| CAPÍTULO DEZOITO |

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| CAPÍTULO DEZOITO |

Olho para o copo em minha mão tentando me lembrar quantos desses já foram bebidos em menos de minutos

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Olho para o copo em minha mão tentando me lembrar quantos desses já foram bebidos em menos de minutos. Parecia água descendo pela minha garganta, mas eu já sentia que não estava bem.

Foda- se. Foda-se tudo.

Beber me fazia esquecer por horas o que eu não queria me lembrar. Se isso ajudava sempre ? Não, as vezes tinha que ser mais do que alguns copos de cerveja, algo mais forte.

Essa baboseira de que beber não ajuda a esquecer nada, era um mito. Essa porra ajuda sim, e como ajuda. Mas a verdade era que eu estava louco para dar uns bons socos na cara de alguém, e é por esse motivo que amanhã estarei voltando para Vegas.

Não queria estar deixando minha mãe para trás, mas eu precisava extravasar essa angustia que estava a ponto de tomar conta do meu corpo. Era mais que óbvio que eu não a deixaria sozinha como já tinha feito ha muito tempo, algumas vezes voltarei para vê-la ou até mesmo a convencer de ir embora comigo.

Começar uma nova vida — essa seria a frase certa, se ela já não estivesse sido usada ha pouco tempo atrás. Essa frase já não funcionava mais, não para mim.

— Porra como é bom estar de volta — escuto a voz gritando atrás de mim, e alguns gritos comemorando junto.

Olho por cima do ombro e encontro quem eu menos queria entrar naquele momento. Elton. Porra, seria meu dia de sorte hoje?

Azar não, por que azar seria encontrar Maya.

Sorte por que como eu já disse, estava louco para socar a cara de alguém, e meu alvo acaba de chegar, sem eu menos saber. Essa cidade estava poluída demais,. E estava na hora de acabar com a raça de um.

Bebo o resto de cerveja, deixo o copo em cima do balcão assim como alguns trocados. Levanto-me e sigo em direção do homem que me causa nojo.

— Elton — o chamo e no mesmo momento ele me olha.

— Adônis .... — antes mesmo de conseguir pronunciar qualquer merda que fosse, lhe dou um soco certeiro que o faz cair no chão.

No mesmo instante alguns dos homens ali em volta se levantam para me segurar e ajudar o bosta a se levantar do chão.

— Que porra é essa garoto? — ele grita levando a mão na boca para limpar o sangue.

— Levanta dai seu merda, precisamos resolver um assunto do passado, o qual eu te arrebento e você não faz nada — disse irritado.

Era certo de que eu não estava bem e eu sentia isso, mas aquilo não seria deixado no passado. As contas seriam pagas ali mesmo. Já estava mais do que na hora.

ADÔNIS » Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora