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❁ೃ Narração 🅒hris• Toronto, Canadá| Rosedale

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❁ೃ Narração 🅒hris
• Toronto, Canadá| Rosedale

Minhas aulas hoje começavam e acabariam mais tarde do que nos outro dias. Foi preciso alterar algumas ministrações de música e encaixá-las em outro dia da semana, só assim eu conseguiria ficar mais tempo dando aulas de literatura.

Hoje eu já tinha ido ao centro, comprado os materiais da dinâmica na biblioteca e também uma nova coleira para o Chip.

Dei um gole no meu café, passando os canais e bufando quando não achei nada interessante para assistir.

Chip estava no tapete da porta, em um sono tão profundo que eu não seria capaz de acordá-lo. Ele não era o culpado da minha solidão e também do meu tédio.

Fazia algum tempo que meus pais não vinham para cá, já que nas últimas férias minha irmã os convenceu de fazer uma viagem romântica na Itália. Os velhos realmente mereciam e se divertiram a beça, o que também me deixava feliz.

Passei a mão pelo rosto, pegando o telefone e discando o número da minha antiga casa.

— Alô? — sorri ao ouvir a voz estridente da minha mãe.

— Oi, mãe. Será que você se lembra do seu filho caçula?

— Christopher! — neguei com a cabeça, rindo ao ouvir sua empolgação. — Estava esperando a sua ligação, pensei que tivesse se esquecido da sua mãe. — o drama era de família.

— Nunca vou me esquecer de você, é impossível. Não consegui ligar porque o meu tempo está mais curto agora, peguei mais aulas na escola.

Me levantei, tentando não tropeçar no Chip ao passar pela porta e ir até o jardim.

— Aulas do quê? Você também precisa descansar e se divertir, Christopher!
Soltei um suspiro. Eu sentia falta da proteção dela.

— Eu sei, mãe. Pode ficar tranquila que estou fazendo isso. É só enquanto eles não arrumam um professor de literatura. — ela resmungou do outro lado da linha.

Me sentei no banco da área, olhando para o céu nublado.

— Mas então, alguma outra novidade?

— Nenhuma.

— Tem certeza? Ninguém interessante que você possa ter conhecido em Toronto? — fechei os olhos com força.

Dona Sarah não escondia sua vontade incessante de ter uma nora. Uma nora bem diferente da última e que desse netos para ela.

— Não, mãe. Ninguém. — frisei bem, colocando o braço atrás da cabeça.

Ouvi seu suspiro do outro lado da linha. Ela ficava frustrada todas as vezes que a resposta era negativa, mas Sarah sabia muito bem que eu não queria encontrar ninguém.

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