Capitulo 43×1

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Nicolas POV

- Bom dia Mari. - Falei parando em frente a sua mesa.

- Bom dia. - Sorriu.

- Procure saber se a Mayara esta aí e a mande vir até a minha sala. - Mariana assentiu. - E leve os papéis para assinar . - Ela assentiu mais uma vez e então eu fui para a minha sala.

Quando sentei em minha cadeira meu celular apitou em meu bolso, o peguei e era uma mensagem de Juliana, abri e então a foto da nossa princesa entrando na escola apareceu. Estava linda como sempre, com duas maria chiquinhas, uma em cada lado da cabeça que ela obrigou Juliana a fazer. Assim que respondi, Mariana entrou em minha sala com uma pilha de papéis, eu odiava ter que fazer aquilo.

- Ela está aí e eu a pedi para subir. - Assenti e logo Mariana me entregou os papéis para assinar e saiu de minha sala.

Comecei a fazer o meu trabalho. Eu não tinha que ler aqueles papéis, esse era o trabalho de Mariana e eu agradecia por isso.

De repente um furacão loiro entrou em minha sala e não era a minha mãe, levantei meu olhar encarando Mayara com um sorriso de orelha a orelha. Patética.

- Então ela te deu a boa noticia? - Perguntou e se sentou em uma cadeira a minha frente.

- O nome dela é Juliana e ela é a minha mulher. - Sorri e o seu foi desfeito. - Vamos ao que interessa. Você me pediu para fazer um exame de DNA com a clínica que você conhece, a profissional que você conhece e sem intervenção jurídica. Só que Mayara, eu não confio em você e a minha mulher muito menos, então, chamei meu advogado para tratarmos desse assunto com a importância que merece e com a justiça incluída. - A encarei sério. Foi incrível ver como o seu semblante caiu. Uma pessoa mentirosa, ela pode até saber mentir bem, mas em algum momento da mentira ela vai demonstrar que o que ela diz não é verdade e aquele foi o momento que Mayara mostrou, pois no momento seguinte sua expressão voltou ao que era antes. - Se tudo que estiver acontecendo for uma mentira, ah Mayara, você vai para a cadeia e eu vou ter pena do seu bebê, então, se tiver algo para me falar diga agora por que eu vou te perdoar e te deixar seguir sua vida e cuidar do seu filho, e se for verdade eu vou assumir a criança e dar todo o amor que ela merece.

- Tudo que você disse é uma sanidade. - Revirou os olhos. - Não precisamos fazer isso o bebê é seu.

- Se for meu mesmo, você não vai ter objeção em atender ao meu pedido.

- Eu vou entrar com um processo contra você...

- Se a criança for minha, você ganha, mas se não for vai presa como eu ja disse. Não seja burra, facilite a nossa vida. - Revirei os olhos e me encostei na cadeira a vendo bufar.

- Foi ela né, ela que te envenenou contra mim? - Indgnou-se. - Você está sendo manipulado por ela, não está percebendo? Ela está com inveja de mim por que eu estou grávida de você e ela perdeu o bebê... - A assustei com um tapa forte que eu dei na mesa.

- NÃO FALA DA MINHA MULHER. - Exasperei e então respirei fundo para não me exaltar mais, querendo ou não ela está grávida. - Quem está querendo me manipular é você. Acha mesmo que vai conseguir ficar comigo fingindo estar grávida de mim?

- O seu futuro é comigo, comigo e o nosso filho. Esquece elas e vem ficar comigo. - Pediu.

- Você está se ouvindo? Isso é patético. - Ri sarcástico. - Na hora do almoço, no restaurante aqui da frente uma reunião irá acontecer com o meu advogado, se você quiser chamar o seu é ótimo, por que eu acho que você vai precisar. Agora por favor, se retire da minha sala.

- Eu odeio a Juliana. - Se levantou irritada e caminhou até a porta.

- Ela também te odeia. - E então ela saiu após me dar uma última olhada raivosa.

Past Brands (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora