irresistível [adjetivo]
1. a cuja força ou sedução não há como resistir.
2. que não se pode suster ou dominar; irreprimível.
"Riverdale é uma cidade sem muitos incidentes, o que ninguém sabia é que nela residiam duas máfias especializadas em roubos...
"Erram tanto o que suspeita demais quanto o que demais confia." Denis Diderot
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Estava passando as fotos que minha mãe me enviou do Caribe de um lado para o outro, consegui notar que a praia estava tão linda quanto conseguia me lembrar, o sol no alto do céu não parecia queimar, apenas servia como uma ótima iluminação nas fotos em que meus pais sorriam de mãos dadas junto ao mar. Me pego pensando em quanto invejo os dois, por terem alguém que amam tanto, alguém em que confiam e podem se apoiar, sinto falta de estar com alguém... mas passa rapidinho.
Escuto o barulho dos saltos finos de Veronica no corredor e sei que ela vai entrar sem bater. Dito e feito.
— Hey C, está dormindo?
— Não, por que?
— Quer champanhe? – Ela pergunta já me oferecendo uma taça cheia de bebida.
— Okay – digo enquanto me sento, colocando uma almofada de lado — O que aconteceu?
— Eu disse que ela ia desconfiar. – Reggie diz, também entrando em meu quarto, levanto minha sobrancelha confusa.
— O que aconteceu, Lodge?
— Calma, maluca! – Mais uma vez ela me oferece a taça de bebida e eu resolvo pegar de uma vez. — Betty acabou de ligar, a reunião amanhã que seria no hotel vai ter que ser na sede do Southside Serpents.
— O quê? Eles querem me matar de raiva, só pode! Por que essa mudança? – Digo e bebo todo o champanhe em um gole.
Reggie se adianta e responde:
— De acordo com a ligação, a Toni Topaz está machucada e não pode sair por ordens médicas, algo do tipo.
— Machucada? Como assim?
— Ih, tá preocupadinha Blossom? – Veronica fala rindo.
— Não seja ridícula Lodge, é só curiosidade.
— Betty não deu detalhes, mas foi algo com aquela gangue de traficantes, esqueci o nome deles...
— Ghoulies – Reggie informa e Veronica bate palmas concordando.
— Exato, houve uma briga e ela acabou levando uma facada na perna, está bem mas o médico mandou ela repousar.
— Certo – me levanto e vou até Veronica pegando a taça cheia de suas mãos — Como o anjo que sou irei me submeter a entrar naquele ninho de cobras.
— Você não tem jeito, Blossom.
— É, eu sei.
[...]
A noite já caiu faz um tempo, estou terminando de me arrumar quando Veronica entra em meu quarto sem bater, acompanhada por Kevin, estou pensando seriamente em mandar retirar a porta do quarto já que ela não serve pra nada.
