Past Brands (Concluída)

Capitulo 7×2

Nicolas POV

Parei em frente à academia aonde Juliana trabalhava,eu estava furioso por que ela iria sair com aquele tal de Rodrigo, eu não ia deixar, não ia deixar mesmo. Eu estava fazendo de tudo para conseguir de alguma forma provar-lhe o meu amor e jamais ia aceitar perder a minha mulher para uma paixão insignificante de colegial. Encostei-me na lataria de meu carro e olhei no relógio, pelas minhas contas já era para Juliana ter saído e assim que decido por entrar a vejo atravessar a porta de vidro um pouco alheia, caminho até a ela a alcançando antes que a mesma chegue ao seu carro.

- Cara de pau? - A chamei assim que cheguei perto o suficiente.

- Cara de pau? - Ela parou me olhando com um misto de surpresa e desdém. 

- Sim, nossa filha me confidencializou que você está pretendendo sair com um imbecil o qual eu não quero citar o nome. - Falei firme e cruzei os braços acima do peito. Juliana deu risada e passou a mão no rosto. 

- Você não está em posição de me cobrar nada. - Sorriu cinica.

- Lógico que estou. - Juliana me ignorou e começou a caminhar em direção a seu carro, destravou as portas e assim que ia abrir a do motorista para entrar, não deixei encostando meu corpo no seu. Juliana estremeceu. - Você é minha, Juliana.

- Eu não sou sua nem de ninguém. - Protestou. Juntei mais ainda meu corpo no seu e levei minha boca para a sua nuca, passei a língua pela região e a ouvi arfar. Deslizei minhas mãos pelos seus braços e alcancei as suas, entrelacei nas minhas e as apoiei no capô da sua ranger over. - Você está ficando excitada? Hum?

- Não. - responde ofegante. Ignorei a sua mentira e levei meu quadril ainda mais de encontro a sua bunda coberta pelo tecido da malha de sua calça de coto. - Nicolas...estamos na rua. - Sua voz era claramente a de uma pessoa estremamente excitada, eu adorava o poder que eu tinha e sempre vou ter sobre seu corpo.

- Você é minha sim, na mesma proporção que eu sou seu. - Mordi o lóbulo de sua orelha e voltei com a minha boca para sua nuca, chupei a região com vontade ouvindo sua respiração ficar ainda mais pesada.

- Eu odeio você. - Ela sussurrou. Dei risada e a virei bruscamente de frente para mim. Seus olhos castanhos que estavam escuros encontraram os meus. Nosso olhar emanava tanta intensidade, nois dois fomos feitos um para o outro. Sua boca entreaberta me deixava ainda mais louco de tesão, ela me puxou pela gola de minha camisa e juntou nossos lábios. Abri a boca e senti a energia de sua língua de encontro a minha, passei minhas mãos pela sua bunda a puxando mais para mim enquanto nos beijavamos com fogo e desejo, suas mãos acariavam meus cabelos e derrepente a senti puxa-los para trás me fazendo arquear a cabeça. Os lábios de Juliana desgrudaram dos meus e ela alcançou meu pescoço, chupando aquela região de um jeito sexy e envolvente, mordeu abaixo do meu pomo de adão e foi impossível não soltar um gemido rouco. - Safado. - Ela sussurrou em meu ouvido, não perdendo tempo logo mordeu o lóbulo da minha orelha. Minhas mãos espertas deslizaram para dentro de sua calça de coto alcançando sua bunda gostosa, apertei a mesma e ouvi o gemido arrastado que Juliana soltou. Voltei a alcançar sua boca e iniciamos outro beijo molhado.

- Meu Deus, aqui por acaso é lugar de estar se pegando dona Juliana? - ouvimos uma voz feminina ao nosso lado e rapidamente nos separamos com o susto. Juliana limpou a boca dos resquicios do nosso beijo.

- Que susto Beatriz. - ela disse em um tom envergonhado e eu estava fazendo de tudo para esconder minha ereção.

- Boa noite para vocês e tratem de se pegar em um local reservado. - disse ela e rindo se afastou. Senti o tapa de Juliana em meu braço e a encarei passando a mão pelo mesmo.