No outro dia, acordei era 6 da manhã tomei um banho coloquei uma legging, bota e um sobretudo. Peguei um óculos escuros e a chave do carro e sai sem que a Rafa acordasse. Passei no restaurante do hotel só comi uma fruta e tomei um chocolate quente. Fui até lá, eu precisava falar com ela eu precisava vê-la. Parei o carro um pouco distante dali e fui andando. O carro dela não estava, então ela não estava lá. Dei volta na casa e a porta dos fundos estava aberta. Eu abri e entrei. Era uma casa bonitinha, bem arrumada. A lareira estava acessa com um fogo bem fraquinho. Em cima da lareira tinha alguns porta retratos com fotos minhas. Fui até o quarto a cama ainda estava bagunçada, a cada dela. A Pri odiava arrumar a cama. No outro comodo, que parecia um escritório tinham algumas fotos tiradas de longe. Tinha foto minha gravida entrando e saindo da empresa. Recortes de jornal do acidente dela, da morte do Hugo, da minha gravidez também. Fotos da câmera de segurança do heliponto, as mesmas fotos que o doutor Gouveia me mostrou e entregou para a policia. Fotos do Hugo entrando e saindo da casa dele, fotos do Raul entrando e saindo da casa dele. Aquilo tudo era muita loucura. Logo ouvi um carro chegando deveria ser ela. Era chegada a hora da verdade. Ouvi passos, esperei abrir a porta e entrar.
Pri: Nossa que frio. – entrou e fechou a porta. Foi pra cozinha a ouvi colocar as coisas na mesa parecia que ia fazer o café da manhã. Eu sai do comodo devagar e parei na porta da cozinha.
Eu: Ia se esconder de mim até quando Priscilla? – ela virou imediatamente com a cara mais assustada do mundo.
Pri: NATALIE... – praticamente gritou. Sua cara era de total choque e a palidez foi instantânea.
Eu: Porque você fez isso? – falei entre os dentes deixando as lagrimas caírem.
Pri: Como... Como... – gaguejou – Como você me encontrou aqui? – perguntava assustada.
Eu: Ligando os fatos Priscilla, eu não sou tão burra quanto você pensa. Achou que ia se esconder pra sempre? Achou que ia viver aqui no meio do mato pra sempre? – falava nervosa.
Pri: Natalie calma. – me abraçou e eu chorei. E chorei muito. Logo notei que ela também chorava. – Que saudade de você – me deu um beijo. – Senta aqui... Primeiro eu vou pegar um café pra gente e eu vou te explicar tudo... – ela fez o café me deu a xícara e sentou de frente pra mim. Tomou um gole do café e eu também. – Eu quero que você entenda, que eu não fugi de você, em momento algum e sim que eu precisei fazer isso pra descobrir quem queria me matar.
Eu: Primeira coisa que eu quero saber Priscilla. Foi você que matou o Hugo? – fiquei com medo da resposta.
Pri: Não. Claro que não.
Eu: Priscilla. Fala a verdade, por favor. Já tem mentiras demais nisso tudo.
Pri: Eu estou falando a verdade Natalie eu nunca mataria uma pessoa, por mais que ele merecesse. Eu descobri que as ameaças vinham do Tadeu e do Raul. Os dois são parentes. Eles são tio e sobrinho e o Hugo meio que se envolveu nessa historia porque ofereceram dinheiro pra ele e ele estava enrolado com outras coisas. No dia da viagem eu de alguma forma sabia que algo aconteceria. Eu fiz tudo que o Jorge pediu e quando batemos na água eu apaguei por alguns instantes, mas consegui sair do helicóptero. Quando me dei conta estava atras de um barco de pescadores e o Jorge também. Eu consegui acordá-lo, ele estava desmaiado. Logo que ele acordou tentamos subir no barco que estava vazio e não conseguimos. Logo veio um barco e eu o empurrei e pedi pra não dizer nada.
FLASH DO ACIDENTE...
Eu: Jorge, vai... Pede socorro, mas não fala nada. Você não sabe de mim, você não viu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Natiese em: Surpresos???
FanfictionNatalie Kate Smith de Almeida 27 anos e Priscila Alvares Pugliese Felix 26 anos. Casadas a 1 ano e dona de uma grande empresa herdada do pai da Priscilla. Uma empresa avaliada em 15 bilhões. Amigos, existe muitos, e inimigos? São incontáveis. Um gra...