Capítulo 34: Aos olhos de Freddie Bulsara

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Depois do flagra que a Melina deu em mim e na Mary me senti aliviado, mas também um pouco de peso na consciência. Eu nunca esqueci a Melina, nunca e até porque ainda é muito nítido em minha memória os nossos beijos e amassos atrás dos dormitórios.
Andando rápido pelo corredor esbarrei em quem nunca pensei que iria reencontrar: Jim Hutton.
— Jim, meu Deus quanto tempo! - o puxei para um abraço e o seu perfume, nossa que saudades do cheiro daquele perfume.
— Freddie... Quanto tempo. - Se separamos do abraço e ele deu um sorriso para mim.
— Verdade, você sumiu e eu ainda não entendi direito.
— Tive que viajar para cuidar dos meus pais e daí não pude curtir minhas férias aqui.
Caminhamos em rumo da pracinha do campus que até por sinal estava silenciosa e calma. Sentamos no banquinho e acendi um cigarro para discontrair.
— Senti sua falta. - dei batidinhas de leve no seu joelho e ele riu.
— Está namorando, Freddie? - ele num tom ríspido me perguntou e eu soltei a fumaça pelas narinas.
— Não, eu não sou um cara que namora, você sabe!
— Eu sei?
— Sabe é claro... Já te disse várias vezes isso.
— Eu te vi mais cedo beijando uma loira, ela é muito bonita Freddie.
— Sim, é a Mary... A gente só fica e eu acho que com ela não vinga.
— Vinga?
— Não evolui para um namoro, entende?
— Você não pode brincar com os sentimentos dos outros, Freddie! Não é certo, ok?
— Eu sei, mas eu acho melhor assim porque talvez eu ainda goste de outra pessoa. - Apaguei meu cigarro e me aproximei mais de Jim e apertei de leve sua coxa.
— Freddie se eu não estivesse louco diria que você está flertando comigo.
— Não estou, mas eu queria lhe conhecer, Jim. Você é um mistério. - apontei para seu peito e ele riu de uma forma bem única e meiga.
— Só me abro para quem merece, Freddie! Não me leve a mal, você é um cara bem bacana e...
— E?
Ele olhou para minha boca e eu cobro minha boca para rir e eu lembrei que já tinha beijado Jim que por azar foi na noite que Melina apagou e foi parar no hospital.
— Beija bem pra porra! - Ele coçou sua bochecha e eu fiquei um pouco com vergonha dele que senti meu rosto pegar fogo.
Jim e Melina sabiam me deixar tímido e eu já era, honestamente, na mão deles eu ficava 5x mais e eu tinha vontade de ser um avestruz e meter a cara dentro de um buraco.
Senti Jim erguer meu queixo e sorriu para mim em seguida. Meu coração batia um pouco mais forte e seu dedão passou pelo meu lábio interior e eu senti um pouco a tensão que ele causava em mim.
— Me procure quando você tiver sabendo o que quer, Freddie!
— Como?
— Você não gosta dessa mulher, você pode ter ficado afim da Melina, mas dessa aí que você está é só sexo e conversa boa.
— Você sabia que eu gostava da Melina? - fiquei surpreso.
— Freddie, era até visível isso, ok? Mas eu acertei de você com essa mulher?
— Ela é uma boa companhia, temos um ótimo sincronismo na cama e como disse... Acho que não evoluirá para um namoro, ela acabou de sair de um relacionamento e tá ótimo como está e...
A sineta tocou e finalmente poderia sair para almoçar e os planos era encontrar Mary num restaurante ali próximo.
— Freddie, me procure quando você começar a gostar de si, okay?
Percebi que ele ficou um pouco tenso levantou-se rapidamente do banco e eu ainda não estava entendendo essa sua reação.
— Não entendi, Jim!
— Entendeu, sim, okay? Até o baile!
Ele veio até perto de mim e me deu um beijo na bochecha e depois foi embora. Senti meu rosto queimar e se eu sabia como ele dissera, sabia o que?
...
No restaurante em um almoço calmo e silencioso Mary e eu comiamos um belo e saboroso macarrão a cabonara e o Jim ainda sorria para mim em meus pensamentos.
— Como foi o trabalho, darling? - Mary deu um sorriso e limpou a boca no lenço.
— Maravilhoso, eu ainda dar minhas opiniões sobre moda e a propósito, preciso do seu currículo para levar na editora, eles precisam de um ilustrador.
