histórias elaboradas [as vezes não] com o cantor, ator, modelo, compositor, produtor, musicista, dançarino e rockstar, noah urrea.
• a tobeslonely original fanfiction • 19rd, december, 2019 •
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MINHAS MÃOS SUAM ASSIM QUE ENTRO NO LOCAL DA FESTA DE VICTORIA, namorada de Josh. Estava me sentido incrivelmente linda no auge dos meus quinze anos. Passei a semana planejando o dia de hoje, e sinto que esse pode ser meu dia de sorte.
A minha paixão platônica, Bailey May, ainda não havia chegado, mas assim que pudesse conversar com ele, colocaria meu plano em prática. Que consiste em: falar todos os meus sentimentos para ele.
Tomei essa decisão quando percebi que estava cansada de ser trouxa e esperar por algo que não iria acontecer se eu não tomasse uma atitude.
Encontro Noah conversando com Sina no outro lado do salão e caminho devagar, tendo certeza que as minhas botas de salto não irão me derrubar.
Assim que o moreno percebe a minha presença, sua boca para de se mexer e seus olhos cravam em mim. Logo a loira do seu lado percebe para aonde ele estava olhando e se vira, me encarando.
Sua reação é quase a mesma, mas um pouco mais exagerada. Sua boca se abre, e seus olhos se arregalam. Adolescentes exagerados.
— Puta merda, Cassie. Eu não tava preparada – diz quando chego bem perto deles.
Sua mão pega a minha e ela me faz dar uma voltinha, o que me causa gargalhadas. Encaro os olhos verdes de Noah, e ele parece se despertar, passando a língua pelos lábios.
— Oi – digo com um sorriso.
— Você tá incrível – ele diz, fazendo meu sorriso aumentar.
— Obrigada – pego na barra de cada lado do meu vestido, como uma reverência.
— É hoje que você conquista o Bailey – Sina afirma, fazendo uma leve cosquinha com seus dedos na minha barriga.
Uma das maiores razões por ter tomado coragem pra hoje foi realmente o apoio dos meus amigos e por eles estarem sempre comigo.
Informação importantes: Bailey também é do meu grupo de amigos, e somos bem próximos até, mas ele é a única pessoa que não sabe do meu “crush”.
Depois de alguns minutos conversando, Sina sai para falar com alguém que eu não entendi muito bem e eu continuo conversando com Noah. Ficamos por longos minutos num assunto interessante sobre cinema, até eu avistar Bailey do outro lado do salão.
— Eu vou... – aponto com o queixo para o outro moreno e ele entende.
— Boa sorte, baby – ele pega minha mão antes que eu saia, me fazendo encara-lo.
— Obrigada – sorrio, e ele me solta.
Deixo Noah para trás e ando confiantemente até May, sentindo meu corpo formigar. Antes que eu possa chegar até ele, o mesmo começa a andar, me fazendo revirar os olhos.
Continuo o seguindo, desviando em meio as pessoas que conheço e sequer cumprimentei. Seus passos se diminuem e ele entra em uma das salas. Me sinto num filme de perseguição.
