Night At The Tavern.

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- Imagine, Creevey. Uma cabana rústica, minha última caça assando no fogo, crianças adoráveis correndo a nossa volta e minha amada massageando meus pés cansados... Mas o que a Hermione diz? - Falava Cormac McLaggen extremamente amargurado, enquanto distraia as mãos com um pequeno punhal. - "Eu nunca me casarei com você, Cormac...". Quem ela pensa que é?! Ela está brincando com o homem errado! Ninguém diz "não." para um McLaggen!

Fazia dois dias que McLaggen não via Hermione. Tinha decidido dar um tempo para a jovem refletir na tolice que havia sido a recusa de sua proposta e voltasse correndo para os braços fortes do caçador. Entretanto, não aconteceu. Assim, o rapaz foi atrás da moça no segundo dia, para persuadi-la novamente, mas não a encontrou em lugar nenhum. De certo tinha partido atrás do pai louco para participar daquela feira de loucos na cidade vizinha.

- Você sabe, existem outras garotas. - Comentou Colins gesticulando na direção do trio de jovens que estavam quase babando com a visão do caçador, era Lavander e as gêmeas Patil.. Entretanto McLaggan apenas bufou desdenhoso com a possibilidade.

- Um grande caçador não desperdiça seu tempo com coelhos. - Afirmou, fazendo uma clara alusão aos adornos de cabeça infantis das jovens.

- Não me conformo em vê-lo assim, velho amigo! Tão para baixo, deprimido e desanimado. - Continuou o menor. Apesar que, irritado fosse uma descrição melhor, considerando que, o outro em fúria acabava de arremessado o punhal no outro lado da taverna o cravando no coração de um cervo pintado na parede. Tirando, automaticamente, exclamações assustadas dos outros que ali estavam e direcionaram sua atenção para a dupla que não conversava discretamente. - Ninguém nessa cidade é tão respeitado. E todos os carras aqui adorariam ser você, Cormac! Mesmo com toda essa tensão. Você é o favorito de todos! - Continuava Creevey tentando consolar o amigo. - Todos se inspiram em você, e não é difícil perceber o porquê!

Colins agora fazia mais um discurso público sobre as qualidades do amigo, do que uma conversa privada para consolá-lo. Gesticulava abertamente e pedia a concordância dos outros que estavam em volta, inadvertidamente passando moedas aqui e ali, para os bajuladores e músicos.

- Ninguém é tão habilidoso como o Cormac! - Afirmou alto.

- Não! - Respondiam os outros enquanto os músicos tocavam uma música rápida e animada transformando o discurso numa verdadeira canção.

- Ninguém é tão rápido como o Cormac!

- Não!

- Ninguém tem o pescoço mais grosso que o Cormac! - Colins agora estava em cima de uma das longas mesas falando com todos.

- Não! - Continuavam a cantar os bêbados em concordância enquanto riam e brindavam com as canecas cheias.

- Não há um homem na cidade tão musculoso quanto você!

- Um modelo de perfeição! - Cantarolaram as damas se abanando.

- Pergunte ao Tom, Dick ou Stanley. No time de quem eles preferem estar? - Continuou Creevey piscando para os outros três. - Quem joga... - Gesticulou o menor esperando que os outros o completassem.

- Dardos como Cormac?! - Gritaram os três.

- Isso! Quem quebra...

- Corações como Cormac?!

- Ninguém é mais extraordinário que o Cormac, - Continuou após passar mais moedas para os outros três rapazes.

- Sim! Como um espécime eu sou intimidante! - Gabou-se, McLaggem, entrando na onda do amigo.

- Sim, esse Cormac é demais! - Afirmaram todos altos e alegres.

- Na praça ou na rua?

- Cormac é o melhor e o resto e fichinha!

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