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Gael

A água corria pelo meu corpo, quente e aconchegante relaxando meus músculos cansados. Sorri enquanto esfregava o rosto lembrando dos momentos com Marina, ela era uma deusa de fato. Eu estava completamente perdido e nem me preocupava. A única preocupação na minha cabeça naquele momento era desfrutar daquele resto de tarde com ela, cuidar dela. Me permiti esquecer pelo menos naquelas horas a pessoa que estava tirando nossa paz, eu iria pega - lo, e quando fizesse isso ele estaria ferrado.

Enrolei uma toalha o redor do quadril e sai do banheiro para o quarto. Encontrei Marina já  acordada de seu cochilo, ela falava ao telefone.

- Vocês se acertaram?

Ela se virou na cama para me olhar e seus olhos percorreram todo o meu corpo molhado, ela mordeu o lábio e eu sorri. Aquela mulher estava empenhada a me deixar louco. Me aproximei dela vagarosamente.

- Fico feliz em saber disso, mas a gente precisa conversar melhor.

Sentei ao seu lado e acariciei o lado de seu corpo nu e ela estremeceu.

- No fim de semana? Espera só um segundo.

Ela tapou o bocal do telefone e se dirigiu a mim.

- Acha que a gente consegue visitar mamãe no fim de semana?

Fiz um caminho por seu pescoço com o nariz e confirmei. Ela soltou um pequeno suspiro.

- Sim mamãe, nós vamos. Pode nos esperar.

Deixei beijos molhados por seu colo enquanto ela se despedia rapidamente da sua mãe. Marina pegou meu rosto entre as mãos e o levantou para si.

- Você tem que parar de me distrair assim.

Sua intenção era me dar uma bronca mas seu rosto estava iluminado por um sorriso.

- Você me distrai o tempo todo só com sua presença e nem por isso eu reclamo.

Antes que ela pudesse responder beijei sua boca fazendo - a se abrir para mim enquanto nossas línguas se chocavam. Seu corpo nu se moldava ao meu de forma perfeita, mas não deixei que me distraisse daquela vez. Afastei a boca da sua, nós dois já estavamos ofegantes.

- O que sua mãe queria?

Me sentei puxando ela junto. Marina abraçou meu pescoço, os seios apetitosos roçando em mim.

- Parece que ela e papai se acertaram, mas não entendi muito bem por isso nós vamos lá.

E nós precisávamos mesmo daquele tempo a mais para nós mesmos, o trabalho estava demais e mal conversávamos, os dois muito cansados para fazer qualquer coisa.

- Porque não vamos agora? Passamos esses dias lá, tenho certeza de que sua mãe não vai se opor ou podemos ficar na minha casa mesmo.

Ela se afastou de mim para olhar em meus olhos, provavelmente se perguntando onde eu estava com a cabeça. Mas eu realmente necessitava de mais tempo com ela, meu coração ficava apertado só de pensar em deixar o paraíso em que estávamos. Eu não sabia o motivo daquilo tudo, só sabia que precisava ficar com ela.

- Você está louco? E o trabalho?

Dei de ombros de maneira indiferente.

- Seu trabalho está muito mais adiantado do que o de qualquer um ali, você merece uma folga. E quanto ao meu, tenho pessoas trabalhando lá para mim e algumas reuniões podem esperar por quatro dias.

Ela ainda não parecia convencida por isso tratei de tentar convencê - la mais ainda.

- Por favor anjo. Só quero passar mais tempo com você.

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