Capitulo 2×2

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Nicolas POV

- Não é a Mayara. - Olho brevemente para Juliana que está respirando pesadamente, mas nada é dito pela mesma. - Eu sinto que preciso te dizer, ser honesto...

- Grande honestidade. - Olhou para mim. - Do que adianta ser honesto comigo se você não está sendo honesto consigo mesmo.

- Como assim? - Parei no sinal vermelho e a encarei.

- Você me ama. - Me calei e olhei para frente. - Você me ama, eu te amo e não podemos envolver outras pessoas na nossa história...

- Você está querendo me dizer que não ficou de novo com o Juliano? Me poupe, ja fazem três meses.

- Eu não fico com o Juliano ja faz bem mais que três meses. - O sinal se abriu e voltei a dirigir. - Mas se você se sente corno, o problema é seu.

- Eu não estou namorando. - Ela me olhou. - Eu...eu apenas fiquei com uma mulher próxima a mim, mas foi só sexo.

- Eu não transei com ninguém. - Dei uma risada debochada negando com a cabeça.

- Conta outra.

- Não foi por falta de oportunidade pois um moreno quente sabe? - Começou a me provocar. - Ele ja me convidou e me instigou algumas vezes mas...

- Eu que faço gostoso, do jeito que você gosta. - Nossos olhares se econtraram, uma tensão que era incômoda, virou uma tenção sexual. Sem pensar, entrei em um posto de gasolina, e estacionei em uma área mais afastada.

- Eu não vou dar para você. - Ela disse com convicção.

- Não? - Tirei o sinto e a olhei com um sorrisinho debochado no rosto. Juliana e eu ficamos nos encarando, seu peito subia e descia com rapidez, ela queria.

- Que se foda. - Tirou seu cinto e veio para o meu colo, com uma perna de cada lado. Nos olhamos por alguns segundos até que fundimos nossos lábios em um beijo urgente. Eu amava muito aquela mulher.

<<<FlashBack on>>>

O meu dia de merda no trabalho estava sendo mais de merda do que os outros dias.

No momento em que comecei a ler um dos vários documentos em minha mesa, Mariana me ligou, tirei o telefone do gancho e o coloquei em meu ouvido.

- Nicolas, um tal de Juliano está la em baixo querendo falar com você, posso deixa-lo subir? - Meu coração gelou e uma raiva imensa cresceu dentro de mim. O que aquele filho da puta estava querendo comigo? Eu ia pedir para Mariana mando-lo ir para a puta que pariu, mais algo dentro de mim não deixo, algo mais forte eu.

- Pode manda-lo subir. - Coloquei o telefone no gancho com uma certa força. Arrumei os papéis em minha mesa os deixando em um canto. Não demorou muito e Mariana abriu a porta, adentrou a porta com aquele filho de uma égua ao seu lado, assim que ele se sentou em minha frente, sem a minha permissão, Mariana saiu.

- Me ver deve ser a última coisa que você quer na vida. - Sorriu sinico, não respondi nada, apenas respirei fundo, fechei os olhos e tranquei o maxiliar me controlando para não voar em seu pescoço. - Bom, como acho que você não vai falar nada, eu vou dizer. A Juliana não te traiu. - De repente toda a minha raiva foi pelos ares e um aperto no coração me fez respirar com dificuldade. - Eu amo a Juliana, maa ela ama você e nem você a dando um pé na bunda, ela foi capaz de me olhar ou me perdoa e eu a entendo....

- Cala a boca. - Eu coloquei os cotovelos em cima da mesa e as mãos na cabeça, precisava digerir o que ele havia me dito. Então a minha Juliana não tinha me traído? E eu não fui capaz de acreditar nela? Preferi acreditar naquela cena ridícula?

Past Brands (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora