Izuku's POV
Com um sentimento desconhecido para mim eu estava parado na frente da casa do de cabelos brancos e vermelhos. Minhas bochechas estavam quentes e, sem perceber, eu estava brincando com meus dedos. Eu quase que não tive tempo de me preparar em casa. Como eu só tinha uma hora, eu me apressei com tudo. Não comi, tomei um banho gelado para que não fosse muito difícil para mim sair do banho. Por fim, fui para a casa dele, depois de ele ter me mandado o endereço. De onde ele pegou o meu número eu não sei. Mas exatamente isso mostra novamente o quão popular ele ficou só nessa semana. Eu tenho esse pressentimento ruim de que ele é o principal assunto de conversa entre as meninas. Merecidamente. Mas mesmo assim isso me fez cerrar os olhos. Se ele era tão popular, então por que ele queria justamente a minha ajuda? É verdade que eu sou muito bom em matemática, mas não tinha como ele saber disso. A não ser que alguém da minha sala tenha contado isso a ele. Mas por que seria assim? Sempre que eu o via ele estava sozinho. Embora eu possa imaginar que isso faça parte de ser tão popular. Se outras pessoas ficassem correndo atrás de mim o tempo todo, eu também preferiria ficar sozinho nos intervalos. Mas parecia mais que ele nem percebia o poder de atração que ele tinha. Ou ele ignorava ele. Eu acho que é o primeiro. Ele parecia ser inteligente, mas ele não olhava muito para si mesmo. Parecia que ele estava preso num quarto sem ar. Ele não se preocupava com si mesmo, enquanto, ao mesmo tempo, ele não prestava atenção às coisas à sua volta. Como se ele ignorasse tudo, não tivesse um objetivo claro. Mas mesmo assim ele perseguia alguma coisa. O que ele procurava?
Eu me assustei um pouco quando a porta se abriu bruscamente. Dela saiu um homem muito grande e forte. Se olhar estava fixo em mim. Seus olhos perfuração os meus, como se ele estivesse tentando olhar na minha alma. Nisso ele falhou. Esse era a última carta na manga que eu sempre tive. Não importa o quanto você quer olhar na minha alma, não importa o quanto você acha que me conhece, você não a vê. Você não me vê. Porque eu não estou lá. Mesmo assim você está na minha frente. Me observa bem e acredita que eu estou vivo. Eu estou presente de corpo. Mas por dentro eu nem nasci ainda. Você tenta descobrir os meus segredos mais secretos com a intensidade do seu olhar. E mesmo assim você não os achará. Então, por que você tenta? Quem é você?
Eu pigarreei brevemente. Então eu coloquei o meu melhor sorriso no rosto e cumprimentei o homem na minha frente educadamente. Seus olhos eram azuis, igual um de Todoroki. Seu cabelo, vermelho. Presumo que ele seja um parente, se não o pai dele. Em resposta ao meu cumprimento educado ele só estralou a língua.
"Você já está me enchendo o saco agora.", ele sibilou. Ele não deu nenhum indício de que ele iria sair da porta. A sua face mostrava desconfiança. Ele não confiava em mim. E por esse olhar sinistro que ele estava dando, parecia que eu não era o único. Eu não sabia se era por preocupação pelo seu filho ou pelo seu péssimo caráter. Mas uma coisa era certa: eu definitivamente iria encontrar ele mais vezes.
Para distrair de sua afirmação, eu nem a respondi.
"O Todoroki-kun está aqui?", eu perguntei. Julgando pelos sons irritados que ele estava fazendo, isso era um não. Na hora em que eu estava me virando para ir embora, uma voz me parou.
"Midoriya, espera.", veio baixo, mas forte da boca do meu verdadeiro anfitrião. Todoroki veio, provavelmente do segundo andar, para baixo e passou pelo seu cônjuge. Esse só assobiou irritado.
"Eu tinha te falado, sem visitas.", saiu da boca do homem aborrecido. Todoroki pegou suavemente o meu pulso e me puxou para dentro da casa, em que o mais velho cedeu espaço voluntariamente.
"E eu tinha te falado que você não era pra se meter."
Com isso a discussão dos dois terminou sem que tivesse realmente começado.
Chegando no quarto de Todoroki, eu observei tudo atentamente. Ele tinha um estilo japonês, com um chão verde-oliva e paredes marrom claras. Mais alguns armários marrons, algumas plantas e um tapete um pouco menor, preto e branco, sobre o qual estava uma escrivaninha. Tudo em um quarto bonito e organizado. Ele deveria gostar muito, pois parecia que tinha muito trabalho por trás disso. De algum modo, me deixava feliz saber mais algumas coisas sobre o maior. Ele provavelmente gostava muito da cultura e arquitetura japonesa. O lixo só estava um pouco cheio, então ele sempre o troca. Bagunça parecia ser uma palavra desconhecida para ele. Ah, e tem mais uma coisa.
"Você e o homem lá em baixo... Vocês não se entendem muito bem, não é?"
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Red & White || TodoDeku (Tradução Alemão → PT-BR)
Fanfiction"Antes de eu o conhecer, minha vida era chata, vazia e sem cor. Ele é o meu motivo para viver. Eu preciso protegê-lo." [Boy × boy] Don't like, don't read. Yandere Deku 🔪 Shipp secundário: Kiribaku Aviso!! Como a autora deletou a segunda parte, não...