Sequestro Relâmpago - Harlivy

0.8 - O JOGO VIROU

xX Gente, então, o que vocês estão achando da história? Como vocês estão? Espero que todos bem e sem corona. Esse vírus é uma porra mesmo. Enfim. Estou passando pra atualizar e dizer que irei postar o máximo que conseguir nessas semanas de "quarentena" em casa. Boa leitura, bjos <3 Xx

ReLóGio: 04Hrs 35 min                     Prazo até a entrega do dinheiro = 14 horas e 25 min.

TIC.TAC. TIC.TAC.

TIC.TAC. TIC.TAC.

HARLEY

- Para! melhor não brincar com isso, Pamela - eu disse rindo divertida tentando disfarçar meu nervosismo. Vesti-me com uma rapidez impressionante. Ela saiu do carro e a acompanhei.

Acho bem difícil a patricinha saber como usar uma arma, mas pra minha surpresa ela destravou e engoli em seco. 

Desfiz o sorriso. 

- Acha que não iria aprender a usar uma arma com você ameaçando-me o tempo inteiro com ela? - ela disse sorrindo vitoriosa acertando meus pensamentos, emburrei a cara - É ruim, não é? Ser feita de refém - ela disse com raiva na voz e a fitei intensamente, séria.

- Pamela, me dê a droga da arma - disse autoritária estendendo a mão e tentando pegar o objeto de suas mãos.

- Se tentar pegar de novo eu atiro - ela gritou irada e suspirei.

- Você não teria coragem! - respondi entre os dentes - me dá essa porra! - respondi gritando. Ela atirou pra cima no meio da rua desesperada em mostrar autoridade - Está louca? Quer que nos encontrem? Iniciar um tiroteio de gangues? - gritei em discórdia. Meu Deus, essa mulher é maluca. 

Estávamos num morro não muito amigável de Gotham. Eu realmente estava nervosa com essa situação, se um houvesse um tiroteio ali, estaríamos mortas. Fora que precisávamos do carro inteiro para vendê-lo daqui a algumas horas, eram quatro e meia da manhã. Ainda tinha esperanças de achar alguém na OLX.

- Me dá as chaves, Harley! - ela pronunciou apontando pra mim. Arregalei os olhos, seus dedos estavam apertando a arma demais.

- Abaixa isso, Pamela - pedi com mais cautela. Ela não obedeceu. 

Peguei lentamente as chaves do bolso e coloquei a mostra balançando-a. Ela olhou as chaves e depois a mim pensando no que fazer.

- Estende a mão com as chaves, devagar! - ordenou segurando a arma com as duas mãos. Suspirei e fiz o que ela pedi atentamente esperando-a vacilar. 

Pensei rápido. Passei as chaves pra outra mão. Estendi pausadamente a mão esquerda com a chave, ela era destra. Como a chave estava na minha mão esquerda ela pegaria com a direita dela, ficando com a arma na mão pouco usada. 

Ela fez exatamente o que previ e quando ela iria pegar a chave puxei rapidamente de volta e em um movimento rápido, girei nossos corpos a empurrando e pressionando-a até o carro erguendo sua mão com a arma pra cima. A arma caiu no capô.

Prendi ela contra meu corpo enquanto ela tentava lutar me socando e se debatendo, sem sucesso. Tentou me ajoelhar, mas me defendi com as pernas. 

- Parou! PARA! -  disse prendendo seus pulsos contra o carro. Ela me fitou em fúria. 

Se ela soubesse o quanto eu estava cansada desses joguinhos dela, dos seus planos idiotas... Seria mais fácil ter sequestrado alguém com temperamento menos forte. Suspirei.