| CAPÍTULO VINTE E DOIS |

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| CAPÍTULO VINTE E DOIS |

Eu dirigi feito um louco, a verdade é que eu só pensava em chegar logo na casa de Afrodite

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Eu dirigi feito um louco, a verdade é que eu só pensava em chegar logo na casa de Afrodite. Segui o caminho todo em modo automático, sem ter a menor ideia do que eu faria quando chegasse lá, não, na verdade eu tinha sim, só não sabia se era o certo depois de tudo.

Quando cheguei em frente a sua casa, nem ao menos tirei a chave da ignição. Entrei na casa feito um louco mas parei no momento em que vi Afrodite com um bebê em seus braços.

Esse é Cody, mas logo saberá de tudo ela disse quando me viu confuso Ela está no quarto, pálida e cansada. Você irá ir lá e dar tudo o que ela precisa, depois vocês conversam. Vá filho, e seja o homem que ela precisa.

Concordei e segui para o quarto.

Vê-la depois de meses fez tudo dentro de mim acordar e viver. Apenas um olhar para tudo voltar da onde não tinha nem que ter saído.

Só me permiti dormir quando vi ela em sono profundo. Depois de horas de sono eu acordei, e agora a vendo aqui em meus braços, não sabia o que fazer em seguida, nem o que dizer.

Tirei a coberta de nossos corpos, sabia que não deveria fazer aquilo, mas tirei a toalha de seu corpo. Não olhei de imediato em todo seu corpo, comecei pelo seu rosto, que mesmo com os olhos fechados sabia que tinha melhorado, não estava mais pálida, nem abatida. Passei minha mão pelo seu rosto suave, desci pelo seu pescoço, uma imensa vontade de beijar bem ali cresceu dentro de mim, mas não fiz. Não ainda. Segui passando a mão suavemente pelo vale de seus seios, e percebi que estavam maiores do que eu me lembrava.

Meu sorriso sumiu e minha mão travou quando cheguei em sua barriga, ali era para estar lisa, reta, pois percebi que Wendy tinha perdido bastante peso, dava para ver quando olhava em seu rosto, que afinou. Entretanto, ali em sua barriga tinha um monte, não era grande e nem muito pequeno, mas era evidente para quem a visse sem camisa.

Levei minha mão tremendo para sua barriga com o monte. Algo cresceu dentro de mim, como se fosse o certo aquele contato.

Estava tão distraído que me assustei quando uma mão pousou em cima da minha. Consegui então tirar meus olhos de sua barriga para levá-los e encontrar os verdes de Wendy. Só assim percebi que estava com lágrimas nos olhos, porque no mesmo instante que os levantei os vi embaçados.

Você o fez Adônis, quer dizer, nos o fizemos ela disse em voz baixa Voltei por muitos motivos, mas o maior deles é esse bebê, posso ser um monstro por ter deixado vocês, mas esse bebê não merecia nascer e crescer sem saber que tem um pai e uma avó que iria o amar mais que o mundo todo. Esse bebê precisa de vocês, assim como eu, assim como Cody ela soluçou Me perdoe, me perdoe ela chorou mais ainda.

Trago seu corpo para mais próximo do meu, abraço Wendy com toda a saudade que estava sentindo, mas sabia que jamais deixaria de lembrar o quanto sua falta mudou minha vida. Wendy mudou minha vida, essa era toda a verdade.

ADÔNIS » Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora