my stepbrother | fillie

𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖷𝖨𝖵

Chegamos em casa ás seis e eu nem parei pra pensar na minha mãe. Egoísta? Sim, admito, mas era um momento tão bom, tão único que eu nem parei pra pensar nas consequências. Só quando cheguei perto de casa comecei a ficar aflita sobre isso e Finn não deixava de rir um pouco, mas ainda tentava me acalmar.
Cheguei a porta de casa, mas ela se abriu antes que eu pudesse, minha mãe estava do outro lado, com uma cara desesperada, de poucos amigos.
— Millie Bobby Brown, onde você estava?? — Seu tom era bravo mas ela me abraçou. — Fiquei tão preocupada!! O que houve?
— Mãe, calma. — Me solto dela e Finn passa por nós.
— Calma?! Como "calma", Millie?! Onde vocês dois estavam?
— Tivemos um trabalho pra fazer e eu acabei esquecendo, se acalma, por favor, não vai acontecer de novo, eu prometo. — Minto. Vejo Finn rindo e negando com a cabeça atrás dela, antes de subir as escadas.
— Que trabalho é esse?! Tem ideia de que horas são?!

E depois de ouvir meia hora de sermão da minha mãe, consegui fazer com que ela acreditasse na mentira, mas não consegui a convencer de não me dar um castigo. Uma semana sem sair e sem Sadie e Noah aqui, não vai ser tão difícil agora que eu e Finn estávamos mais... próximos.
Subi para o meu quarto e fui direto tomar banho, eu estava com areia até dentro do sutiã, não me pergunte como ela foi parar ali.
Fico um bom tempo dentro do banheiro e quando acabo, saio.
Me assustei quando vi um ser sentado em cima da minha cama, segurando um livro meu na mão.
— O que você...
Ele repara minha presença e me olha, eu, todavia, estava só de toalha. Na frente dele. De novo.
— Deja vú... — Ele comenta. Reviro os olhos.
— Sai daqui, o que tá fazendo? Já pensou no que minha mãe pensaria se vê você entrando aqui?!
— Não, o que ela pensaria? — Cretino. Reviro novamente as orbes, pois é, peguei essa mania quando conheci ele. — A Seleção? Quantos romances você lê? — Ele pergunta, olhando para a capa do livro na sua mão.
— Hmm, por que você não tenta adivinhar fora do meu quarto?! — Digo, o empurrando. Ele me olha com deboche.
— Nah. — Bufo.
— Qual é, Finn, sério...
— Tá bom, tá bom, estressadinha. — O encaro, séria. — Só vim dizer que tenho todos os filmes de Harry Potter alugados, nós podemos ver depois do jantar.
— Todos os filmes? Tipo, ficar acordada até tarde?
— Sim, ou você tem horário pra dormir? — Ele me zoa e eu faço uma careta.
— Não, idiota, mas e a escola?
— Fala que tá doente.
— Ah, claro, Wolfhard eu já estou de castigo.
— Você não vai sair de casa, Mills. Se dá só isso de liberdade, você se cobra demais, depois tudo vai voltar ao normal de qualquer maneira. — Penso por um momento, ele estava certo, era só hoje/ amanhã, depois minha vida "certinha" ia voltar... né? — Te espero depois do jantar lá embaixo.
Ele diz e sai do quarto.

O jantar foi desconfortável, minha mãe ainda estava meio chateada mas Eric parecia não se importar, era como se Finn fizesse isso sempre. Não duvidava nem um pouco.

Depois, lá estava eu, descendo as escadas, indo para a sala onde ele me esperava, o que está acontecendo comigo?! Era como se ele me puxasse, era inevitável.
— Decidiu vir? — Ele zomba.
— Coloca logo antes que eu me arrependa. — Sento ao lado dele no sofá e ele começa com, obviamente, A pedra filosofal. Ela acaba e Finn imediatamente coloca A câmara secreta, e quando o finalizamos já estou com sono. O prisioneiro de Azkaban é o próximo e meu preferido, coincidentemente o dele também, fico empolgada.
— Não vou aguentar ver todos os filmes. — Aviso, bocejando quando os créditos começam a descer.
— Vamos até onde você conseguir, tá? — Aceno com a cabeça e O cálice de fogo começa a rodar, termina mais rápido que eu percebi.
Na metade de A ordem da fênix me vi deitada no peito dele. Era tão confortável... agora ele estava com o braço ao redor do meu ombro e eu estava encolhida.
— É estranho te ver tão vulnerável. — Ele sussurra e eu arrepio involuntariamente.
— Não se acostume. — Falo também baixinho e ele me aconchega mais em seus braços. Eu queria fechar meus olhos, eles estavam pesados e, de repente, caem.

Na manhã seguinte, acordei no meu quarto com minha mãe me sacudindo. Acabei falando que estava doente e faltei a aula.

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capítulo curto, eu sei, mas cheio de boiolagem do jeito q vcs gostam. não quero ninguém falando que eu influencio mentir q tá doente pra não ir pra escola e a matar aula, não façam isso, vão pra escola bonitinhos pra terem um futuro, caralho.
não esqueçam de votar!!! <3