0.1 - SINUCA

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xX Olá gente, pra quem não me conhece sou a LW. Espero que vcs curtam a história e a proposta dela logo de início. Sintam-se a vontade para comentar e votar porque fortalece meu trabalho, obrigada por dar uma chance a esta história <3 Boa leitura Xx

PLAYLIST>>  https://open.spotify.com/playlist/2JOCU52VOnrZBHk9CSmGbW?si=_yVO0aGXR4S7Z6ahmwB08g

Capítulo idealizado: 09/02/2020
Capítulo postado: 06/03/2020
Capítulo Revisado: 14/02/2021

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HARLEY QUINZEL

Estou completamente na merda. 

Saí praticamente correndo do beco onde se encontrava a máfia, sem rumo, esperando alguém dar bobeira na rua. Olhei o relógio, vinte e três horas. Éramos eu e minha Desert Eagle contra tudo e todos agora. 

A noite estava congelante, as nuvens anunciavam uma tempestade vindo. Suspirei pesado, se eu não saísse logo da rua essa hora, o alvo acabaria se tornando eu. Pressa era tudo que eu não queria ter agora. Roubar um carro não era bem algo que eu esperava ser fácil de uma hora pra outra.

Achei que o término com o Coringa fosse algo que ele aceitaria mais fácil visto que toda hora ele me traia com alguma puta de esquina ou stripper qualquer. Porém, vendo os diversos preços da minha cabeça pela cidade, claramente eu estava errada. 

Agora todos os bandidos de Gotham estão só esperando eu falhar com a última missão que meu querido ex me destinou para acabar comigo. 

O acordo era simples: se eu conseguisse a grana no tempo que ele deu, estávamos os quites, eu continuaria intocável. Senão, os outros poderosos de Gotham podiam fazer o que quiser comigo e ele também... Eu devia muito, mas muito dinheiro mesmo, a todos. Resultado do meu abuso de poder como Rainha de Gotham. Agora que não sou mais, sou apenas mais uma criminosa. Sozinha e completamente vulnerável.

Precisava de trinta mil em dinheiro vivo para até o final da tarde de amanhã. 

Comecei a caminhar em direção as ruas mais sombrias de Gotham. Perto daqui ficavam vários locais que gente rica frequentava, já assaltei muito por aqui. Entretanto, hoje tinha que ser perfeito, não dava para errar ou perder tempo por aqui. O frio já estava desconfortável, coloquei as mãos dentro do casaco de couro procurando algum calor. Olhei de um lado para outro a rua e nada, ninguém aparecia. Bufei irritada. Batia os pés no chão em impaciência e acabei lembrando como toda essa situação começou.

Não que eu não soubesse como dar um jeito nisso. Roubar era algo que eu estava familiarizada desde os oito anos de idade para poder comer, porque a porra do meu "pai" estava ocupado demais vendo televisão e se entupindo de cerveja o dia inteiro. Cada vez mais aprimorei minha habilidade de mão leve. 

Mas nunca consegui fazer um roubo com uma quantidade tão grande de dinheiro.

Minha família nunca foi do tipo amorosa comigo. Minha mãe sofria agressões por causa daquele monstro... até que um dia eu não aguentei e revidei. A pancada que dei nele com uma garrafa de bebida foi tão forte que ele morreu minutos depois. Minha mãe surtou e me expulsou de casa. 

O que eu estava esperando dela era ao menos um "vamos ficar bem, filha" ou "não foi culpa sua". Pelo contrário, ela parecia estar mais ferida com a morte da pessoa que a abusava todo santo dia do que com a própria filha de doze anos que sofria com pancadas quase sempre. 

Sequestro Relâmpago - HarlivyOnde histórias criam vida. Descubra agora