Sequestro Relâmpago - Harlivy

4.0 - EPÍLOGO

E como comemoração aos 6 meses de produção da fic,  finalmente chegamos amores <3 nem acredito! Essa foi uma das fics mais divertidas que eu já escrevi, espero que tenham gostado, deixem seu feedback aqui pra eu ler <3 Vocês são incríveis, obrigada pelo apoio e pela paciência. Continuem acompanhando para saber das histórias futuras, até jajá pessoal. Curtam esse fimzinho e por fim, uma ótima leitura para todos <3 Xx

OBS é aconselhável terem um paninho para as lágrimas  :')

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Narradora PDV

- Amor, atende à porta pra mim, por favor? O Davi não para de correr!

A voz da ruiva ecoou por toda a casa, procurando por sua esposa desesperadamente já que a campainha estava tocando e ela estava bem ocupada com aqueles dois.

Beirando seus trinta anos, Pamela continuava com uma beleza de dar inveja. Seus traços estavam um pouco mais envelhecidos agora, algumas ruguinhas quase que imperceptíveis e alguns pequenos fios loiros indiciando, mas ainda assim, nada demais, não era como isso fosse alterar deixando menos linda. 

Estava vestida em seu blazer - bem arrumado e impecável - e perfumada como de costume, pronta para sair rumo à sua empresa, sim sua PRÓPRIA empresa. Moravam em Londres agora devido aos avanços da sua filial. Harley também não estava muito para trás em questão de buscar ue depois de ter cumprido todas as penas remanescentes, resolveu voltar estudar.

Porém, dessa vez, estava se formando em direito. Ironia do destino, não?

A ruiva tinha a caçulinha Lucy em seus braços - filha de sangue de ambas por meio da inseminação artificial - e perseguia o pequeno ruivo pestinha: Davi - adotado há alguns meses -  que corria e gritava pelo meio da casa, divertido com a situação. Pamela por mais que gostasse de brincar com seus filhos, estava atrasada para o trabalho.

E a campainha tocou mais uma vez.

- Só um minuto, já estou indo! 

 E então Harley finalmente apareceu na sala com um coque mal feito e com a roupa suja de farinha e massa. Assim como sua esposa, continuava com sua beleza jovial e nesse momento estava tão animada com o Natal que preparava um bolo de morango como sobremesa principal daquela data, tão especial.

Bem, na realidade, estava aprendendo a cozinhar ainda, já que sua última tentativa o bolo saiu completamente queimado e tiveram que tirar a primeira camada para poder comer, mas isso não vinha ao caso agora. O som da campainha foi escutado novamente.

- Já vai! - a loira gritou novamente, um pouco mais irritada, e limpou mais ou menos as mãos num pano de prato qualquer indo em direção à porta, abrindo-a.

A carranca logo foi substituída por um rosto iluminado.

- Selina! Bruce! Entrem! - saudou a loira com um sorriso genuíno e surpreso - Como vocês estão?! Quanto tempo não os vejo! Eu só não abraço vocês porque... estão vendo, não é? - ela gesticulou com as mãos sujas, o traje cheio de farinha.

Eles assentiram sorrindo compreendendo e adentraram a casa. Olhando-a com cautela, era um lugar muito bonito, tinha um jardim grande nos fundos para que as crianças pudessem se divertir. Era fácil saber disso porque a grama verdinha clara podia ser vista facilmente através das paredes de vidro alguns metros bem à frente, colaborando para um ar moderno mesmo em meio a rusticidade que havia na casa com seus pisos de madeira lustrada.