Capitulo 48×1

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- Esta tudo certo, espero que ninguém aqui dê para trás. - Mayara disse olhando especificamente para Juliano que não parecia certo de que realmente queria fazer aquilo. - Entendeu Juliano?

- Entendi. - Revirou os olhos. - Mas se eu não conseguir a Juliana de volta, vou te caçar até no inferno. - Mayara soltou uma risada debochada.

- Isso é com você baby, o nosso acordo vai ser cumprido, agora conquistar a Juliana não está em meus planos. - Deu de ombros e então se levantou. - Bom, vamos efetuar esse plano logo por que estou cansada de esperar. - Passou as mãos em sua barriga. - Que fome. - Fez uma careta. - Ah, lembrei agora. - Riu. - Você sabe que vai apanhar né? - Perguntou com deboche.

- Sei. - Respondeu Juliano com a feição completamente séria.

Nicolas POV

Abri os olhos lentamente, a luz do dia era abafada por uma cortina black out. Passei a mão pelo braço de Juliana que dormia tranquilamente de costas para mim e depositei o beijo em seu rosto.

Levantei, me espreguicei, calcei meus chinelos e fui para o banheiro, fiz minha higiene matinal e então sai do quarto deixando Juliana dormindo e fui para o de Bella. Assim que entrei o seu cheirinho doce invadiu minhas narinas e um sorriso involuntário brotou em meus lábios.

Eu era tão sortudo por ter aquele serzinho que estava enrolado no lençol e com a boquinha meio aberta em minha vida, ela e a mãe. Andei até Isabella e deitei ao seu lado, era como se soubesse que era eu quem estava ali, se enrroscou em meu corpo me abraçando com força e deitou sua cabecinha em meu peito, ressonando docemente.

- Eu amo tanto você minha filha. - Falei passando a mão em seus cabelos lisos e loiros, provavelmente herança de minha mãe junto com a mãe de Juliana. Isabella puxou minha camisa entre seus dedos e bocejou. - Queria tanto ter te conhecido desde a barriga da sua mãe. - De repente minha voz ficou embargada.

- Algodão doce, papai. - Disse como um sussurro, quase inaudível. Dei um riso fraco, minha menininha estava sonhando.

- Como amor? - Ela apenas suspirou e continuou dormindo.

Eu era o homem mais feliz por te-la em minha vida. Isabella iluminou tudo na minha casa, nos meus sorrisos, todas as minhas atitudes eram pensando nela, foi tão de repente que minha filha virou o centro de tudo. Juliana não poderia ter me dado presente melhor. Apesar de não ter participado de grande parte da evolução de minha Bella como ser humano, eu me sentia conectado ao seu passado, e dali pra frente eu poderia ser tudo o que ela precisou quando nasceu e eu não pude ser.

Eu estava meio melancólico naquela manhã, uma coisa estranha que estava sentindo em meu peito, um estranho sentimento de perda.

Dexei Bella dormir mais um pouco e voltei para o meu quarto, assim que entrei avistei Juliana emburrada e sentada na beirada da cama.

- Cadê o meu remédio Nicolas? - Ela me olhou brava. O humor matinal de Juliana ocilava sempre, e era da seguinte forma: em noite que fazíamos amor, ela me acordava com beijos, e em noite que não fazíamos amor, na manhã seguinte Juliana só faltava me engarguelar.

- Que remédio? - Tirei a camisa e fui caminhando até o meu closet.

- Anticoncepcional. - Ela adentrou o closet também se despindo.

- Eu não sei.

- Porra Nicolas, eu deixei no seu criado mudo. - Me olhou quando estava apenas de calcinha.

- Que delícia em... - Ela deu um riso fraco e revirou os olhos. - Eu não sei. - Lhe dei um selinho e fui para o banheiro.

- Você não serve pra nada. - Esbravejou. Entrei no box do banheiro e comecei a me banhar. - CADÊ O MEU REMÉDIO? - Tomei um leve susto, abri os olhos e avistei uma Juliana irritada novamente. - Anda. - Choramingou.

Past Brands (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora