histórias elaboradas [as vezes não] com o cantor, ator, modelo, compositor, produtor, musicista, dançarino e rockstar, noah urrea.
• a tobeslonely original fanfiction • 19rd, december, 2019 •
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TENHO O MESMO PROGRAMA DE DOMINGO A TARDE DESDE QUE ME ENTENDO POR GENTE. Conheço meu melhor amigo desde que tinha 3 anos e como somos, éramos, vizinhos e sempre passamos o domingo a tarde vendo algum filme, série ou fazendo qualquer coisa juntos. E por todos esses anos, tirando ocasiões específicas, tem sido assim. Eu e Noah sempre fomos muito grudados. Ele é a pessoa que eu mais confio no mundo e consigo sentir que esse sentimento é recíproco.
Porém, como mais uma exceção, em partes, são 20h de domingo e estou na minha casa, terminando de me arrumar para ir em uma festa. Alguns amigos de Noah, que não temos em comum, iriam fazer essa tal festa e como não iríamos quebrar nosso programa de passar os domingos juntos, ele me chamou. Após minha maquiagem já estar pronta e minha mãe me obrigar a comer, pois que segundo ela, não posso sair de casa com o estômago vazio.
Agora me encaro no espelho, enquanto espero Urrea. Me sinto bem com o vestido preto curto e meu AllStar e sempre. Fiz uma maquiagem que destacou bem o castanho dos meus olhos e há um bom tempo não me sentia tão bonita assim. É o que dizem por aí, uma festa sempre caí bem. Me distraio da imagem de mim mesma quando meu celular começa a tocar sem parar. A forma que salvei o contato do meu melhor amigo aparece na tela, o que é um aviso de que eu deveria descer.
Não somos mais vizinhos há dois anos, desde que minha mãe foi transferida para uma filial do outro lado da cidade, o que é, no mínimo, vinte minutos da nossa casa antiga. Além de que é um bairro melhor, com escolas melhores e afins. Por tanto, eu ou Noah sempre dirigimos para nos encontrarmos que intitulamos como nossos domingos. E hoje não teve uma desculpa para ele não vir, já que o tal local da festa é algumas quadras daqui.
— Tchau papai, tchau mamãe... Tô indo, qualquer coisa me liguem – grito para meus pais, enquanto saio, já que eles estavam na sala.
Assim que passo pela porta encontro a BMW branca de Noah parada na frente de casa. Sigo até o carro, ajeitando meu vestido. Abro a porta do carro, sorrindo e sentando no banco do carona. O loiro me encara, com um sorriso no rosto também. Lhe dou um beijo na bochecha antes de colocar o cinto, como sempre.
— Achei que ia vir buscar a Sky... Não uma modelo internacional – ele diz, após me encarar mais uma vez antes de voltar a dirigir.
— Como você é bobo – lhe dou uma cotovelada, rindo — Você tá lindo também, amo essa calça – aponto para a peça vermelha que ele veste.
E passamos o caminho inteiro até a casa de Lamar, seu amigo, conversando, rindo e cantando músicas da nossa playlist favorita. Assim que chegamos, descemos do carro e, como todas as vezes que saímos juntos, quer dizer, sem contar quando algum de nós está num encontro ou algo assim, Noah passa um dos seus braços pelos meus ombros e passo um dos meus nas suas costas. Depois de mais ou menos uma hora de festa já estamos separados, danço com algumas das minhas novas amigas, enquanto ele... Não sei onde está.
