Capitulo 14×2

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Nicolas POV

Juliana estava trancada no banheiro a mais de vinte minutos. Era impossível não ouvir o seu choro baixinho.

Sentado na cama eu me encontrava apavorado, querendo saber o que estava acontecendo com ela, esperando que ela saísse do banheiro para me dizer.

Ela saiu.

Um pouco mais calma e com seu rosto vermelho pelo choro.

- Meu amor, o que houve? - Levantei e caminhei até ela que me olhou nos olhos seria, tensa, e chuto que até um pouco amedrontada.

- Eu...Eu...ai meu Deus. - Suspirou.

- Você...?

- Não consigo falar. - Suspirou mais uma vez. - No banheiro...está no banheiro. - Franzi o cenho, ela se desviou de mim e sentou na cama com a cabeça baixa.

Que porra estava acontecendo?

Com medo caminhei até o banheiro e entrei. Cinco aparelhinhos estranhos em cima da bancada. Peguei um e voltei para o quarto intrigado.

- Isso é uma caneta? Um marcador de texto? - Ela gargalhou.

- Eu estou aqui com o cu na mão e você me vem com essa. - Continuou rindo. - Você é burro ou se faz?

- É sério, Juluana. O que é i...

- Um teste de gravidez. - Interrompou-me com essa bomba. - Você leu o que está escrito? Pelo visto não né?

Olhei para o teste em minha mão que estava escrito....Oh meu Deus,   puta que me pariu.

- Amor...Você...Você está grávida? - Olhei para ela sentindo minhas lágrimas descer, agora eu que estava sentimental.

Por isso...

Menstruação atrasa.

Hormônios.

A dor em seu seio.

Oh Deus, eu vou ser pai de novo!

- Sim.

- Aaaaaaaaaah. - Gritei como um louco e sorrindo peguei Juliana em meu colo que enlaçou suas pernas em minha cintura meio assustava, meio risonha. - Eu vou ser pai, porraaaaa. - Beijei todo o seu rosto e boca enquanto ela ria intrigada.

- Calma, amor. - Disse tentando me acalmar. - Você vai chamar a atenção dos vizinhos.

- Que se fodam. - A coloquei no chão e tomei seus labios para mim.

Nunca pensei que ficaria tão feliz em receber uma notícia, e essa com certeza era uma das melhores notícias que ja recebi, entre elas a de que Isabella era minha filha.

Eu seria pai de novo, mais dessa vez seria o pai que eu não fui para Isabella quando ela era um bebê, quando perdi todo o seu aprendizado como, engatinhar, andar, falar, seu primeiro dentinho e de alguma forma Deus estava me dando a chance de passar por isso, mesmo que não seja com a minha menina, mais sim com o seu irmão ou irmã.

- Nossa. - Juliana disse quando separamos nossos lábios. - Eu estava apavorada, nunca imaginei que você iria ficar tão feliz.

- Como não? O nosso amor em forma de uma vida. - Passei a mão em sua barriga de uma forma terna. - Quer dizer, outra vida.

- Sim!

- Mais por que você estava tão apavorada? Você não quer? - Perguntei agora sério.

- Não é isso! Eu estou com medo. Se lembra que o médico disse que eu poderia ter complicações se tivesse uma outra gravidez por causa do aborto espontâneo que tive? - Fiquei tenso, eu não tinha pensado nisso. - Eu estou com medo, não quero te decepcionar e muito menos a nossa filha que até sonhou com isso.

Past Brands (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora