Capitulo 35×2

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Juliana POV

Os dias que antecedem a audiência de revalidação da guarda do Augusto estavam sendo sombrios, eu mal conseguia dormir, juntava o tamanho da minha barriga com a angústia de perder meu filho para uma mulher que se quer soube dar amor quando o teve para si, agora decidiu voltar para acabar com a nossa paz e tirar Augusto de nois, o tirar da família que o acolheu e que deu aquilo que ela não soube dar.

Olho para o lado não vendo Nicolas na cama, seu lugar está revirado sem o meu marido nele. Olho para o criado mudo e o relógio indica que são duas e meia da manhã.

Meu sono é leve e a qualquer momento posso acordar, com qualquer movimento e as vezes do nada. Sinto falta de cair na cama e desmaiar.

Levanto-me e coloco as minhas pantufas, pego o robe que está empendurado na cabeceira da cama e visto, antes de sair do quarto vou para o banheiro e alívio minha bexiga.

Saio do quarto e ando pelos corredores escuros, vou no quarto de Augusto para ver se ele está bem, paro ao lado de seu berço e passo a mão em seus cabelos escuros e lisinhos, ele se mexe um pouco, mais não acorda. Passo também no quarto da minha princesa e a mesmo dorme como um anjinho, deixo um beijo em seus cabelos loiros e saio.

Desço as escadas de casa e tudo está escuro, acendo a luz da cozinha quando entro nela e vou até a geladeira, abro a mesma e pego uma caixa de uvas.

Para que raios Nicolas foi?

Começo a atacar as uvas em minha frente, então ouço um barulho vindo da área externa da casa, ando até a porta de vidro que tem na cozinha onde da acesso ao lado de fora, aperto o botão e as portas se abrem e então tenho a visão de Nicolas socando o saco de bancadas com tanta força que tenho medo que o objeto caia no chão.

Ando até a academia e aperto o botão, as portas da mesma se abrem e Nicolas imediatamente para de socar o saco para olhar para mim.

- Oi. - diz e desfere mais alguns socos no objeto. - Desculpa, eu não queria te acordar.

- Não queria mais acordou. - sento em um pequeno sofá de couro e aprecio a imagem do seu corpo suado. Meu marido está apenas com uma bermuda de moletom e luvas de box nas mãos. - O que está te preocupando? - pergunto e volto a comer minhas uvas.

- Se o pai do Augusto contar que eu dei uma bela grana a ele para sumir, vamos perder o menino sem contestação. - Nicolas para e coloca as mãos na cintura.

- Isso é complicado e sem contar que é crime.

- Exato, posso enfrentar um processo se o juiz descobrir.

- Bom, eu acho que esse cara sumiu, acho não, espero que ele tenha sumido. - digo pensativa. - Vamos pensar que vai dar tudo certo, por que vai dar.

- É a mesma coisa que eu espero. - finaliza e volta a bater no saco de pancadas a sua frente. O olho da cabeça aos pés e mordo o labio inferior. Seu corpo é tão viril, e suado assim deixa tudo mais atraente.

- Por que você não me acordou para aliviar a raiva? - digo maliciosa e Nicolas para, segura o saco de pancadas e me olha sorrindo.

- Eu até pensei nisso, juro, mais não consegui, você parecia estar dormindo bem. - levanto do sofá e coloco o pote de uva em cima dele, tiro o meu robe, jogo no chão e caminho até Nicolas. Ele retira as luvas de box que fazem o mesmo trajeto que meu robe e caminha em minha direção, quando nossos corpos ficam bem próximos um do outro nos atacamos e iniciamos um beijo quente. O corpo suado de Nicolas me lambuza e não estou me imporando com isso, eu até gosto.

Nossas línguas dançam sincronizadas e minhas mãos passeiam por seus braços, ele nos leva até uma parede próxima e me encosta nela, desliza as mãos por meu corpo e as coloca por baixo do baby dool, agarrando meu traseiro e apertando em seguida. Solto um gemido em sua boca e consigo sentir a tensão do seu corpo preso ao meu na parede fria da academia.

Past Brands (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora