Acordei na cama e com o choro de Veronica e a minha cabeça estava até um pouco dolorida, deve ter sido da queda.
- Graças a Deus, Melina! — Seus olhos estavam vermelhos e inchados.
- Porque está chorando?
- Eu te encontrei jogada no chão desacordada e eu me assustei. — Ela se sentou bem próximo de mim e eu me sentei um pouco com dificuldade.
- Ah, eu estava com uma forte tontura e eu recebi um trote e... — Meu rosto endureceu de pura raiva.
- Amiga foi o Roger e ele ligou pedindo milhares de desculpas, ele que veio aqui e me ajudou a te por na cama.
- Eu vou mata-lo! Eu vou!
- Ei calma, descanse, ok?
- Eu vou sair com o Brian, Ronnie!
- Liguei a ele e disse que não tinha como você ir e ele vem aqui depois.
- Ele não pode vim, que droga Veronica. - Levantei com tudo e fui lá fora e o céu já estava bem escuro.
- Eu disse, Mel! Já é tarde! Vem deitar, por favor!
- Eu estou sem sono, sinceramente! Vou ligar para o Brian.
Peguei o telefone e disquei o numero tão rápido que parecia que estavam correndo atrás de mim.
- Alô? — uma voz feminina atendeu.
- O Brian está? — o Brian morava sozinho e então quem seria no telefone? — Quem é?
- Mary! — Será possível que essa mulher estava em todos os lugares? E o que ela estaria fazendo na casa do Brian? Meu estômago se embrulhou e eu ainda pude ouvir. — Alô? Alô? — Corri para o banheiro e fui vomitar. Vômito de estress. Veronica como sempre correndo atrás de mim para segurar meu cabelo e fazer massagens nas minhas costas.
- Esses vômitos estão me deixando aflita, Mel! — Disse ela e eu dei a descarga que em seguida me sentei na privada um pouco trêmula.
- Era ela... Era ela.— Minha voz ainda parecia um pouco rouca. - A tal da ex do Brian, ela está com o Freddie agora. - Ronnie me olhou fundo nos meus olhos e eu quis chorar por algum motivo.
- Na casa do May?
Assenti a cabeça e ela pôs a mão na boca um pouco surpresa.
- Ei calma, vai ver que são bons amigos agora.
Minha cabeça ainda estava um pouco dolorida e eu me recusava a tomar um analgésico para dor. Resolvi que ia tomar banho.
- Veronica eu vou tomar banho, preciso me refrescar.
Veronica gentilmente saiu do banheiro e eu retirei minha roupa. Olhei meu corpo no reflexo do espelho e realmente estava até um pouco inchada e até meus seios estavam um pouco inchados com uma coloração um pouco escura.
...
De banho tomado me enrolei no roupão e fui para o quarto. Veronica estava com um saco em mãos.
- Que saco é esse?
- Fui na farmácia enquanto você tomava banho e comprei isso a você.
Ela me entregou a caixinha e fui ler "pregnant test" não estava acreditando, Veronica havia comprado um teste de gravidez para mim.
- Veronica Tetzlaff, que porra é essa?
- Isso mesmo que você leu, é um teste de gravidez de farmácia.
- Sabia que isso é invasão de privacidade?
- Sabia que esses vômitos estão anormais?
- Veronica, eu não estou, okay? Se não já teria apresentado alguns sinais.
- Os sinais já estão óbvios, ok? Você está enjoando as coisas fácil e fora que você está um pouco inchada e os seus seios tão praticamente um pouco inchados. Você nem menstruou esse mês pois a gente sempre foi perto uma da outra.
- Eu te odeio, Veronica! — Larguei tudo e sai correndo e chorando.
Fui para a minha área secreta do campus e eu chorei no caminho. A ala noroeste era tão silenciosa e eu precisava disso, o silêncio.
...
Ao olhar as estrelas me deu vontade de chorar e eu queria por um breve momento me afastar de tudo e de todos pois eu não aguentava algumas certas situações que estava passando diariamente daí senti algo fazer uma cosquinha na minha barriga.
A cosquinha fazia eu rir e eu passando a mão na barriga foi parando e eu fiquei me perguntando "o que era aquilo?" Achei tanta graça que algumas lágrimas escorreram de meu rosto e eu não estava entendendo nada. Tinha que voltar para o quarto e pedir desculpas para a Verônica, todos esses dias estava sendo dura com ela e justo ela que está comigo desde o dia que resolvemos dividir o quarto.
Veronica estudava Artes visuais e de alguma forma ela sempre dizia que seu curso era muito difícil. Ela amava algumas obras de Monet e Pablo Picasso. Ronnie estudava dia e noite pois algumas pesquisas em campo para algumas inspirações era trabalhoso demais.
Ela e Freddie eram dois lados da moeda, por mais que os dois amassem desenhar e que faziam isso com toda a paixão do mundo havia abismos entre os dois.
Como disse, a Veronica é muito inteligente quando ela se interessou pelo o Deaky foi até um pouco difícil, ele difícil e retraído e ela que ainda sofria por uma desilusão. Bem certo que ela se apaixonou por ele pelo sorriso (é a coisa mais linda e meiga ver o John sorrindo) e ele pela beleza única. Loira, olhos verdes e uma pele extremamente linda e bem cuidada. Resolvi voltar para o quarto.
...
Abri a porta e ela estava no telefone e a ouvir dizer.
- Deixa, ela acaba de chegar! Obrigada, John.
Ela repousou o telefone no gancho e me olhou com a cara mais vermelha do mundo. Me fuzilando com os olhos.
- Me desculpa, Veronica! — Abaixei a cabeça e eu já sentia meu nariz ficar entupido.
- Sinceramente, Melina ? Eu cansei de tentar te ajudar? Ok? Eu toda vez que tento te ajudar, você vem com oito pedras nas mãos.
- Me perdoa, por favor! Eu tô assustada pra caramba, Ronnie.
- Ah é? E eu? Eu tô tentando te ajudar e você vem despejando sua raiva em mim, você tem razão, ok? É a sua vida e eu não deveria me meter. Já disse a John, a partir de hoje não irei mais me meter na sua vida, ok?
- Mas...
- Nem mais e nem menos. Foda-se!
Ela me deixou só na salinha e foi direto para o quarto. Talvez eu mereça isso tudo, me sentia a pessoa mais escrota em todo o planeta.
Resolvi então ligar para o Brian de novo, na esperança que ele atendesse e me acalmasse.
- Alô?
- Brian? Oi querido.
- Oi, Melina! Você está bem?
- Não! — Comecei a chorar copiosamente e eu quis morder a minha mão para parar de chorar.
- Você quer vim pra cá e a gente conversa?
- Se não for incomodo a você, querido!
- Claro que não, vou te buscar. Está tarde e um pouco deserto as ruas.
- Ok! Vou pegar meu casaco.
Desliguei meu telefone e coloquei escrevi um bilhete deixando perto do telefone com os dizeres: " FUI PARA A CASA DO B. POR FAVOR, ME PERDOA!!! AMO VOCÊ — COM AMOR / MEL "
Procurei me vesti decentemente, peguei meu casaco jeans e fui a caminho para o portão principal onde o Brian sempre vinha me buscar.
...
Ele tocou a buzina e adentrei no carro que de imediato aquele aroma de alfazema me acalmou por inteira. Ele me beijou de leve na bochecha e depois seguiu com o carro.
- Sua amiga Veronica me explicou o que houve com você e eu fiquei preocupado, Melina!
- E eu fui totalmente escrota com ela. — Lágrimas finas escorriam do meu rosto e ele passava a mão no meu cabelo.
- Você quer comer alguma coisa?
- Eu queria comer um frango frito com bastante barbacue agora.
- Frango?
- Sim! Eu fiquei com essa vontade agora.
- Mas frango?
- Brian, o vegetariano aqui é você, ok? Eu quero frango.
- Olha, em casa não tem frango, mas eu posso pedir pizza para nós e comemos com vinho que acha?
Eu olhei num tom de raiva para ele e eu queria comer a droga desse frango.
- Ok! Vou só acompanhá-la em uma boa salada, ok?
- Você que sabe!
- Uhum!
- Mas então que houve entre você e a Veronica?
- Ela trouxe um teste de gravidez, aí eu fiquei com tanta raiva, Brian!
- Um teste pra que? Você não está grávida! Seus enjoos não pararam?
- Não, parece que eles só pioraram e nada para no meu estômago, minha gastrite deve estar pior do que antes.
- Você deveria procurar um médico, Melina!
- Não quero saber de médico nunca mais, basta o que passei naquele hospital horrível.
Ele foi reduzindo a velocidade e entramos em um drive thru que não era tão comum por aqui.
- Boa noite, senhor! Que desejam? - Perguntou a atendente.
- Um balde médio de frango frito, por favor!
- Quais cortes do frango, senhor?
Brian ficava totalmente desconfortável ao ouvir "partes do frango" do meu banco eu gritei.
- Quero peito e coxas, com batatas fritas e molho barbacue!
- Ok! Mais alguma coisa?
- Para ele uma salada!
