Capitulo 5×2

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Nicolas POV

Como eu bem conhecia a peça, sabia que reconquista-la seria difícil e confesso que nem conseguia imaginar uma forma de provar para Juliana que eu a amava, então apenas fiz o que eu tive vontade, fiz o que meu coração pediu, encomendei a maior quantidade de flores que consegui na floricultura e mandei para ela, sabia que ela não iria ceder sò com aquilo mais ja era um bom começo.

Agora eu estava aqui, na varanda do meu quarto esperando dar meia noite para fazer a ligação que tanto queria, eu não fazia ideia do que dizer, só sabia que eu precisava dizer.

Olhei meu relógio de pulso e marcava cinco para meia noite, suspirei frustrado, eu estava me sentindo nervoso.

Exatamente cinco minutos depois eu estava discando o número de Juliana, tocou um, duas, três vezes e na quarta ouvi a sua voz que eu tanto amava:

- Pontual. - Ela disse suavemente.

- Sempre fui pontual, você sabe.

- Sei. - Ficamos em silêncio, tudo que eu precisava dizer eu não sabia nem por onde começar, não esperava que Juliana me quisesse de volta no mesmo instante que eu terminasse de falar, eu apenas queria provar o meu amor que sempre foi torto, mais nunca deixou de ser verdadeiro.

- Eu te amo. - Escapou da minha boca. Juliana suspirou.

- Eu também te amo. - Eu sorri. - Mais...

- Eu sei. - A imterrompi. - Eu sei que preciso provar e estou quebrando a cabeça para fazer isso Juliana, você sabe que eu nunca fiz o género romântico.

- Não estou te pedindo o mundo, estou te pedindo para mostrar que me ama, me fazer sentir confiança para podermos seguir em frente e fazer dar certo, eu quero sentir...Quero ver em você um esforço para me fazer bem, quero sentir que você confia em mim, quero sentir que você é o meu alicerce e a pessoa que eu mais posso confiar no mundo. Nicolas, a partir do momento que nois subirmos no altar, vamos nos tornas um só definitivamente, e eu quero subir tendo a certeza de que nada vai nos abalar, abalar nossa família e principalmente o nosso amor. - Fiquei em silêncio me sentindo comovido com o que ela falou e da forma que falou. Eu sentia em suas palavras o amor que ela sentia por mim, quando eu olhava em seus olhos, quando ela gemia meu nome na cama, quando discutíamos por besteira e depois acabavamos rindo, quando ela olhava para nossa filha e depois para mim em um domingo de preguiça a noite, quando ela chegava do trabalho com roupa de academia e me olhava com o rosto vermelho e aquele sorriso travesso me dizendo que não estava cansada, que ainda tinha forças para a nossa noite fazendo amor. - Nicolas? - Ela falou do outro lado da linha me fazendo acordar de meus pensamentos.

- Oi.

- Você ouviu o que eu disse?

- Ouvi! Gostou das rosas? - Precisei mudar de assunto, não queria chorar.

- Sim, mais acho que a Bella gostou mais que eu. - Demos risada. - Nossa menina é tão pura...

- Parabéns.

- Pelo o que?

- Por ter criado a nossa filha para ser a mulher que você é, uma mãe maravilhosa, uma mulher batalhadora, amável quando quer apesar da personalidade forte. - Rimos de novo.

- Eu a criei e ainda estou fazendo isso, mais agora eu preciso de você, da sua participação. Quero criar a Isabella com você, quero que criemos a nossa filha juntos, mais como eu disse, precisso sentir que você não vai me machucar e preciso ser a pessoa que também não vai te machucar.

- Quem é você e o que fez com a minha Juliana? - Brinquei. - Sério, não vou mais errar...

- Não preciso de palavras, preciso de ações e enquanto eu não te-las, vamos continuar do mesmo jeito que estamos.

Past Brands (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora