1.8 - PERSEGUIÇÃO

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xX Simmmm eis que a fic vai ter supercorp sem nem ser sobre supercorp KKKKKKKKK o que vocês acharam? a ideia veio do nada pra mim, pensei por que não? ksksksksk Esse cap é especial porque ele tem bastante política envolvida, eu queria por um pouco disso aqui, porque minha inspiração pra Gotham é o Brasil. E em ambos existem injustiças. Leiam com atenção e comentem, espero que se divirtam com os próximos caps <3 boa leitura Xx


HERA

Não entendi nada ao ver a Harley pegar na arma. Alternei minha visão entre ela e o trânsito que estava livre. Olhei o retrovisor e vi um homem numa moto, carregando uma arma. 

Deus, parece que não temos paz um segundo.

- Pamela, acelera e não tira o pé do acelerador, fique abaixada- ela avisou engatilhando a arma. 

- O que você vai fazer? Harley o que vai fazer? - perguntei desesperada vendo-a abrir seu vidro do lado direito e esgueirar-se na porta, usando-a de apoio pra sentar. 

Fiz como a loira pediu e acelerei o carro, mas o homem na moto nos seguiu na mesma velocidade apontando uma arma para o lado, mirando no nosso carro, mais precisamente: em mim.

- Se vocês não pararem eu vou atirar - consegui ouvir o grito do jovem na moto. 

Ouvi ela disparar contra o cara na moto: uma, duas, três vezes, meus olhos fixos na estrada retilínea completamente desesperada com as proporções dessa situação. Era uma dose imensurável de adrenalina, assim como o medo que eu estava sentindo. Meus dedos apertavam tanto o volante que ficaram brancos. 

- Porra! - ouvi a loira gritar de dor e fitei-a brevemente, ela estava sangrando - agora não! - xingou a si mesma entrando novamente no carro e pondo a mão no ombro.

- Ai meu Deus, Harley! O que eu faço? V-você...

- Se concentra na estrada - ela disse de olhos fechados mirando pra cima. Respirou fundo e voltou até a janela. 

- Harley, pare de retrucar! - gritei vendo-a atirar de volta. 

Ela voltou a errar porque ora ele reduzia a velocidade, ora acelerava.

O homem acelerou a moto mais, ultrapassando-nos e fez um drift, um giro de 360º graus ficando de frente a nós, parado. Se eu não parasse ia matá-lo atropelado, então em um ato desesperado e de puro reflexo pisei no freio com toda a força, fazendo com que o carro parasse a centímetros dele. 

- Não, Pam! Droga - a loira disse ao meu lado.

- Desculpe, desculpe - olhei-a desesperada. Ela apertava com força o ombro e eu me sentia impotente.

O homem caminhou em nossa direção e me puxou do carro pra seus braços, fazendo-me de refém, com a arma erguida na direção da Harley. 

- O que você quer garoto? - escutei a loira pronunciar saindo do carro com a arma erguida do mesmo jeito pra ele.

- Se tivesse aceitado que isso era uma assalto, não teria acontecido isso - ele retrucou abrindo o capacete - agora é surpresa pra mim, ver duas patricinhas armadas.

A loira sorriu torto em escárnio, mas logo desfez o sorriso ao ver o homem.

- Não somos patricinhas... você me é familiar - a mulher franziu o cenho e ele apertou o braço contra o meu pescoço - o que porra pensa que está fazendo? - ela disse se aproximando e demos alguns passos pra trás. Ele apontou a arma pra minha cabeça.

- Deixe-me explicar o princípio de natureza de Gotham - respondeu divertido, havia cinismo em sua voz - os ricos mandam na cidade e quem vive na miséria continua sofrendo, trabalhando quase como escravo e migalhando por aí pra TENTAR ter uma vida melhor. Eu não senhoritas, eu pego dos ricos e dou a quem realmente precisa. 

Sequestro Relâmpago - HarlivyOnde histórias criam vida. Descubra agora