Capítulo 69

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"Olá, meus amores! Como vão?  Mais um capítulo fresquinho saindo, e para compensar meu atraso da semana passada, serão dois hoje. E se preparem porque tem um personagem, no mínimo, inusitado fazendo uma aparição rápida. Espero que gostem, boa leitura. Beijos!"


Do lado de fora, ele dava instruções para os dois, enquanto Amália ficava escondida na salinha que tinha ao lado. Aparentemente, Thomas tinha quebrado o nariz do homem e ele estava muito irritado. Amália agradeceu quando ele subiu a escada, embora ele dissesse que iria buscá-la, não queria ficar ali para descobrir qual seria a reação dele ao ver que ela tinha sumido. Percebeu que os dois homens que ficaram, estavam de costas para ela e conversando algo que não lhe interessou no momento, sendo assim, rapidamente se esgueirou para dentro do cômodo que Thomas estava. Mal entrou e ouviu a porta ser fechada e trancada, estava ferrada.

Não precisou ir muito longe para avistar Thomas, ele estava acorrentado a uma cadeira, a cabeça baixa e o olhar perdido em algo que ela não sabia. Rapidamente correu até ele e se abaixou para entrar em seu campo de visão.

— Estou tão aliviada em saber que está bem... Bom, pelo menos um pouco. – Disse ela.

— Amália! O que está fazendo aqui? Pelo amor de Deus, vai embora, não podem te pegar! Vai e protege o Colin para mim, leve-o para casa de Micaela, explique o que está acontecendo e...

— Ei, calma! Eu só vou sair daqui com você.

— Mas e se voltarem?

— Vamos precisar ser rápidos e pedir ajuda, estou com o celular. Quer que ligue para alguém?

— Meu chefe. – Respondeu Thomas, prontamente – Sei que posso confiar nele.

— Tudo bem, mas vamos te soltar primeiro.

Ela olhou em volta e avistou um cortador de corrente em uma mesinha ali perto, não queria nem imaginar para que usariam aquilo, mas agiu rapidamente e logo Thomas estava liberto das correntes e das cordas.

Quando ele se levantou, porém, cambaleou um pouco, parecendo zonzo e se apoiando na cadeira novamente.

— Você está bem? – Questionou Amália.

— Estou, eu só... A-acho que injetaram algo no meu pescoço, está doendo um pouco, mas logo vai passar. Como chegou aqui?

— Segui os passos que me ensinou.

— Sério?

— Sim. Eu sinto muito não ter acreditado em você.

Ele abriu um sorriso, terno e respondeu:

— Conversamos sobre isso, depois. Agora temos que dar um jeito de sair daqui.

— Algum plano em mente? Porque tem dois caras grandões lá fora e estamos trancados aqui.

Ele pareceu refletir por alguns instantes, olhou em volta procurando algo que pudesse usar e por fim pegou a corrente que o prendera. Antes que pudesse se voltar para Amália, seu olhar se fixou em um canto e seus olhos se arregalaram um pouco, naquele momento pensou que estava ficando louco. Ali no canto, com um sorriso terno nos lábios, Ítalo Belmok, seu pai, o encarava.

Thomas encarou as próprias mãos, depois voltou o olhar para o canto novamente, ainda constatando Ítalo parado ali.

— Estou morto? – Perguntou para si mesmo.

— O que disse, Thomas? – Inquiriu Amália.

Não, você não está morto. – Respondeu Ítalo, se aproximando – Permita-me te explicar. Tudo o que está vendo é fruto do seu cérebro dopado, está alucinando, Thomas, aquilo que te injetaram está fazendo isso. Seu subconsciente me projetou e seu cérebro não está conseguindo assimilar o que é real e o que é alucinação.

Descoberto - A vida secreta de Thomas Belmok - Escândalos Na Coroa 3Onde histórias criam vida. Descubra agora