Camila Mendes é uma estudante de medicina de 20 anos, fofa, delicada, inocente, romântica e virgem. Um dia na faculdade ela esbarra no poderoso magnata Kj Apa. Nasce uma complexa relação entre ambos: com a descoberta amorosa e sexual, Camila conhece...
Acordei com uma luz forte em cima do meu rosto, olhei para o teto branco e depois olhei para o lado, a forte dor de cabeça veio a tona. Ao olhar pra o lado, vejo Kj sentado na poltrona batendo o pé no chão como se estivesse ansioso, com o rosto vermelho e cheio de lágrimas.
Seu olhar subiu para a cama onde eu estava e logo ele se levantou correndo até mim.
- Oi meu amor, que bom que você acordou. - Ele disse e deu um beijo na minha testa. Forcei um pouco a mente, tentando lembrar do que aconteceu, fiquei um tempo olhando pra o rosto de Kj até que lembrei. O choro veio a tona.
- Cadê a minha filha? Me diz que encontraram ela amor! Por favor! Eu quero a minha filha! - Falei desesperada e chorando.
- Ei ei, calma, os policiais ja localizaram onde Corinne está e foram atrás dela, estou esperando notícias. - Ele falou.
- Cadê meu filho? Faz muito tempo que fiquei desacordada?
- Dylan está com as avós que logo vieram pra cá depois de saber o que aconteceu. Você estava desacordada desde ontem. - Tentei me sentar na cama do hospital mas Kj me impediu. - Não pode fazer muito esforço, espera o médico vim aqui.
Ele se sentou do meu lado, ele entrelaçou nossas mãos e ficamos um tempo assim, mas a ansiedade era maior, eu só queria a minha filha aqui comigo.
Escutamos alguém bater na porta do quarto e Kj logo mandou entrar, era o médico.
- Licença, vim ver como está a aninha paciente. - Uma enfermeira entrou no quarto junto com ele e aferiu minha pressão e mediu meus batimentos. Ela falou algo com o médico que anotou algo e logo depois encostou na cama.
- Senhora Apa, como se sente?
- Eu só estou com uma dor de cabeça, nada demais.
- Só sente isso? - Assenti. - Pelo que vi, a sua recuperação está ótima, fiz alguns exames e está tudo bem, só foi uma queda de pressão mesmo. A senhora da está de alta.
A enfermeira tirou a agulha de mim que era onde o soro passava, colocou um curativo, Kj me ajudou a levantar. Saímos do quarto junto com o médico, Kj e eu fomos até a recepção acertar tudo.
Já dentro do carro, uma idéia veio na minha cabeça. Corinne quer guerra? Então é guerra que ela vai ter.
- Kj, me leva no lugar onde Corinne está. - Falei decidida.
- Que? Amor, os polícias já estão lá e...
- Eu não quero saber amor! Me leva até la agora! - Ele não exitou, ligou o carro e partiu para o destino.
[...]
Era uma casa no meio do mato, abandonada e já tinha vários carros de polícia ao redor. Desci do carro batendo a porta forte, Kj veio atrás de mim e eu via na sua expressão o quanto ele estava preocupado.
Eu nunca mostrei minha raiva pra ninguém, mas Corinne pediu logo que sumiu com a minha filha. Ela que se prepare por que eu não vou ter pena dela.
- Moça, você não pode entrar lá. - Um policial me barrou, sorri debochada.
- Você sabe quem eu sou né?! Você sabe quem o meu marido é né?! Então é melhor sai da minha frente. Por que sou a mãe da vítima, e eu vou tirar a minha filha de lá e não é você quem vai me impedir! - Gritei na casa dele e fui em direção a porta.
Abri de vez e vi a minha filha chorando dentro de uma caixa de papelão, Corinne gritava com ela e parecia que estavam sozinhas.
- Olha só se não é a nova senhora Apa, veio buscar essa coisa que chama de filha é?! - Ela riu e minha fúria só foi aumentando.
- Corinne, eu não te dei motivos nenhum pra você se vingar de mim e ter tanto ódio de mim. A minha filha não tem nada haver com isso.
- VOCÊ ROUBOU O HOMEM QUE ERA PRA SER O MEU MARIDO! ERA PRA EU TER FILHOS COM ELE E NÃO VOCÊ! - Ela gritou e o choro de Sophia só aumentou.
- ELE ME ESCOLHEU POR QUE ELE ME AMA, ELE NUNCA AMOU VOCÊ! E outra, vocês nunca dariam certo, sabe por que?! Por que você não tem um pingo de amor, você não sabe o que é amar e ser amada. E um monte de pedaços de vidros tentando se colar, por isso ninguém te quer. Vê se cresce, se vingar não vai adiantar de nada, você só vai perder mais e mais. - Falei, ela ficou sem saber o que falar mais ficou com mais raiva ainda.
- Já chega, eu vou acabar com ela agora! - Quando ela ia pegar minha filha, eu a empurrei na parede e segurei em seu pescoço apertando.
- Você não é louca de encostar essas mãos sujas na minha filha. Você sai de perto da minha família ou eu te mato! - Falei com muita raiva, percebi que minhas unhas já estavam entrando na sua pele e o rosto dela vermelho, ela se debatia sufocada. Apertei mais forte e soltei, ela caiu no chão tossindo, com falta de ar e salivando. Peguei Sophia e gritei alguns policiais que logo entraram mobilizando Corinne e a prendendo.
Saí correndo da casa com Sophia no colo, Kj veio até nós e nos abraçou com força.
- Calma meu bebê, mamãe tá aqui, já passou. - Falei ninando Sophia que logo cessou o choro. Beijei seu cabelinho ruivo até ela se acalmar.
- Obrigado, muito obrigado por ajudarem a salvar minha filha. - Kj agradeceu aos policiais e fomos para o carro.
- Oh minha filha, papai estava louco, ainda bem que estar bem. - Kj pegou Sophia do meu colo e beijou ela e aconchegou a mesma no colo.
[...]
Dei um banho caprichado em Sophia pra tirar o cheiro daquela cobra, dei de mamar pra ela e coloquei ela pra dormir. Resolvemos ir para outra casa pois era melhor e ficamos com medo de algo mais acontecer.
Desci para a sala e peguei Dylan pra dar de mamar, sentei ao lado de Kj que assistia Tv, coloquei o peito na boca de Dylan que logo pegou. A coisa mais linda do mundo.
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- Olha o papai filho! - Seu olhar direcionou pra Kj.
- Oi filho, você é lindo igual sua mãe sabia. Ela é linda né?! - Kj falou e sorri, beijei seus lábios quentes com carinho.
- Eu te amo meu amor, muito. - Falei olhando no fundo de seus olhos.