PARABÉNS PRA MIMMM , uhulllll cadê meus parabéns? 😏
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| CAPÍTULO DEZENOVE |[TRÊS MESES DEPOIS]
A vida é cheia de surpresas, quando você pensa que não pode mais ser surpreendido, ela vem e te mostra totalmente o contrário.
Eu nunca reclamei quanto a isso, mas muitas vezes eu não quis ser surpreendida. Por muitos motivos que estavam sendo óbvios no passado.
Não foi fácil os meses que se passaram. Desde que fui deixada dentro dessa casa em um lugar completamente diferente para mim, eu não sai para fora. Sei que é errado, ainda mais tendo um bebê que precisava ver a luz do dia, olhar coisas novas e diferentes, mas não tinha a mínima vontade de sair para fora da casa.
Cody estava prestes a completar 1 ano de idade. Ele merecia mais do que ficar dentro de um lugar que não tinha nada de interessante para ele. E prestes a completar seu primeiro ano, ele começou a dizer suas primeiras palavras, ah, e não posso deixar de contar do seus primeiros passos.
Foi há dois meses atrás, eu estava fazendo sua mamadeira quando eu escutei suas risadinhas, as quais eu percebi que sempre me acalmavam, e quando olhei para trás ele estava em pé apoiado no sofá. Ele abriu seu sorriso com poucos dentes para mim e deu quatro passinhos antes de cair de bunda no chão, eu fiquei assustada e corri em sua direção, mas em vez de chorar ele gargalhou.
A cada dia que passava eu ficava mais apaixonada por aquele bebê, ele era minha alegria o motivo de seguir em frente.
Mas mal eu sabia que as surpresas não paravam por ali. Dois dias atrás ele disse suas primeiras palavras, não eram mais resmungos que eu não conseguia entender, Cody disse perfeitamente a palavra mamãe.
Eu juro que eu nunca o influenciei em dizer tais palavras, eu sempre dizia que eu era sua Wen. Mas ele escolheu como devia me chamar, e eu jamais iria reclamar por isso. Cody era meu filho do coração, eu aprendi o amar desse jeito. Ele jamais deixará de ser filho de Kelly, pois eu prometi isso a mim mesma e a eles.
Mas o amor que sinto por Cody me fez apenas chorar quando ele disse mamãe. Eu o peguei em meus braços e chorei, o enchendo de beijos. Como em tão pouco tempo eu posso o amar tanto assim?
Entretanto, como eu já disse, as surpresas não paravam por ali.
[....]
Fecho os olhos e uma lágrima cai sobre meu rosto. Não eram lágrimas de tristeza, eram de sensações novas. Sempre sensações novas.
Abri meus olhos e olho para baixo, e coloco a mão sobre a boca para abafar e não fazer barulho com os soluços que saem pela minha boca.
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ADÔNIS » Livro II
RomanceComo você lidaria com o seu passado no qual tenta a todo o custo esquecer ? Bom, Adônis luta com a sua dor, literalmente. Lutas clandestinas, todas as noites, sem receber nada em troca. Entretanto, em uma dessas noites ele conhece alguém que irá e...