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J I M I N
Ao acordar, senti o calorzinho dos raios de sol na minha pele. Vi que ainda estava cedo, Jeon dormia feito uma pedra e era perfeito para começar os preparativos sem ele perceber. Me troquei rapidamente, sem fazer barulho e sai correndo do quarto para a cozinha, onde Yoongi, de óculos escuros, tirava as folhinhas dos morangos enquanto Seokjin xingava alguma coisa pra vasilha de trigo.
— Bom dia! – sorri com os bracinhos para cima – Já começaram sem mim?!
Yoongi sorriu de cantinho e Seokjin levantou a cabeça, com uma marca de farinha na ponta do nariz. Me aproximei e limpei com o dedão, sorrindo. Sorriu para mim de volta.
— Jiminie, tem café e tem uns bolinhos que o Taehyung fez, muito bons!
Olhei para a mesa e estava o caos. Cheia de vasilhas, utensílios sujos, farinha, açúcar, o leite havia caído sobre a toalha e a garrafa de café sobrevivente no meio de tudo aquilo. Fiz uma careta e me servi rapidamente, antes de sair do ambiente, dando espaço para os dois que aparentemente não precisavam de mim por agora.
Vestindo uma roupinha simples, uma calça de moletom branca com uma regata azul, caminhava descalço pelo quintal sentindo as pedrinhas sob os meus pés. Gordinhas e polidas, não machucavam, muito pelo contrário, era uma sensação muito boa.
A xícara na mão esquerda com o café e na mão direita um tomatinho da horta. Estava ficando cheia deles e os pequenos frutos tomavam um tom vermelho bonito. Daqui a pouco poderíamos colhê-los.
Logo mais a frente, nos fundos do quintal, estava a despensa. Um pequeno cômodo de madeira cheio de coisas que ninguém usa direito, pouco organizado. A porta estava aberta e de longe fiquei olhando seu interior.
Meow
Um miadinho fofo me surpreendeu. Perto do lugar, entre algumas plantinhas, o gatinho da vizinha andava feliz e saltitante como se nada o impedisse. Fofo demais. Sorri automaticamente ao vê-lo seguir uma borboletinha amarela e pequena. A mesma voou, fugindo do felino, para dentro da despensa velha, seguido pelo gato. Me aproximei mais, com medo dele se machucar naquelas velharias.
— PSS PSS – chamei o bichano, mas nada dele voltar. Então me escorei na porta aberta e tentei ver se enxergava o pequeno, contudo, apenas a borboleta saiu, passando pelo meu rosto e indo embora. – Gatinho...
E nada dele voltar. Estou ficando preocupado, aquele fofinho não pode se enfiar aqui dentro, é úmido, sujo e cheio de parafernálias penduradas nas paredes, mesas quebradas, vasos nos cantos e alguns materiais de limpeza. Entrei no cômodo e avistei, no fundo dele, uma caixa que transbordava enfeites de natal e de festividades em geral.
Cheguei perto, pensando em pegar uns pisca-piscas para enfeitar a casa no aniversário. Enfiei minha mão na caixa e encontrei um bonito, os pontos de luz são bolinhas brancas e parece estar em boas condições, quando repentinamente um barulho me assustou.
Um som de metal caindo no chão e um miado alto me fez entender que o gatinho está preso em algum lugar. Meus olhos varreram, procurando o bichano, fazendo pss pss, várias vezes, mas nada dele.
— Aish, seu gatinho travesso... – falei comigo mesmo, me abaixando para tentar olhar debaixo da mesa. Tirei umas caixas do lugar, depois movi um martelo para o lado, tentando abrir espaço para ver melhor. – Gatinho...
— Gatinho, gatinho... – uma voz senhoril e rouca me fez cair no chão, antes de bater a cabeça na mesa, apavorado, deixei a xícara cair no chão sujando minha calça de café. A voz vinha dos fundos do cômodo, um lugar escuro, com uma mangueira e uma vassoura pendurados na parede. – Você viu meu gatinho...?
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A CASA ROUXINOL | jikook
ParanormalCONCLUÍDA #JiminAmetista Park Jimin é um jovem calouro descobrindo suas habilidades como médium. Jeon Jeongguk tem seus sonhos perturbados depois de ter encontrado um antigo morador da casa morto no atelier. A casa Nightingale é um enorme hanok no f...