Capítulo 33

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Bruno ficaria mais alguns dias na cidade, e aí eu logo pensei em marcar minha despedida em uma data que ele ainda estivesse por aqui

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Bruno ficaria mais alguns dias na cidade, e aí eu logo pensei em marcar minha despedida em uma data que ele ainda estivesse por aqui. Eu ainda tinha duas semanas para organizar tudo, antes das aulas começarem. Então planejei a despedida para sexta-feira que vem.

Sábado depois da despedida...

A semana correu bem, com todas as coisas acertadas e uma boa despedida. Não era um adeus, era só um até logo. Eu voltaria em breve, então não tivemos todo aquele momento chororô. Eu não sabia ao certo como tudo iria acontecer, mas eu só estava indo, deixando tudo me levar ao lugar. Minha mãe, Bernardo e o meu padrasto (agora nós já temos essa "intimidade") me levaram para pegar o aeroporto. E Bernardo estava mais nervoso do que tudo, como se fosse a vida dele ali e ele de certa forma dizia que literalmente era. Um bobo mesmo.

Embarquei e dormi durante toda a viagem, acordei cansada e entediada. Eu estava ansiosa. Minha barriga sentia um frio imenso que eu não conseguiria explicar com palavras claras qual era a sensação, se é que existia explicação para isso, né?

Assim que desci, meu pai me buscou e nós partimos para o meu apartamento. Já tinha alguns meses pagos adiantados e ele era mobiliado, o que facilitou as coisas pra mim, não precisei nem ao menos pagar uma multa com o peso da bagagem e muito menos um caminhão para transportar móveis.

E é claro, eu não trouxe tudo. Deixei muita coisa na minha mãe, e trouxe o essencial. Além de tudo, eu sabia que faria algumas boas compras por aqui. Meu pai se despediu quase uma hora depois que chegamos e eu finalmente fiquei só.

Peguei meu celular e coloquei para dar um pouquinho de carga, enquanto isso abri a mala e a deixei exposta na cama. Selecionei um conjunto e tomei um bom banho. Depois de já vestida, peguei o celular e pedi um carro. O carro me levou até o supermercado e adivinhem só? Fiz uma festa de besteiras. Só coisas que engordam, e isso me parecia beeeeem errado! Mas tudo bem, era uma comemoração solo.

Chamei outro carro e ao chegar, coloquei a maioria das coisas nos seus respectivos lugares, geladeira, armário e blá. Peguei o celular e liguei por vídeo para o Bernardo e fiz um tour enquanto conversávamos.

- Já sinto tanto a sua falta... – Ele disse.

- Eu também sinto, está tudo bem? – Eu perguntei.

- Sim, está. – Ele respondeu.

- Certeza? – Eu perguntei de novo.

- Insegurança. – Ele respondeu.

- Mas você não precisa, eu já te diss... – Parei ao ouvir uma voz de fundo vindo do quarto dele. – Quem está aí? – Eu perguntei.

- Ôh, droga. Preciso desligar, conversamos amanhã ok? – Ele disse e me mandou um beijo, em seguida desligou.

Que ironia, acabou de falar que estava inseguro e agora me deixa insegura. Babaca sendo babaca. Bufei.

2 dias depois...

Acordei com o meu pai me falando algo sobre ter um compromisso muito importante essa noite e precisava da minha presença. Sábado, eu não tinha nada pra fazer mesmo e estava meio brigada com umas escapadas que o Bernardo estava dando em mim, então topei na mesma hora. Me organizei, tomei café e peguei um livro para ler. Enquanto isso, fiquei ouvindo músicas calmas e relaxantes.

Por volta das 17:00 eu tomei outro banho e comecei a me produzir. Mandei uma mensagem dizendo que iria passar a noite com o meu pai, mas Bernardo nem se quer respondeu. Eu estava nervosa com ele, mas não queria que isso estragasse meu humor para a noite.

Coloquei um vestidinho solto preto, um saltinho baixo e fechei com um delineado e batom rosinha claro. Peguei minha bolsa e tranquei o apartamento, entrando no carro eu deixei minha bolsa no banco de trás e dei a partida indo para a casa do meu pai.

Cheguei lá e todos estavam prontos. Saímos para o tal evento que era de uma empresa que meu pai estava se envolvendo (a respeito de negócios), e a festa estava legal até, mas eu ainda estava nervosa com o Bernardo e não conseguia tirar isso da minha mente até que eu decidi ir no banheiro, e chegando lá eu me senti mal com a insegurança que rodava na minha mente sem parar. Aquilo era tão ridículo, mas fazia tanto sentido que decidi ir embora.

Avisei meu pai que não estava passando muito bem e ele no mesmo instante quis me levar, mas eu estava bem o suficiente para ir sozinha. Me despedi, agradeci e peguei meu carro. Chegando em casa, tentei abrir a porta e parecia ter algo de errado. Tentei duas, três vezes e nada. Não tinha bebido e nem nada, então era impossível eu estar bêbada ou qualquer coisa parecia para não conseguir girar uma chave na fechadura. Tentei mais uma vez e deu certo. 

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