| CAPÍTULO QUINZE |

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Bora começar com os dramas?
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| CAPÍTULO QUINZE |

[ UM MÊS DEPOIS ]

[ UM MÊS DEPOIS ]

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Um mês se passou. E todos os dias desse mês para mim foi muito especial. Mesmo com sua entrega, sentia que Adônis ainda escondia alguma coisa que o deixava tenso, em muitas das vezes.

Eu sabia que seu passado, assim como o meu, também não foi nada bom, e isso deixou uma ferida, a qual seria difícil de ser cicatrizada.

Mas eu não tocaria no assunto, deixarei com que ele me conte, assim que estiver pronto. Relembrar o passado nunca é, e nunca será fácil.

Adônis não foi embora em nenhum dia do mês, ficou comigo e com Afrodite, dizia que sua casa agora era ali, com nós duas. Isso me fez se sentir especial.

Nossas noites juntos ficava cada dia melhor, Adônis é intenso demais, e usa seu delicioso corpo a favor. Me sentia mulher em seus braços, algo que nunca senti na vida.

Não definimos o que tínhamos, acho que na verdade nem precisava. Afrodite não era boba e sabia, pois sempre estávamos nos olhando, sem um pingo de vergonha, bom, do lado dele. Eu não deixava minha vergonha de lado, ainda mais quando Afrodite quase nos pegou fazendo sexo no sofá, em uma das noites.

Eu enfim me sentia completa e amada. Não precisava de mais nada, já tinha o suficiente para ser feliz.

[.....]

Hoje era domingo e decidi acordar bem cedo, mesmo sem vontade de sair dos braços fortes do homem que acabou comigo na noite passada.

Levantei-me e fiz minhas higienes, fui até a cozinha e encontrei ela totalmente silenciosa. Tinha um papel em cima da mesa e logo sabia que se tratava de um bilhete de Afrodite.

"Minhas crianças deixei o café pronto para vocês, hoje decidi acordar bem cedinho e passear com a minha comadre Zula. Encontro vocês no almoço, amo vocês. Beijinhos da mamãe Afrodite."

Sorri com suas palavras.

Antes mesmo de me servir com o café, escuto diversas batidas na porta, parecia batidas desesperadas.

Fiquei tensa, mas mesmo assim abri a porta. Me deparei com alguém que eu jamais achei que fosse ver outra vez.

— Kelly? — perguntei quase sem voz.

— Graças a Deus te encontrei Wen, a gente precisa sair daqui o mais rápido possível — disse pegando em minhas mãos, olhando para todos os lados desesperada — Por favor Wen, vamos.

— Kelly o que está acontecendo? Não posso ir embora, não posso deixá-los — disse ainda confusa.

— É aí que está Wendy, se você quer eles seguros venha comigo. Precisamos sair daqui o mais rápido possível — ela diz, e vejo verdade em seus olhos — Por favor.

ADÔNIS » Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora