LXXVI

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Camila Mendes

O natal... Ah, o natal é a minha época preferida do ano. A família reunida, todos com saúde e união, a ceia, a árvore de natal, os presentes. Ai, tudo é maravilhoso e esse é o primeiro natal com o meu pequeno príncipe, Dylan. O meu menininho a cada dia cresce e a minha princesinha também, cada dia ficando mais esperta e mais parecida com o pai nas ações.

Sinto dedos entrando em meu cabelo e massageando devagar e com cuidado, uma mão passa pela minha cintura e me puxa mais pra perto, é claro que eu já sabia quem era. Abri os olhos devagar, me acostumando com a claridade, virei meu rosto e me deparei com o ruivo mais lindo do mundo me olhando com aquele sorriso e aquelas covinhas fofas. Não tinha como não retribuir o sorriso, sorri fofa pra ele e o beijei.

- Bom dia minha mulher maravilha. - Ele disse beijando minha bochecha.

- Bom dia amorzinho meu. - Falei manhosa, me aconchegando mais nele.

- Dormiu bem?

- Com você do lado não tem como não dormir bem. - Ele sorriu convencido do elogio.

- Oh meu amor, você tá tremendo de frio. - Ele disse me embrulhando e me abraçando mais. - Amor, você está pelando de febre.

Colocou a mão na minha testa, depois nas minhas bochechas e depois em meu pescoço.

- Meu Deus, temos que ir pro hospital. - Quando ele estava quase levantando, segurei o braço dele.

- Amor, calma, não é necessário ir pro hospital, da pra cuidar em casa mesmo. - Falei, ele me olhou por alguns minutos e se deitou ao meu lado de novo.

- Tá sentindo algumas coisa? dor? incomodo?

- Uma dorzinha de garganta.

- Deve ser por conta da mudança de tempo. - Ele disse pegando o telefone fixo ao lado da cama e discou um número, um tempo passou e a pessoa atendeu. - Beta, trás um café da manhã pra mim e Camila aqui no quarto e trás um remédio de dor e febre. Camila não está muito bem... Ok... Obrigada. - Desligou e colocou o telefone no lugar. - Não sai daqui, a Beta vai trazer nosso café da manhã. Enquanto ela não chega, vou ver como tá Sophia e Dylan.

Ele fez suas higienes, vestiu um conjunto de moletom, veio até mim e me deu um monte de beijos carinhosos e saiu do quarto.

Liguei a televisão e procurei algo de interessante pra ver, logo um furacão entrou pela porta me dando um grande susto.

- Liliane, eu tenho dois filhos pra cuidar, não me mata do coração não!. - Quando olhei pra ela fiquei com medo, sua cara era de espanto, seus olhos vermelhos anunciando que ela tinha chorado. - Amiga, o que aconteceu?.

- Eu nem sei como falar isso amiga... Eu... Eu acho que estou grávida. - Começou a chorar de novo e me entregou um teste de farmácia.

- Ah meu Deus!. Parabéns minha princesa!. - A abracei. - Olha, eu vou te ajudar em tudo, tá? enxoval, a cuidar desse bebê lindo.

- Amiga, como eu vou contar isso pra o Cole? Kj vai matar Cole.

- Deixa que eu cuido do seu irmão, agora vc pode contar pra ele no natal, amanhã. - Sugeri. - Mas primeiro faça o exame de sangue pra ter certeza. Faça hoje, mas eu só não vou poder ir com você.

- Por que?

- Estou doente, com febre e dor de garganta. É óbvio que seu irmão não manda em mim, mas ele não vai deixar eu saí desse quarto hoje, só se eu melhorar. Ele não deixou eu levantar pra ir ver Sophia e Dylan, ele que foi ver. - Falei.

- Mulher, você tem algum poder. Como pode transformar o mano em um cara tão carinhoso e meloso assim?.

- Eu não sei. - Sorri.

- Bom, eu vou lá então, me arrumar pra o exame. Beijos, se cuida.

Lili saiu do quarto e não demorou muito e Kj entrou com Sophia e Dylan no colo, Dylan chorava alto, como se estivesse sofrendo. Sophia dormia tranquilamente no colo do pai.

- Oh meu Deus, calma meu amor, mamãe tá aqui. - Kj colocou Dylan no meu colo, tirei um seio de dentro da roupa e Dylan logo abocanhou, faminto. - Pronto.

Kj colocou Sophia em um berço ao meu lado e a cobriu pois estava muito frio. Deitou ao meu lado e ficou fazendo carinho no filho que se alimentava.

Após Dylan mamar, Kj pegou o mesmo e colocou em um bercinho mais próximo da minha cama.

- Licença senhor e senhora Apa. - Beta disse entrando com as duas bandejas, Kj a ajudou pegando uma e colocando em meu colo e sentou ao meu lado na cama. - Se precisar de alguma coisa, é só me chamar.

- Ok Beta, obrigada! - Agradeci, a mesma sorriu como resposta e saiu do quarto. - amor, não tô com fome.

- Mas vai comer, não está com fome por que está doente, mas tem que comer meu amor. Coma esse sanduíche e toma o suco, se não quiser comer a salada de frutas, não precisa.

- Tá bom. - Falei.

[...]

- Já tá abaixando a temperatura meu amor, já tá ficando boa.

- Mamaaa, de... Senho. - Sophia disse apontando pra a televisão.

- Amor, coloca desenho pra ela. - Pedi Kj que ligou a Tv e colocou no desenho, Sophia ficou sentadinha do meu lado prestando atenção na Tv. - Oh meu Deus, tão linda, coisa mais linda da mamãe.

- Minha ruivinha linda. - Kj disse beijando a bochecha da filha que sorriu.

- A cara do pai. - Falei olhando pra os dois.

- Papaiii, papai. - Ela chamou Kj.

- Oi filha.

Ela abriu os bracinhos pra o pai a pegar no colo, ele pegou e ela deitou a cabecinha no peito dele.

- Oh meu amorzinho! Que coisa mais linda! - Falei encantada com a cena, era a primeira vez que ela fazia isso. A mesma levantou a cabeça só pra beijar o rosto do pai e deitar a cabecinha de novo. - Ah meu Deus!!!

- Oi pequeno da mamãe! Acordou foi?! - Falei pra Dylan que bocejou, olhou pra mim e sorriu. - Coisa linda! Te amo meu porquinho.

Beijei o rostinho dele todo fazendo-o rir, a risada mais gostosa.

- Ah meu Deus, vocês dois vão ter a risada igual da mãe de vocês. A risada mais gostosa de ouvir. - Kj disse e o beijei.

Acabou que o nosso dia foi entediante, não pude fazer nada pois Kj não deixava por conta da febre.

Mas o final dele foi ótimo e gostoso, com minha família. Meu marido e meus filhos.

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Capítulo fofinho pra vocês.

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