- Quem quer panquecas? - Pergunto da cozinha, Handong e Siyeon entram no cômodo e se sentaram na mesa. Suas expressões tristes denunciavam a saudade que tinham da Yoo. – Gente, ela foi para casa. Ela está bem, está feliz e recebendo carinho de sua família.
- Você está dizendo que a gente não era uma família antes? – Siyeon perguntou com um bico no rosto, seus olhos brilhando com lágrimas sendo formadas.
- Não não, quer dizer. Sim, eramos uma família feliz, mas Yoo já tinha pais. Não podíamos separar ela, vocês prometeram que deixaria ela ir se ela tivesse donos. – Coloco algumas panquecas nos seus pratos e no meu também me preparando para comer.
- Eu quero brincar com ela. – Handong diz e eu tive que suspirar, aturar essas duas vai ser complicado agora.
- Calma bebes, Bora prometeu que podemos visitar ela sempre que quisermos. – Handong faz um bico que nem Siyeon.
- Mas eu to com tanta saudade, parece que faz anos que eu não vejo aquela cadelinha pulando e dormindo pela casa. – Siyeon diz cutucando as panquecas com o garfo.
- Siyeon..... Yoo foi para casa ontem. – Comento me segurando para não desistir do dia e voltar a dormir. – O que acham de um passeio?
- Não posso, tenho um trabalho terminar e postar amanhã. – Handong suspira enquanto come um pedaço de panqueca.
- Eu estou dentro, mas não quero ir pro parque, me lembra a Yoo. – A morena comentou triste, mas pelo menos estava comendo.
- Não acredito que o melhor encontro que a gente teve você só lembra da Yoo – Faço um bico e um expressão triste toma conta do meu rosto, Siyeon olha para mim como se percebesse a cagada que fez.
- Não meu bebê, logico que você é a primeira que passa na minha cabeça quando eu me lembro do parque. – Ela tentou se explicar segurando em minha mão e Dongie tentava esconder risada ao ver a morena se dar mal.
- Eu deveria te fantasiar de dálmata, dar para a Bora e ficar com a Yoo. Ela com certeza iria pensar em mim primeiro. – Cruzo os braços e faço uma cara brava. Siyeon se levanta e me abraça por trás me dando beijos no pescoço exposto já que eu estava de cabelo preso.
- Minjiiiii, eu penso em você toda hora. A Yoo nunca escreveria uma música para você – Ela diz e Handong pega o prato de panquecas e vai comer na sala alegando que não queria pegar diabetes dizendo que estávamos mais doces do que a própria calda de panquecas . – Vamos pro cinema, que tal?
- Eu posso comer balas de ursinho? – Pergunto com um sorrisinho de canto.
- Pode, a gente fica de mão dada, abraçada. Você pode até me comer no cinema o que acha? – Siyeon abriu um sorriso malicioso e eu quase me engasguei com a comida. – Isso é um sim pelo visto.
Ela me deu um beijo na bochecha e saiu saltitando falando para que eu me arrumasse logo. Sinceramente, como Siyeon consegue ser tão autoritária, mas tão neném? A dualidade dela me assusta mesmo depois de anos de convivência.
Levanto-me da cadeira e lavo a louça do café, guardando tudo em seu devido lugar e vou para o meu quarto. Tomo um banho morno e rápido, lavando o corpo e os cabelos e saindo do banheiro com a toalha em volta do corpo para dar de cara com Siyeon sentada na minha cama e já devidamente pronta.
- Você está linda. – Ela diz com um sorriso de canto se levantando da cama e se aproximando de mim.
- Eu não estou vestindo nada e ainda nem coloquei maquiagem. – Digo enrolando meus braços por seu pescoço e apoiando minha testa na sua.
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Dog Days
Hayran KurguMeu nome é Kim Minji, sou uma estudante do último ano de veterinária. Eu queria na verdade ser cantora, porém infelizmente eu tenho pais muito rígidos que decidiram que música não tem futuro então cá estou eu, não tenho nada contra veterinária, mas...