— Sério? Eu mando para você amanhã de manhã, okay?
— Certo!
Tomei um gole do meu vinho e Mary era uma mulher realmente muito bonita e mesmo que tenhamos essa química boa, tinha um certo receio de deixar ela solta também.
— Mary, o baile de outono da Imperial está chegando e você quer ir comigo? - Coloquei o pequeno convite sobre a mesa e seus olhos brilharam, como se ela nunca tivesse sido convidada para nenhum baile.
— Seria maravilhoso, querido! Adoraria! Muito obrigada.
— É porque a Melina já irá com o namorado dela o Brian e...
— Brian? Que Brian?
— O professor dela de cálculos, eles namoram e... - percebi que havia falado demais e a Melina iria querer a minha cabeça.
— Ele é meu ex, que louco esse mundo, não é mesmo?
Ela tomou o resto do vinho e se serviu mais e tomou outra taça que me deixou um pouco assustado.
— Uou, darling, vamos maneirar no vinho, okay? Preciso que guarde este segredo, ok? É um segredo deles e a Melina pode querer minha cabeça.
— Não se preocupa pois Brian e eu se tornamos muito amigos, mesmo com o nosso término. Vivemos longos 4 anos e meio, fomos muito felizes.
Coloquei uma garfada de macarrão na boca e chamei o garçom para adiantar a sobremesa.
— Por favor, dois Petit gateau com sorvete, ok?
O garçom assentiu com a cabeça e retirou-se. Mary estava tensa que não parava de balançar as pernas por de baixo da mesa.
— Mary, quer ir pra casa depois do almoço?
Ela deu um sorriso amarelo para mim e eu não saberia se era um sim ou não pois aquela mulher era um mistério.
— Pode ser, Freddie!
Quando nossas sobremesas chegaram Mary ainda parecia tensa e pensativa. Eu também estava pensativo pois Jim me fazia pensar com aquelas coisas que ele me disse e será que ele estava certo? Será que eu havia deixado de gostar de mim para só gostar dos outros ?
...
No meu apê com Mary coloquei uma música calma e bem serena na vitrola e ela como já sabia onde ficava meu quarto já ia diretamente para lá. Na minha cama nós ficamos deitados, fumando e olhando para o teto até Mary quebrar o silêncio.
— Freddie, você gosta de mim? - senti sua mão apertar a minha.
— Gosto, adoro sua companhia, darling!
Ela me beijou e eu por instinto a beijei mais forte e eu fui tirando a minha roupa, estava calor.
Entre amassos e beijos nossos trajes totalmente íntimos, finalmente pude tirar a calcinha de Mary. Uma renda lilás que eu achava muito sexy por sinal.
— Hmm... Freddie! - ela gemendo meu nome me deixava mais excitado e com vontade de devora-la.
Beijei com urgência suas coxas até chegar em seu sexo finalmente. Seus pêlos que aos poucos davam um retoque, parecia a moldura perfeita de uma pintura e o que era a pintura? Aqueles lábios.
Mary fazia questão de ficar arreganhada para mim, me deixando a vontade de prova-la. Minha língua entrou em contato com seu clitóris que estava quente por sinal. Sua mão passou pelo o meu cabelo e eu acelerei um pouco da minha língua naquele local, Mary gemia de pura luxúria e satisfação.
Sempre que eu podia podia eu gostava de abrir um pouco os lábios, como se fossem uma flor e introduzir um dedo em sua entrada, ela gostava.
— Isso... Isso. - gemia Mary e eu sabia que estava fazendo um bom serviço.
Abaixei minha cueca e o meu pênis estava rígido com as veias pulsando pedindo um pouco de atenção e eu de imediato o introduzi nela. Ela soltou um gritinho histérico.
Nossos movimentos eram rápidos e insanos pois ela sempre gostava de arranhar minha costa. Eu a segurava pelo quadril para que a gente se encaixasse cada vez mais e ela fechava os olhos.
Os sons da cama combinavam com os pequenos gemidos que ela soltava de sua boca e eu perdido em tanto suor e prazer. Uma foda bem épica.
...

Notas da autora: Galera, finalmente pude atualizar ! Acontece que agora a minha facul agora é 100% EAD por conta da quarentena.
Me desculpem se saiu curtinho esse capítulo, coloquei esse para justamente para contar que Freddie falou para Mary sobre a amiga.
Espero que gostem 🙆🏻‍♀️

O professor Onde histórias criam vida. Descubra agora