Sequestro Relâmpago - Harlivy

2.0 - FRONTEIRA

xX Oieeeee galerinha! Tudo belezita? Todos bem em casa? Espero que sim <3 queria perguntar qual pensamento vocês gostam mais de ler: o da Pam ou da Harley? hehehe :3 Se divirtam lendo, beijos e boa leitura <3 Xx

Música ON - Come Get It Bae - Pharrell Willians

HARLEY

Parei o carro como solicitado pelos policiais. Respirei fundo e olhei para o homem ao meu lado esquerdo. Estava com uma cara ranzinza de poucos amigos, bastante intimidante, mas não pra mim. Pus-me a sorrir cinicamente, era o que eu fazia de melhor.

- Bom dia - cumprimentei sorrindo. 

O cara nem sequer sorriu de volta, que falta de educação.

- Passaportes e identificação por favor - pediu rígido e seco.

Bom dia pra você também cara, credo.

Entreguei a documentação e ele fitou a nós duas com uma cara de poucos amigos. Olhou alternando entre as identificações e nossos rostos e finalmente se pronunciou. 

- Estão cruzando a fronteira para o Canadá com que finalidade senhoritas? - perguntou.

- Visitar a vó, senhor - respondi.

- Visitar a mãe, senhor - a ruiva falou ao mesmo tempo.

Olhei-a fuzilando com o olhar como se dissesse: "deixe que eu falo", ela pediu desculpas  através do olhar reprimido e arrependido. Voltei-me pra o guarda com um sorriso tão cínico que eu podia trabalhar fazendo novelas. Ele semicerrou os olhos desconfiado.

- Vamos visitar a família toda na verdade, mas é que temos apreço maior por algumas pessoas da família, sabe como é né? - respondi tranquilamente jogando-o uma pergunta casual. 

Enquanto eu aparentava firmemente estar calma, minhas mãos tremiam sob o volante.Apertando-o com força pra que não fosse perceptível meu estado de pânico. O homem não me respondeu, ao invés disso, ele me ignorou e continuou seus questionamentos irritantes.

- Se vocês são da mesma família, então porque vocês tem sobrenomes diferentes? - indagou desconfiado, nos entreolhamos rapidamente. Pamela abriu a boca como se planejasse uma resposta e fui mais rápida.

- Sou meia-irmã dela - pronunciei rapidamente sorrindo cínico - temos o mesmo pai - expliquei e ele semicerrou os olhos de novo. 

Ele chamou o amigo que estava com um cachorro policial, provavelmente pra identificar se havia drogas no carro.

- Own que fofinho - ouvi a ruiva falar observando o cachorro que latiu voraz pra ela - nossa não é mais fofo não. 

Inevitavelmente, ri com a cena. O homem pediu pra esperar e assim o fizemos. Olhei para a ruiva e ela parecia mais calma após ele ter saído. Ficamos nos olhando, trocando mensagens silenciosas como: "tá vendo, eu disse que ia ser moleza". 

Depois de algum tempo voltou e entregou as identificações de volta. 

- Por favor saiam do carro, senhoritas - pediu e engoli em seco. Olhei a ruiva e estava mais pálida que minha pele. 

- Algum problema? - perguntei franzindo o cenho, com a feição mais séria dessa vez. 

- Procedimento padrão senhoritas, por favor - ele pediu mais uma vez e obedecemos. 

Suspiramos disfarçadamente aliviadas com a resposta. O cara com o cachorro aproximou-se do carro e o animal começou a fungar para ver se encontrava alguma coisa. Era aqueles cachorros que identificavam drogas, acho.