histórias elaboradas [as vezes não] com o cantor, ator, modelo, compositor, produtor, musicista, dançarino e rockstar, noah urrea.
• a tobeslonely original fanfiction • 19rd, december, 2019 •
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— QUEM SERÃO OS PRÓXIMOS? – Ally pergunta retoricamente, girando a garrafa mais uma vez. Ela para em mim.
E em... Noah Urrea? O mesmo Noah abraçando com a garota na minha frente me tentando fazer... Ciúmes? E o mesmo Noah que é meu ex-namorado há um mês. Reviro os olhos imediatamente, conferindo a garrafa mais uma vez para ter certeza de que está certo. Ally me encara, perguntando se tá tudo bem, apenas mexendo a boca. Assinto, indiferente.
— Noah e Megan – a morena diz e me levanto.
Não sou uma pessoa que recuso desafios e eu consigo ignorar os outros muito bem.
Por um segundo olho novamente para meu ex, vendo a garota dar um beijo na sua bochecha antes dele levantar completamente. Nojento. Ando até a dispensa, onde o jogo estava acontecendo. O espaço não é tão pequeno assim, cabe no mínimo umas cinco pessoas. Espaço o suficiente para ficar longe de Noah Urrea.
— E lá vamos nós – ouço a voz do garoto, me fazendo virar para encara-lo.
— Nós não vamos pra lugar nenhum – respondo, apoiando as mãos numa mesinha atrás de mim.
— Infelizmente – seus olhos encontram os meus.
É esquisito olhar nos seus olhos. Eu gosto muito deles para não sentir nada enquanto eles me encaram. Que inferno.
— E você diz isso depois de ficar agarrado a festa inteira com uma garota que você nem conhece? – pergunto com ironia.
— Ciúmes, Meg? – ele se aproxima, parando há um passo de mim.
— Fica tranquilo, eu não sinto mais nada por você – digo indiferente.
— Deve ser por isso que você terminou comigo, então – ele se aproxima mais, apoiando as mãos na mesa também.
— Achei que a gente tivesse entrado em um consenso, esqueceu? – retruco, sentindo sua respiração no meu rosto.
— Você que veio com o assunto, esqueceu? – seu quadril encosta de leve no meu.
Por que caralhos eu tô deixando ele controlar essa situação?
— Não é minha culpa que você tenha se tornado um péssimo namorado, Urrea – levo minhas mãos para seus ombros, o empurrando.
— Vou ter que te pedir desculpas quantas vezes? – ele não se afasta tanto, ainda mantendo as mãos na mesa.
— Mais nenhuma, Noah. Eu não quero suas desculpas, obrigada – cruzo meus braços, na sua frente.
— O que você quer de mim?
— De você? Nada. O que você quer de mim? – ele desce o olhar pros meus lábios por um segundo.
— Eu quero você – responde, levando suas mãos para minha cintura.
— Sinto muito – seguro seus braços na iniciativa de tirar suas mãos de mim mas quando seus olhos encaram os meus, me perco por ali.