- E para beber?
Brian pigarregou um pouco e continuou a falar com a moça.
- Uma água e para você querida?
- Uma água também!
- Duas águas, por favor!
- Mais alguma coisa?
- Não, apenas esses itens!
- Forma de pagamento, senhor?
- Cartão de crédito!
- Ok! Espere uns cinco minutos que os pedidos já serão entregues.
Seguimos um pouco com o carro até ele estacionar próximo ao carro amarelo.
- Continuando ao assunto a Veronica me comprou um teste de gravidez, querido!
- E de novo te pergunto: para quê?
- Ela acha que estou grávida pelos sinais sabe que estou dando.
- São só os vômitos?
- Náuseas, fortes tonturas, meus peitos inchados e até engordei um pouco.
- Sua menstruação está em dia?
- Esse mês ela não veio ainda.
Ele ficou um pouco apático e colocou a mão no queixo como se buscasse respostas.
- Amor eu estou com tanto medo. - Comecei a chorar e ele me puxou e colocou minha cabeça em seu ombro e ele fazia carinho no meu cabelo.
- Amor eu também irei viajar por 1 semana!! — Disse ele num tom seco e ríspido.
- O que?
- Sim, me convidaram para eu ser palestrante em uma universidade e eu não posso faltar. Por isso a coordenação suspendeu um pouco as aulas de reforço.
- Se será bom para você, será bom para mim também. — Disse a ele que ele sorriu para mim, porém meu coração estava muito pesado e eu não queria que ele fosse.
- Sim sim, é muito importante! Prometo que a gente se falará todos os dias.
Ele pegou meu queixo e nos beijamos. Um beijo molhado por conta de minhas lágrimas e eu queria que ele ficasse comigo nesses dias.
- Quando você vai?
- Daqui a dois dias, baby!
- Brian, porque Mary estava na sua casa?
- Ela foi tomar um chá comigo hoje mais cedo, pois meus planos era sair com você.
- Ah tá. — Senti uma pontinha de ciúme que não queria demonstrar a ele.
- Que houve?
- Nada, meu amor. — Sorri de um jeito bem forçado e sim estava com ciúme dessas visitas de Mary na casa dele.
- Se esse endurecimento facial é ciúme, recomendo que você não sinta pois Mary e eu somos bons amigos agora, meu amor!
- Uhum, entendi!
Cruzei os braços e desviei meu olhar dos olhos dele e ele me puxou pelo queixo me dando um selinho.
- Você é tão meiga com ciúme! — Ele começou a rir daquele jeito encantador que eu adorava ver.
- Sei sei.
Bateram no vidro da janela e era a moça com os nossos pedidos finalmente. Brian me passou o baldinho e uma garrafa de água e o dele era apenas um prato mediano com salada.
Nossa parecia coisa de outro mundo aquele frango pois eu juro que acho que revirei os olhos ao sentir o sabor adocicado do barbecue.
...
Fomos para a casa dele e entramos aos beijos e amassos. Tiramos a roupa um do outro as cegas e no rumo adentramos no quarto praticamente nus. Brian se deitou e eu deitei por cima dele pois adorava quando ele apertava meu bumbum com força.
- Senta nele, amor! Quero que sinta ele todinho.
Ri um pouco de nervoso. Me sentei então de fato e era incrível ter a sensação de sentir a minha deslizando no pau dele, dei até uma pequena extremecida e pude ouvi-lo gemer.
- Você consegue rebolar, querida?
- Vou tentar!
Me mexi um pouco com um pouco de dificuldade e ele apertou de leve a minha bunda que sorri um pouco fraco a ele.
- Me ajude, amor!
Ele me ajudou a me mexer e realmente era uma posição que eu sentia mais ele dentro de mim e de fato era muito mais excitante. Me movimentei devagar como se fosse cavalgar em um cavalo que tivesse recentemente colocado uma sela.
...
Me deitei por cima dele e ele fazia carinho no meu cabelo que estava até um pouco sonolenta.
- Quer dormir aqui, querida? — Disse ele e eu levantei a cabeça e dei um selinho.
- Eu posso? — Disse brincando com os pêlos do peito dele e ele assentiu com a cabeça.
- Você sabe que eu sou um lobo solitário e por mais que eu goste da solitude, gosto quando você dorme aqui comigo.
- Eu durmo aqui quantas vezes você quiser, acontece que também eu gosto de dormir na minha caminha. - Voltei a deitar em seu peito que fazia carinho que deixava os pêlos dele sem querer em pé.
- Sua caminha é? — Ele sorriu e eu sorri junto.
