Capítulo XXVIII

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Kara Danvers POV'S

Escuto as cortinas do quarto sendo abertas e logo o sol invadiu o quarto de canto a canto, praticamente me obrigando a levantar. Me viro e cubro o rosto com o travesseiro.

— Vamos, querida! Está na hora de levantar! — Começa a arrancar os lençóis da cama, jogando eles no chão — Você tem cinco segundos pra levantar ou...

— Está bem! Olha, olha, eu. já. me. levantei. — Falo pausadamente depois de praticamente saltar da cama. — Mãe, qual o motivo disso tudo?

Ela veio até as minhas costas e começou a me empurrar pra fora do quarto, continuou me empurrando pelas escadas até chegar na sala, onde encontrei Lena, Sam e Alex deitadas uma em cima da outra no sofá, ainda de pijamas e com muito sono, assim como eu.

— Que horas são? — Lena diz mexendo nos cabelos da Alex — Eu não sabia que no pacote "melhor sogra do mundo" vinha de brinde ser acordada no meio da madrugada com toda essa bagunça.

— Primeiro, obrigada pelo elogio. Segundo, não está de madrugada. Terceiro, são quase seis da manhã. Bem, vocês tem 30 minutos pra tomar banho, se arrumar e arrumar duas mochilas que nós estamos indo para Midvale!

Não, não! Sem chance, eu não vou pra Midvale no finalzinho da minha gestação. Seeeeem chance.

— E precisa ser tão cedo? — Sam falou acordando. — Eu não vou poder ir, por causa do hospital.

— Isso não é problema, consegui uma folga pra você com a amiga da Lena.

— Então foi por isso que a senhora estava tão interessada em conhecer a Lucy? Nossa, mentiu pra mim na cara dura! — Lena disse fingindo estar ofendida. — Mas e o nosso filho? Sabe que não é seguro fazer uma viagem dessas, principalmente de carro.

—Sério mesmo? Nós vamos estar com três médicas no carro, uma agente policial e uma cientista. Não tem como dar errado, relaxem. Agora vamos! Rápido e ligeiro, eu quero todo mundo pronto pra ontem! Anda, anda! Levantem! — Ordenou e assim fizemos.

Hoje eu estava mais cansada do que o normal, meus pés doíam e minha cabeça latejava. Não estava conseguindo arrumar minhas malas, então Lena fez isso por mim enquanto eu a observava sentada na beirada da cama. Uns dez minutos e ela terminou tudo, logo se sentando ao meu lado.

— Você parece estar melhor do que ontem. — Apóio minha mão na coxa dela, alisando a região e apertando um pouco.

— É, o papo com a sua mãe foi um santo remédio. — Vejo ela se arrepiar com os meus toques. — K-kara... Não começa...

Levei minha mão livre a sua nuca e a puxei para um beijo, que começou calmo mas foi esquentando cada vez mais. Me levantei e sentei no colo dela, e fui subindo as carícias para cada vez mais perto do seu ponto de prazer.

— Não podemos. Você está... Está no fim da gravidez.

— Isso não me impede de fazer isso. — Com dois dedos começo a estimulá-la, ainda que por cima do tecido fino da calcinha.

O fato de que ela estava usando apenas uma camiseta e calcinha facilitaram as coisas pra mim, já que não precisaria ter o trabalho de tirar nada.

— E-eu quero... — Suspirou pesado, sem conseguir raciocinar direito.

— O que quer?

— Pre-ciso de m-mais...

— Seu desejo é uma ordem, meu amor. — Afastei a calcinha para o lado e senti a sua boceta extremamente molhada em meus dedos. Sem aviso prévio penetrei o primeiro, e ela gemeu baixo. — Ainda quer mais?

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