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Marina

Acordei para uma manhã fria, mas ensolarada, pela janela do quarto o céu azul me cumprimentou prometendo um dia especialmente fabuloso.

Me virei na cama me deparando com o homem mais lindo do mundo, Gael dormia profundamente, como sempre já que nunca acordava antes de mim. Estávamos no seu quarto, eu gostava mais da cama dele que da minha. Não pude deixar de pensar que nunca realmente chegamos a falar sobre dormirmos juntos depois daquele primeiro beijo, apenas não dormíamos mais separados, eu gostava assim.

Era sábado, vinte e dois de outubro, e ele estava fazendo vinte e nove anos. Eu já sabia o que daria a ele de presente, mas não custava nada tentar acorda - lo de uma maneira diferente. Dormimos tarde na noite anterior, foi uma semana cansativa e muito trabalhosa, por isso deixei que descansasse mais um pouco, assim aproveitei para admira - lo.

Gael estava deitado de costas na cama, um braço levantado e encaixado atrás da cabeça, os músculos flexionados mesmo estando dormindo, o peito nu com pequenos e encaracolados pelos castanhos era exibido totalmente, ele sempre dormia de short, mas naquele dia estava usando apenas uma cueca azul. Não podia reclamar de jeito nenhum, assim eu tinha mais contato com seu corpo, podia vê - lo melhor.

Observei toda aquela enormidade ao meu lado, dos ombros largos e fortes, o abdômen bem definido e cheio de curvas, os quadris estreitos exibindo um V profundo que dava diretamente para dentro de sua cueca, o volume considerável ali dentro. Observei suas pernas grossas e grandes, musculosas. Suspirei pensando que sim, definitivamente aquele deus dormindo ao meu lado era meu.

De repente não pude mais apenas olhar para ele. Eu queria toca - lo e incrivelmente eu podia, sempre que quisesse eu podia toca - lo, beijá - lo. Ele não iria me repelir, assim como ele era dono do meu corpo, eu era dona do corpo dele. Meu coração se encheu de uma alegria imensa ao perceber que, enfim, eu pertencia verdadeiramente a alguém, e eu não podia ter escolhido pessoa melhor.

Sorri ao ouvir o pequeno resfolegar que ele soltou em seu sono, ele suspirou e resmungou algo. Levantei cuidadosamente na cama e me aproximei mais, colocando uma perna em cada lado de seu quadril, montei nele.

Seu corpo era quente e não pude resistir a me inclinar e abraca -lo um pouco, ele se mexeu pousando a mão em minha perna, fiquei feliz ao saber que ele me reconhecia mesmo dormindo.

Acariciei as pequenas penugens em seu peito e distribui beijos em toda a extensão daquele pedaço de pele sedosa. Ele estava começando a acordar, lentamente, eu sentia seu corpo ganhando vida abaixo de mim, sorri satisfeita.

Levantei um pouco o corpo me dedicando agora ao seu pescoço, durante a semana a marca que havia feito ali havia sumido, eu estava tentada a fazer outra, mas não agora, apenas deixei beijos suaves e leves nos dois lados de seu pescoço. Chupei um ponto onde sua pulsação se encontrava acelerada, raspei os dentes no local.

Sua outra mão alcançou minha outra perna acariciando toda a extensão, apertando as minhas coxas e subindo para minha bunda, ele apertou as nádegas me empurrando em direção ao seu membro duro e quente, arquejei com o contato, e sabia que ele estava acordado.

Mordi o lóbulo da sua orelha quando cheguei mais perto, ele estremeceu.

- Feliz aniversário amor.

Falei baixinho e ele deslizou o nariz no meu colo.

- Eu quero fazer aniversário todos os dias, se você for me acordar assim.

Ele deslizou as mãos por baixo da camisa dele que eu vestia, suas mãos fortes passando pela minha pele me fazendo estremecer, ele soltou um pequeno gemido desconsolado ao ver que eu não tinha nenhum sutiã. Sua mãos pararam, indecisas por um momento e então ele as abaixou em direção à minha cintura, mas flexionou os quadris de encontro a mim, sua ereção roçou o ponto onde nos tocávamos e eu gemi em seu ouvido.

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