LVIII

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Camila Mendes

Kage pediu para que eu fosse novamente a empresa com Sophia, mas desta fez nós vamos realmente fazer o que não fizemos naquele dia. Então após o café da manhã, subi até o quarto de Sophia e vi que a mesma estava acordada.

- Bom dia meu amor, vamos no trabalho ver o papai e passar o dia com ele!. - Falei a pegando cuidadosamente, ela ainda era bem molinha. Minha mãe me disse que os bebês ficam 'durinhos', com o corpo em controle deles, quando eles tem mais ou menos oito a nove meses. Sophia só tinha um mês, então iria demorar ainda.

Dei banho nela, troquei e coloquei um look igual o meu, um vestidinho rosa com branco. Ela ainda era muito pequena, pois só tinha um mês, mas estava tão linda naquele vestido, em seguida coloquei sapatinhos rosa.

Após eu arrumar a mesma, a coloquei no bebê conforto e levei para o meu quarto, eu já tinha tomado banho, então me vesti, fiz uma leve maquiagem. Arrumei a bolsa de Sophia, antes de irmos, ela começou a chorar e eu já sabia o que era. Tirei um seio de dentro da roupa e desabotoei o sutiã, coloquei em sua boca e ela sugava com vontade, faminta. Fiz carinho em seus fiozinhos ruivos e cantei pra ela enquanto a mesma mamava.

[...]

O elevador chegou no último andar, saí do mesmo e passei pela secretária dele sem nem olha pra a cara dela. Bati na porta e entrei, ele estava lendo um dos mil papéis que tinha em sua mesa, mas logo percebe a minha princesa e larga os papéis. Levanta e vem até mim, me beija e beija a testa de Sophia que dormia tranquilamente em meu colo.

- Vem amor, senta aqui. - Ele me puxou pra sentar em uma poltrona ao lado da sua, me sentei com Sophia no colo e ele sentou ao meu lado. - Deixa eu pegar ela no colo?. - Ele pede.

- Mas amor, você está trabalhando e ela está dormindo. - Falei.

- Eu já terminei o que eu estava fazendo amor. - Ele diz, olho pra ele mas me rendo, entrego Sophia pra ele com cuidado. Ele ajeitou ela em seu colo e a ninou um pouquinho, fiquei olhando pra eles dois, idênticos.

- Oi princesinha do papai. - Ele diz fazendo carinho nela, mas ele para por um momento e olha pra Sophia e depois pra mim.

- Viemos combinadas querido. - Digo erguendo o queixo.

- Estão lindas demais, assim vocês me matam. - Ele falou e eu sorri. Escutamos alguém bater na porta e depois abri a mesma, era a secretária dele, revirei os olhos ao ver ela.

- Licença Sr. Apa, ela chegou mas já foi logo entrando. - Ela diz e eu a olho incrédula e sorrio debochada.

- Suze, a minha mulher e a minha filha não precisam de autorização de ninguém pra entrar aqui, ela entram e sai a hora que quiserem. Assim como minha irmã tem direito, elas duas também têm. - Kj diz e eu sorrio pra ela.

- Entendido senhor. - Ela diz seriamente e sai da sala.

- Eu estou quase voando naquele pescoço de galo dela, que mulherzinha insuportável. - Falei e Kj riu mas voltou sua atenção pra Sophia.

- Vocês dois são idênticos, como isso é possível? Acho que pari você também amor. - Falei e sorrimos, encostei nele e o beijei com vontade. Mas logo fomos interrompidos por alguém batendo na porta.

- Acho que a visita chegou. Entre!. - Kj disse e a porta foi aberta, reconheço a pessoa, era a mulher que estava aqui ontem.

- Licença casal, vim fazer uma visitinha!. - Ela disse vindo até nós, Kj e eu nos levantamos, ela cumprimentou Kj com um breve abraço por conta de Sophia que estava nos braços de Kj. - Ai meu Deus, que fofura!. - Ela disse ao olhar pra Sophia e acariciar a cabecinha dela. Mas logo ela se vira pra mim e arregala os olhos.

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