Morgana sempre teve a certeza de que conseguiria passar por coisas ruins, mesmo que precisasse deixar a tristeza tomar conta do seu ser por algum tempo.
Só que perder a floricultura? Aquela que sua mãe se esforçou tanto para conseguir e cuidar com t...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
❁ೃ Narração ℳorgana • Toronto, Canadá| Rosedale
Era mentira se eu dissesse que não estava ansiosa. Não sabia como, mas Christopher conversou com Pietra e magicamente Benjamin não mandou nenhuma mensagem a respeito de eu dormir na casa de Chris.
Com o meu pai era mais fácil, então apenas mandei uma mensagem. Eu estava nervosa porque sabia o que poderia vir. E sim, queria. Mas não, não sei fazer absolutamente nada.
— Está tudo bem? — olhei para Chris. Ele tinha um sorriso curvado no canto da boca, como se estivesse se divertindo.
— Por que não estaria? — cruzei os braços e ele soltou uma risada, negando com a cabeça.
Alguns minutos depois Chris entrou na garagem. Meu coração estava quase saindo pela boca e o frio na barriga estava intenso.
Cruzei o carro e dei a mão para Chris, que continuava com um sorrisinho no canto dos lábios. Isso me deixava ainda mais nervosa.
Entramos na sua casa, passando por Chip que fez a maior festa para o seu dono. Chris não soltou minha mão quando entramos na cozinha, o que me fazia relaxar, um pouco.
— Quer beber alguma coisa? — ele abriu a geladeira.
Neguei com a cabeça, soltando nossas mãos e apoiando meu corpo na bancada.
Mantive meu olhar enquanto ele bebia água. Me imaginar com Chris era... Senti meu rosto ferver, assim como o resto do meu corpo.
Era essa a reação que ele causava em mim.
Sem nenhuma palavra, Chris estendeu a mão na minha direção, entrelaçando nossos dedos novamente.
Eu sentia as reações do meu corpo enquanto subíamos as escadas. Chris também estava da mesma forma, como se estivesse eletrizado.
Soltei um longo suspiro assim que entramos no quarto. Totalmente escuro. Ok, se eu achava que podia ficar nervosa vendo Chris. Não vendo, era pior.
— Buh! — dei um pulinho quando Chris sussurrou forte no meu ouvido. Ele soltou uma risada quente no meu pescoço, me fazendo estremecer.
Fechei os olhos e mordi o lábio inferior para não sorrir.
Seus passos se distanciarem e uma televisão foi ligada. Olhei em volta. O quarto estava iluminado apenas pela tela, mas eu conseguia ver uma cama gigante, uma escrivaninha cheia de livros e um estante ao seu lado. Uma outra porta que com certeza daria para um banheiro, e uma sacada grande e guardada por uma vidraça.