- Brian e se eu engravidar de verdade?
- Ora, a gente cria!
- Brian!! — Levantei minha cabeça e olhei negativamente para ele.
- Que foi?
- Como que foi? Você perguntou e eu respondi!
- Estou falando sério com você.
- Eu serei feliz, Melina! Satisfeita!?
- Quase! Mas eu tenho medo, okay?
- Não há que temer, certo? Vem, vamos dormir, okay? Já se estressamos muito hoje.
- Verdade!!
Tentei fechar os meus olhos, porém não consiguia domir pois eu só queria logo contar da Mary e do Freddie, entretanto não queria parecer uma fofoqueira que adora viver sugando de informações alheias.
...
Ja era 01h20 da madrugada e eu não conseguia fechar meus olhos para nada, já Brian roncava um pouco baixo e ele estava num sono tão pesado que não viu quando levantei da cama e fui para cozinha tomar um copo d'água.
Eu estava muito enjoada e queria pelo menos um pouco de água para pelo menos melhorar um pouco o meu enjôo. Abri sua geladeira e tinha bastante legumes, vegetais e me deu muita fome do nada.
Peguei apenas um leite e coloquei no copo. O leite tinha uma consistência diferente um pouco mais concentrado que o normal e eu olhei para a caixa e era leite de amêndoas.
- E porque você não está dormindo? — Eu dei um pulo aí ouvir a voz dele.
- Fiquei enjoada pra caramba daí queria tomar uma água e que eu também fiquei com fome. — Ele com os braços cruzados e balançava a cabeça negativamente que depois começou a rir de mim quando eu tomava o leite.
- Você está linda com essa minha camiseta e calcinha. — Depois que reparei a camiseta era a dele.
- Aham, é sim! — Ele veio até a mim e envolveu os seus braços em minha cintura e me deu um beijo em minha testa.
Terminei meu leite e fui lavar o copo e senti ele me abraçando por trás e o calor do corpo dele me deixava tão arrepiada que pelo seu toque tinha vontade de me entregar novamente a ele.
- Bri... — Aos sussurros.
- Diga! — Ele bem no meu ouvido e senti ele apertar minha coxa.
- Ouh, Brian... Eu amo os seus toques... Eu amo.— Ainda sussurrava a ele e ele já tinha sua mão em minha calcinha.
Me apoiei na pia e ele movimentava a sua mão um pouco com mais intensidade e eu sei que não iria faltar muito para que ele removesse a minha calcinha. Não deu outra pois ele afastou minhas pernas e arriou até aos meus pés.
- Arrebita esse bumbum pra mim, por favor!
Arrebitei como ele ordenara e senti ele me penetrar suavemente que me fez revirar os olhos de tão bom que ele era. Brian era bom em seus movimentos e em seus toques e eu era totalmente entregue a ele pois eu acho que no fundo ele sabia que no sexo era muito submissa a ele.
...
Deitados novamente na cama e aos beijos, carícias e declarações senti novamente aquela cosquinha novamente em minha barriga.
- De novo? — Passei a mão na minha barriga.
- Que foi?
- Uma cosquinha na barriga, de dentro para fora, sabe? Acho que não dá pra você sentir. — Ele colocou a mão e parou a cosquinha.
- Não sinto nadinha... Tudo bem?
- É que parou, achei muito esquisito isso e já é a segunda vez que sinto isso.
Ele me olhou apreensivo e um pouco trêmulo segurou minha mão.
- Acho que a sua amiga Veronica está certa, amor!
- Em que?
- Você deve estar grávida, Melina! — Seus olhos estavam vermelhos e uma lágrima escorreu de seu rosto e eu quis chorar também.
- Eu não tô pronta, amor! Eu não estou e você agora que tá estabilizado na Imperial.
Ele levantou a minha camisa e deu vários beijos na minha barriga que me surpreendeu com essa atitude me fazendo ficar com os olhos cheios dágua.
- Eu amo você, Brian! — Ele ergueu a cabeça e mais lágrimas escorreram do rosto dele.
- Ama?
- Amo... E ... — Ele me beijou bem forte e meu coração estava muito acelerado parecia que qualquer momento meu coração iria sair pela boca.
- Você é incrível, Mel!
Se ajeitamos mais na cama e meus olhos ficaram pesados e eu fui dormindo com o Brian com a cabeça na minha barriga.
...
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O professor
RandomMelina Stewart uma estudante de ciências contábeis que se vê numa enrrascada: estuda o suficiente para passar de ano ou perde sua vaga na universidade, para sua sorte um certo professor foi indicado para lhe ajudar a reverter sua situação. Um profes...