32 - passe de mágica, ou quase isso

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"Amor da minha vida, não me deixe. Você roubou meu amor e agora me abandona... Amor da minha vida, você não percebe? Me devolva, me devolva. Não me tire isso, porque você não sabe o que significa para mim." Love Of My Life - Queen.


Eu adoro o México com todo o meu coração

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Eu adoro o México com todo o meu coração. Talvez seja a conexão que sinto com esse lugar ou algo do tipo, lembro de ter vindo aqui no meu aniversário de doze anos, logo após uma festa surpresa com um bolo enorme Gladys sorriu pra mim e perguntou "O que vai querer de presente, querida?" Meus tios esperavam que uma criança pedisse qualquer coisa mas ainda acabei os surpreendendo, corri subindo as escadas e desci com um globo terrestre em mãos, girei e apontei o dedo que parou em cima do México, foi uma viagem incrível aquele ano, Jughead "aprendeu" a falar espanhol usando um dicionário e ensinou várias palavras erradas para o meu tio.

O dia amanheceu frio mas não impediria minha visita às Pirâmides de Teotihuacán. Estima-se  que Teotihuacán. foi fundada por volta do século 2 a.C, e abandonada nove séculos depois. Nada se sabe sobre a civilização que a criou, já que deixou poucos vestígios na história mas calculam que em seu auge abrigou mais de duzentas mil pessoas! Os Astecas já encontraram a cidade em ruínas e foi considerado por eles um centro místico e espiritual. Era isso que eu estava buscando no momento, precisava de um pouquinho de paz.

Aluguei um carro no momento que cheguei na cidade, assim seria mais fácil não precisar usar celular, após dirigir até Teotihuacán o estaciono e começo a andar pelo local, o silêncio é majestoso por mais que haja um burburinho, algumas pessoas já andam por aqui observando os detalhes como eu, casais de mãos dadas em viagens românticas, famílias com crianças pequenas passando protetor solar, um homem anda solitário fotografando momentos aqui e ali, caminho respirando o ar fresco em direção as pirâmides do Sol, pareço uma criança fascinada por toda aquela cultura, mais um passo e outro, estou quase chegando...

Bam! – Me distraio e esbarro em uma moça, sua bolsa cai no chão com a colisão.

— Opa! Calma aí, apressadinha! – Ela diz e eu fico corada de vergonha.

— Me desculpa, eu não te vi... Desculpa!

—Tudo bem, tá tudo bem. – A garota dá risada e pega a bolsa do chão dando leves batidas para limpá-la — É normal se perder na paisagem.

— Você trabalha aqui? – Isso era um pouco óbvio de se constatar, não que ela usasse um crachá (porque ela não usava) mas estava vestindo tênis de corrida e roupas esportivas demais pra um visitante, sem contar no rabo de cavalo bem no topo de sua cabeça.

— Sim! Muito prazer, me chamo Polly. – Ela responde estendendo a mão com um pouco de areia mas eu cumprimento mesmo assim. — E você?

— Toni, Toni Topaz.

— Você é turista, não é?

— Uhum, e você também não parece ser daqui. – Digo analisando alguns traços da garota, seu sotaque também é notável.

By Blood - ChoniOnde histórias criam vida. Descubra agora