei Carolina meio incomodada com isso mas acho que ela sozinha notou que Vanda não é fêmea que valha a pena. E apesar de eu ter sido duro com North de primeira, notei que ele não merece tal coisa. Ser traído debaixo do seu próprio nariz. Não fui com a cara de Klaus logo que o vi. Ele não me parece de confiança. E se eu sou o filho de Justice North meu dever é ajudar meu pai naquilo que puder. Eu analisei bem as coisas e vi que ele não tem culpa. Eu agi feito uma cria que não pensa. Fui duro com ele é preciso me desculpar e mostrar que estou do seu lado. Quero desmascarar Klaus e Vanda. Sei que eles aprontam algo. Não passam de uma dupla de interesseiros. Mas sendo que Klaus é filho de North porquê faz tal coisa?
- Chegamos_diz Ghost. O macho que foi me buscar na nova casa em que eu, Carolina e Emiliana estámos ficando.
- Eu não conheço nada aqui. Você vai ter que me acompanhar até a sala._digo tirando o cinto e descendo do Jeep.
- Com todo prazer senhor_diz normal. Durante o caminho eu e Ghost aproveitamos para nos conhecer melhor e reparei que ele é de confiança. Não é em vão que é o braço direito de North e tenho certeza de um coisa: se não fosse por ele talvez meu pai já nem estaria aqui e Klaus já teria se apoderado de tudo. Sei que esse o seu plano. Com certeza é esse.
- Nada de senhor. Só Elijah_digo autoritário
- Tudo bem_ele diz e em seguida saímos rumo ao escritório de North. A empresa é enorme e tem NE's vestidos a executivos por todo lado. E tem também alguns NE's uniformizados a força tarefa. Ghost me guia para um elevador ao qual entramos e vamos sair no último andar do prédio. Ele bate a porta de uma sala mais isolada de todas e é que provavelmente é a sala de meu pai.
- Entre_ele ordena que entramos é assim que ele me vê noto um brilho em seus olhos. Ele sorri e retribuo mas logo desfaço.
- Sentem por favor. Ainda bem que chegaram
- Eu simplesmente vim acompanhar Elijah. Agora vou resolver o que o senhor pediu.
- Tudo bem._Ghost sai nos deixando a sós.
- Meu filho.._ele diz mas logo corrige - Aliás Elijah. Eu pensei em..._o corto
- Eu peço desculpas North. Peço desculpas por ter agido mal com você pai. Esse tempo todo. Você não teve culpa de nada. Eu sempre achei que aquele homem descarregasse a raiva que sente por você em mim. Mas eu percebi que ele era louco. E isso virou um passa tempo para ele.
- Não sabe o quanto me sinto feliz por isso filho. Mas tem algo que precisa saber. O dr que sempre te maltratou não o fazia somente pir sua loucura. Ele era obcecado por sua mãe. Ele não suportou que ela escolhece um NE em vez dele. Ele aproveitou-se da sua existência para aliviar a raiva que sentia por mim. Eu fui culpado sim de certa parte do teu sofrimento e peço que me perdoe._no momento estou nos braços de meu pai feito um moleque chorando. Sim. Estou chorando. Eu já nem lembrava o que era isso. Tanto tempo mantendo pensamentos e sentimentos frios acabei esquecendo que tinha esse lado humano.
O final da tarde serviu para que eu e meu pai planeassemos as buscas dos NE's em cativeiro. Eu expliquei onde exactamente a Mercile onde estive sempre estava. Depois da fuga de meu pai aqueles malditos trocaram de lugar pois sabiam que meu pai viria a nossa trás. Ou seja, de mim e de minha mãe. Depois de tudo ele me levou a dar uma volta em sua empresa e me apresentou a todos funcionários, como seu filho unigênito. Coisa que Klaus não parece ter se alegrado tanto. Ele lançou um olhar cheio de raiva para mim e saiu entre os NE's presentes. Eu não tenho medo dele. Mas confesso que me assusta o que ele pode fazer. Quero ele longe de meu pai. Voltamos ao escritório onde encontramos Ghost e aproveitamos para o atualizar de algumas coisas que decidimos. Meu pai foi cedo para casa dizendo que eu poderia ficar a vontade em sua sala. Ele praticamente me cedeu sua cadeira.