É um romance clichê que narra a vida de Isabela. A típica garota que uma vez magoada não acredita mais com tanta força no amor. Mas tudo muda quando ela se depara com cabelos atraentes e derruba suco no tênis desse cara. E aí, o que me diz?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Versão do Bernardo
Eu estava um tanto confuso, não sabia se eu estava criando sentimentos pela garota ou se era uma coisa momentânea. Além disso, tinha o Nathan na história e eu não queria estragar as coisas para ele e com ele. Não quis conversar sobre, acho que talvez... Isabela e Nathan combinassem mais do que eu e ela. Fiquei um tempo me questionando sobre isso e automaticamente mandei mensagem pra ela. Não deveria ter mandado, isso só piora as coisas pra mim, mas mandei e ela me respondeu. Conversamos um pouco e eu tive a certeza de que meu irmão estava começando a investir nela.
Assim que terminamos de conversar, eu tomei um banho e me arrumei. Os garotos me chamaram pra beber, eu não pensei duas vezes e topei. Laís era uma das moças mais bonitas que andava com a gente, nós já tínhamos ficado uma vez, mas todo mundo diz que ela ainda tem interesse em mim. Eu que não sou bobo e nem nada, "estudei" sobre ela e descobri que ela é uma baita sacana quando quer, adora pisar em caras. Mas hoje eu só queria me distrair, sabia que se desse mole para ela, com certeza iria me divertir e foi o que eu fiz. Bebemos, dançamos e o final eu não faço ideia de como foi. Acordei com os raios de sol me atingindo como flechas, eles passavam entre as cortinas que eram claras e praticamente me cegaram quando eu fiz a minha primeira tentativa de abrir os olhos. Não estava em casa, e muito menos reconhecia o lugar. Tudo só fez sentido quando eu vi Laís passando pela porta e vindo em direção a mim. Você precisa parar com essas noites malucas. Esse pensamento se repetiu algumas vezes na mente e logo sumiu.
- Não quis te acordar, dormiu bem? – Ela perguntou. - Sim. E você? – Eu perguntei de volta. - Aham, sim. – Ela disse. - Eu já vou. – Levantei, e me organizei. Laís não disse nada, apenas observou. - Nós deveríamos repetir a noite de ontem. – Ela disse. - Talvez, mas agora eu realmente preciso ir. – Eu cortei o papo.
Terminei de me arrumar e ela me levou até a porta, entrei no carro e fui pra casa. Chegando em casa, dei de cara com a minha mãe, que por sinal nem estranhou. Isso já aconteceu algumas vezes, então ela deixou de ligar. A única coisa que ela ainda me enche é sobre tomar cuidado pra não me deixar levar por más companhias. O dia passou de um jeito tão tedioso que eu não estava aguentando, só queria falar com ela de novo. Mas isso talvez não seja a melhor opção com tudo o que está acontecendo, eu deveria ou não deveria? Não, não deveria. Respirei fundo e pensei. Foda-se, eu vou falar com ela sim e pronto acabou.
