Descoberto - A vida secreta de Thomas Belmok - Escândalos Na Coroa 3

Capítulo 7

Pelo começo da noite eles chegaram em casa e Micaela veio correndo na direção dos três, dizendo:

— Meu amor chegou!

Nicolas se adiantou na direção dela, mas tudo que Micaela fez foi pegar Benjamin nos braços e depositar milhares de beijos no garoto enquanto ele gargalhava.

— Não acredito que ela se esqueceu de mim. – Reclamou Nicolas.

— Você a deixou afastada do filho o dia todo, acha mesmo que ela irá lembrar de você? – Respondeu Thomas passando por ele e indo direto para a cozinha.

Ele mal havia comido o dia todo, seu estômago estava praticamente saltando da barriga. Chegou ao cômodo e viu algumas pessoas trabalhando ali, inclusive Joana, a cozinheira da casa que tinha sido promovida desde a partida de Telma. Ela se virou para Thomas e deu um sorriso significativo que ele correspondeu. Quando eles ficaram sozinhos, ele se aproximou por trás dela e envolveu sua cintura com as mãos, depois deu um beijo em seu pescoço e inspirou o perfume de aroma delicado.

— O que temos para hoje? – Perguntou.

— Temos Paella, um frango ao molho de canard... – Respondeu ela estremecendo ante o arrepio que percorria a espinha.

— Eu adoro quando você fala esses nomes. Fica sexy.

— Não confio em você, senhor Belmok. Para quantas mulheres diz isso?

— Não vai querer saber.

— Eu não deveria me envolver com você, sabendo da sua fama.

— E isso te faz querer parar? – Sussurrou Thomas no ouvido dela, em seguida deu uma mordiscada.

— Com certeza não.

Quando ele desceu a mão para o bumbum dela, Joana deu um pequeno sobressalto, fazendo Thomas rir brevemente.

— Está assustada! Devendo algo?

— Não que eu me lembre.

— Eu acho que ainda me deve uma noite.

— É mesmo?

— Sim, e acho que devemos quitar essa dívida de uma vez.

— Quando? – Perguntou ela quase arfando.

Thomas a apertou um pouco mais e beijava seu pescoço, enquanto intercalava as palavras:

— Hoje à noite... No meu quarto... Com um bom vinho para começar... Sem ninguém para nos perturbar...

— Não p-posso ficar aqui... A-ainda tenho minha casa pra cuidar. E se os patrões...

— Ninguém vai saber. Essa casa é grande.

Ela soltou um sorrisinho abafado e meio bobo, e acabou concordando com ele.

Porém, ele não teve mais tempo de responder. Alguém pigarreou atrás deles, fazendo ambos darem um sobressalto. Thomas se virou e se deparou com Amália parada, com os braços cruzados e uma sobrancelha arqueada.

— O que está fazendo aqui, tormento? – Perguntou ele.

— Micaela me convidou para jantar aqui hoje, pervertido.

— Por quê? Não tem comida na sua casa, não?

— Não sei... Talvez eu seja a melhor amiga da Micaela e madrinha do Benjamin.

— Ainda acho que eles poderiam ter arrumado pessoa melhor.

— Com certeza, como eu já disse mais cedo, você é um péssimo exemplo.