Já estava em frente a porta do quarto dele. Não sabia exatamente o que fazer e minha mente por um momento cogitou desistir, mas eu lembrei da minha mãe. Bati na porta. Nada. Bati de novo, mais forte e ele não demorou pra abrir só uma fresta. Arregalei de leve os olhos quando percebi que ele tinha acabado de tomar banho. Seu cabelo estava molhado e só a toalha na cintura cobria lá. Ele estava só de toalha. Na minha frente. Não consegui deixar de passar os olhos por seu corpo, era definido, tinha alguns músculos mas não era trincado. Disfarcei, acho que não adiantou, já que ele sorriu de lado. Filho da puta.
— Hm... Oi. Minha mãe vai pediu pra eu te mostrar a cidade.
— Oi, irmãzinha. Me espera lá embaixo. — Ele disse antes de fechar a porta. Semicerrei os olhos pelo apelido e desci.Fiquei sentada no sofá, o esperando e ele desceu rapidamente.
— Isso é necessário? — Finn fala, revirando os olhos.
— Acredite, eu não queria estar aqui, estou pela minha mãe. Então, por favor, colabora. — Eu digo, me levantando. Ele novamente revira os olhos, bufando.
Saio pela porta, ele vem atrás de mim e ali começamos o "tour".— Estou cansado. Podemos parar em algum lugar? — Finn diz, depois de eu mostrar quase todos os lugares importantes daquela cidade.
— Tá. Vou te levar a uma cafeteria que eu sempre vou. — Dito isso, eu o guio até o lugar.O sininho toca quando entramos pela porta e sentamos em uma mesa qualquer. Ele estava de frente pra mim.
Logo, um garçom vem até nós, peço um cappuccino e Finn só um café. O moço anotou os pedidos e se retirou.
— E aí? Gostou da cidade?
— Aham. — O cacheado disse, simples.
— O que gostou mais?
— Não sei. Talvez a balada.
— Ah.
E ficamos em silêncio até os pedidos chegarem. Terminamos de tomar as bebidas quentes e saímos dali.
Não aguentava mais o silêncio, ele parecia não se incomodar, mas eu estava quase morrendo.
— Então... De onde você é? Digo, onde você morava antes de ir lá pra casa?
— Eu nasci no Canadá. Mas me mudei pro Texas há uns três anos.
— Ah, sim. Seus pais são separados há quanto tempo?
— Você fala demais, sabia? — Ele esbravejou. Aquilo não devia me machucar vindo de um estranho babaca e que eu sabia que era um babaca. Mas porquê machucou tanto? Fiquei calada até chegarmos em casa. Não trocamos uma palavra mais. Entrei em casa antes dele, com pressa e subi para o meu quarto, trancando a porta dele.
Tomei um banho, coloquei meu pijama e fiquei no computador um tempo, até a hora do jantar.
Desci, todos já estavam lá. Me sentei na mesa e comecei a comer. Tive que responder perguntas como "como foi o dia de vocês" e derivados da minha mãe e sempre respondia com palavras do tipo "ótimo", mas adivinhem, não foi ótimo.
Terminei de comer e subi novamente.
Coloquei algum filme e fiquei ali, no conforto da minha cama.Já deviam ser umas meia-noite, quando a sede me bate. Pauso o filme e desço para o primeiro andar para pegar água. Pego um copo grande e o encho até a boca. Bebo um gole, e algo no chão me chama a atenção. Era um... Cigarro? Deixo o copo na bancada e pego o objeto cilíndrico. Era um cigarro, não estava usado. Como se alguém tivesse indo pegar um dentro da caixa e deixado cair esse. Estranho. Minha mãe não fuma. Eric fumava? ... Finn fumava? O que seja lá quem for estava fazendo na cozinha fumando uma hora daquelas?! Jogo o cigarro fora e pego o copo de cima da bancada. Subo novamente, olhando o quarto no fim do corredor da minha mãe e de Eric, que a porta ficava com uma fresta aberta por causa de Ava. Se ela tivesse um pesadelo ou algo assim ela entraria facilmente, mesmo que ela sempre fosse me procurar quando tinha medo, não a minha mãe. Enfim, eles dois estavam ali, já dormindo. Só me restava o outro. A porta do quarto de Finn estava fechada. Eu não queria abrir, mas minha curiosidade venceu. Abri lentamente a porta, não estava trancada. E não tinha ninguém. Finn tinha saído, o cigarro era dele. Fechei novamente a porta e entrei em meu quarto, me sentindo uma idiota por ter parecido uma psicopata que me importava com a vida dele. Eu não me importava. Foda-se ele.
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olá, seres humanos. essa é minha segunda fanfic, mas mesmo assim eu peço paciência. peço também pra que interajam, comentem tudo! vai me motivar bastante. se vcs gostarem e quiserem divulgar também... :)
vou tentar postar duas vezes por semana.
é isso, beijos
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my stepbrother | fillie
FanfictionOnde a vida de Millie Bobby Brown muda quando o namorado de sua mãe vem morar em sua casa com seu filho, Finn Wolfhard, um bad boy inconsequente. E seu maior desafio vai ser conviver com um menino que ela odiava. Ou pensava odiar.